domingo, 30 de outubro de 2011

EXISTE UM LADO DITADOR DENTRO DE NÓS

NOTA DO BLOG:
Sempre que somos contrariados, temos como premissa a ideia de nos sentirmos ofendidos e ultrajados. É justamente o espírito democrático que faz com que aceitemos ou ao menos respeitemos a contrariedade. Os bons argumentadores buscarão sempre convencer o outro de que têm razão, de que sua ideia é a melhor, se for isso mesmo que se deseje alcançar. Mas, em se tratando de política, a tendência natural é a perseguição, é o inconformismo pela diversidade e pela opinião contrária que fuja dos interesses pessoais de quem está no poder. São inúmeros casos por todo o país de representantes do povo que governam "apenas" ou "predominantemente" para quem os aplaude, quem os louva ou simplesmente para quem votou nestes. Se souber que é um eleitor que não votou nele, começa então a perseguição feroz, independente de democracia, república, cristianismo, amor ao próximo. Alegam que o dinheiro do povo é deles, que o povo deve favor, como se fossem os donos daquilo. Estariamos mentindo? sendo caluniosos? ALGUM leitor-babaca anônimo certamente dirá que sim. O que vale é massacrar, humilhar e convencer pelo cabresto. Há também as perseguições-light, ou seja, os que ficam nos bastidores e nos porões. Leiam o que o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) disse em entrevista essa semana:

O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, diz que foi perseguido pelo ex-governador José Serra e que, por isso, trocou o PSDB pelo PSB. Sempre conciliador, Chalita adota um tom mais duro quando vai se referir ao tucano, a quem atribui um suposto retrocesso nas políticas educacionais no Estado. Senti que não havia mais espaço no PSDB para continuar o trabalho que eu estava desenvolvendo. Me senti perseguido por ele [Serra] e não queria apoiá-lo para a Presidência da República. Fui absolutamente autêntico e verdadeiro, declarou. Ele atribui a suposta perseguição ao fato de ter apoiado Geraldo Alckmin na disputa interna pela candidatura à Presidência, em 2006. Todo o projeto educacional que a gente construiu em São Paulo, que era sólido, o Serra acabou com isso. Começou a perseguir professores, as greves voltaram, e eu ficava incomodado com isso. O peemedebista reconhece que é ruim trocar de partido com tanta frequência: em três anos, ele passou por PSDB, PSB e PMDB. Mas diz que está feliz na nova sigla e assegura que sua pré-candidatura não será moeda de troca do partido numa negociação com o PT de Lula e Dilma. São dois partidos que fazem parte de uma aliança nacional, comungam dos mesmos ideais, mas não há como pedir que o PMDB, que é o maior partido do Brasil, não tenha candidato na maior cidade do Brasil, afirmou. Para ele, o partido vive um novo momento: No congresso do PMDB os dois destaques fomos o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e eu. Não vão puxar meu tapete, afirma. Chalita também descartou a possibilidade de contar com o apoio velado do ex-governador Geraldo Alckmin, de quem foi secretário de Educação no governo passado. Esse não é o perfil dele. Sinto que ele gosta de mim, tem carinho por mim. Eu também gosto dele, tenho muito carinho por ele. Mas na última eleição para governador eu não o apoiei, afirmou. Sobre o perfil semelhante ao do ministro Fernando Haddad (PT), Chalita diz que nenhum deles pode ser monotemático e só falar de educação. Tanto ele quanto eu vamos ter de apresentar um programa para São Paulo. E aí o eleitor vai diferenciar. 

NOTA DO BLOG: COMO SE SABE, UM DIA, MESMO QUE NÃO QUEIRAM, PRESTARÃO CONTA, TODOS AQUELES QUE SE NEGARAM A MOSTRAR A VERDADE, A DIZER SEUS PODRES E A MOSTRAR A EVOLUÇÃO PATRIMONIAL QUE TIVERAM COMO EM UM PASSE DE MÁGICA AO ENTRAREM PARA A POLÍTICA. E AI A JUSTIÇA SERÁ DIVINA E NÃO A CAPENGA BRASILEIRA. ENQUANTO ESSE DIA NÃO CHEGA, PELEGEMOS CONTRA TODO E QUALQUER CANALHA NA FACE DESSA TERRA.


OS INTERESSES

Temer quer levar Dilma à propaganda do PMDB na TV


O PMDB prepara-se para levar ao ar, em novembro, sua última propaganda partidária televisiva do ano. Serão dez minutos em horário nobre, mais 12min30s em inserções distribuídas ao longo da programação. No comando da operação, o vice-presidente Michel Temer decidiu reservar um pedaço da publicidade do PMDB à petista Dilma Rousseff. Acha que um pronunciamento da presidente no horário reservado ao PMDB tonificaria a ideia de que o partido é, hoje, sócio do governo, não mero apoiador. De resto, a presença Dilma reforçaria a “unidade” de propósitos que anima o PMDB a compor o condomínio partidário que provê suporte congressual ao governo. Curiosamente, a sugestão de Temer não obteve aceitação unânime da cúpula partidária. Houve quem torcesse o nariz. Os argumentos da turma do contra evidenciam as trincas do relacionamento. Alega-se, por exemplo, que o PMDB não recebeu de Dilma o tratamento que esperava. Perdeu ministérios poderosos que controlava sob Lula: Integração Nacional,  Comunicações e Saúde. Em troca, recebeu “apêndices” inexpressivos –Turismo e Secretaria de Assuntos Estratégicos— e uma pasta que não toca “obras”: a Agricultura. De resto, argumenta-se que a aparição de Dilma interessa menos ao partido e mais a Temer, hoje concentrado em viabilizar a reedição da chapa para a sucessão de 2014. Na propaganda partidária do primeiro semestre, exibida em 2 de junho, o PMDB levara à TV uma mensagem de Lula. Nem sinal de Dilma. A ausência da presidente recém-eleita açulara a especulação de que Dilma não frequentava os planos do PMDB para 2014. Temer e a maioria dos dirigentes do partido enxergam os argumentos contrários à aparição como veneno fraco. Mantendo-se o quadro atual, Dilma só não aparecerá na publicidade do PMDB se não quiser.

IMPASSE

30/10/2011 - 09h40

Outro Enem é tese estapafúrdia, diz ministro da Educação

O ministro da Educação Fernando Haddad descartou ontem a possibilidade do cancelamento de todas as provas do Enem, como pede a Procuradoria no Ceará. O pedido ocorreu após alunos de uma escola de Fortaleza terem tido acesso a parte das questões antes da prova. Para Haddad, há apenas duas possibilidades em discussão: a anulação das 14 questões que foram apresentadas a alunos do colégio Christus e a reaplicação do exame para esses alunos. O MEC prefere a segunda por considerar que o problema se restringiu "a um grupo pequeno". A Justiça Federal no Ceará deu até amanhã para o Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem) se manifestar sobre pedido do Ministério Público Federal, que quer a suspensão do exame nacional no país ou a anulação das questões vazadas. 

PRÉ-TESTE
 
O problema veio a público após alunos escreverem em redes sociais, no final de semana, que colégio havia conseguido antecipar questões. Inicialmente, o MEC identificou oito questões iguais. Posteriormente, concluiu-se que o simulado continha 14 questões do Enem. Elas haviam sido aplicadas no pré-teste realizado por duas turmas da escola em outubro de 2010 --os colégios que fazem o pré-teste são escolhidos por sorteio. Segundo o MEC, todos os cadernos da pré-testagem foram devolvidos, mas o conteúdo pode ter sido copiado eletronicamente. "O material [o simulado] é o conteúdo de dois cadernos, na íntegra. Está absolutamente comprovado", disse Haddad.

NOTA DO BLOG: JURIDICAMENTE, É IMPROVÁVEL QUE ALGUÉM CONSIGA AFIRMAR QUE UMA PROVA É IGUAL À OUTRA EM TERMOS DE DIFICULDADE. NESSE CASO, A SUBJETIVIDADE É QUE ANALISA E, NESSE SENTIDO, CADA SER HUMANO TEM A SUA PRÓPRIA SUBJETIVIDADE. ALGUNS QUE NÃO FOREM BEM NESSA PROVÁVEL NOVA PROVA VÃO DIZER QUE FORAM PREJUDICADOS. OS QUE FOREM BEM, VÃO SER TAXADOS DE FAVORECIDOS POR FAZEREM NOVA PROVA PELOS DEMAIS CONCORRENTES DO BRASIL. O QUE FAZER? A SABEDORIA SALOMÔNICA NOS IMPÕE QUE O MELHOR É ANULAR AS 14 QUESTÕES E RESOLVER O PROBLEMA DEFINITIVAMENTE.

QUEM DIRIA

30/10/2011 - 05h01

Crise na Europa eleva Brasil a sexta economia mundial

Graças à crise dos países desenvolvidos, neste ano, o Produto Interno Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultrapassar o do Reino Unido, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias EIU (Economist Intelligence Unit) e BMI (Business Monitor International). A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil passará a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar. Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros emergentes asiáticos, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a Índia. Mas voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultrapassar a França, segundo a EIU. Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Depois de passar Reino Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020. A tendência de ascensão dos emergentes já era esperada por especialistas há anos, mas tem ganhado velocidade devido à crise global. 

NOTA DO BLOG: ESSE PAÍS TEM TUDO PARA DÁ CERTO. ELE FOI CRIADO E PREPARADO PARA QUE HOUVESSE ABUNDÂNCIA E OPORTUNIDADES. NÓS TEMOS TODOS OS ELEMENTOS QUE NOS POSSIBILITAM SERMOS UMA GRANDE POTÊNCIA: ÁGUA EM GRANDE ESCALA, SOLO FÉRTIL EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, PAZ COM VIZINHOS, UMA GRANDE FAIXA LITORÂNEA, RIQUEZAS NATURAIS ENORMES E OUTROS ELEMENTOS MAIS. O QUE FALTA MESMO É FECHAR AS TORNEIRAS DO DESPERDICIO, DA CORRUPÇÃO, FAZER COM QUE A CLASSE POLÍTICA FAÇA QUESTÃO DE LEVAR SEUS FILHOS PARA A ESCOLA PÚBLICA, DE QUE RICO VAI PARA A CADEIA E QUE A CARREIRA POLÍTICO-REPRESENTATIVA NÃO SEJA ATRAENTE. QUANDO ISSO ACONTECER UM DIA, SEREMOS UM PAÍS SÉRIO E UMA GRANDE POTÊNCIA DE VERDADE.