quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Saúde pública no Brasil: Não falta dinheiro, falta vergonha

Há tempos que ouço na imprensa que é necessário o aumento do repasse da verba em saúde pública no Brasil. No congresso nacional, trava-se uma disputa grande entre os partidos para a regulamentação da emenda 29 que destina um percentual maior do PIB para financiar a área da saúde. Atualmente, segundo a ONG "contas abertas", as cifras que são gastas chegam a 71,4 bilhões de reais, o que, de fato, é um número considerável. Isso sem considerar os orçamentos estadual e municipal. A pergunta que intriga todo cidadão de bem é o porquê de tanto dinheiro e de tanta desmoralização no atendimento desse serviço essencial. Mas essa resposta, a mídia comprometida, os politicamente corretos, os leigos e os fracos não dizem. Passaremos, então, a quebrar paradigmas e a falar a realidade dos bastidores e dos porões da política. O que verdadeiramente acontece é que esse dinheiro que sai de Brasilia chega aos municípios fatiado, quebrado por passar nas mãos de alguns canalhas. A situação mais grave está nas prefeituras do interior. Longe dos grandes centros, da mídia da capital, sem tribunal de contas de verdade e com vereadores que, em sua maioria,  fazem parte do circo de corrupção, mais parecendo parasitas, além de um ministério público que se muito funciona (na teoria)  é de terça a quinta, os gestores mais parecem vampiros insaciáveis por "sangue" que por mais que tenham se fartado na vaga noite, não deixam passar um pingo vermelho que cai ao chão. As leis, feitas ou apoiadas por eles, são o sustentáculo desse marasmo de impunidade que só tende a piorar. Quanto ao povo, ele é um incômodo que devido à sua demanda diminue-se a transferência voluntária dos recursos públicos para as contas privadas. Para diminuir o barulho das ruas e das massas, adota-se a ambulançoterapia, isto é, leva-se o gado de uma fazenda para a outra porque o pasto daquele sítio já acabou e o gestor não vai mais plantar quando se pode comer na fazenda ao lado além de transferir mais alguns litros de sangue para os bancos. Mas esses bancos não são os bancos de sangue mesmo, porque lá há doação. Aqui neste circo desvendado pelo blog existe assalto à mão desarmada mesmo e tudo de maneira sustentada pela democracia que temos. A tendência é só piorar: acreditem. Tudo isso acontece majoritariamente no querido estado de Rondônia, do outro lado do país...