quarta-feira, 4 de julho de 2012

TODOS FIZERAM QUESTÃO DE ESTAR LÁ, MENOS UM


José Agripino Maia foi o único a não votar pela cassação de Demóstenes


Presidente nacional do Democratas, partido que até pouco tempo era liderado no Senado pelo goiano Demóstenes Torres, o potiguar José Agripino Maia foi o único parlamentar a não votar hoje, na Comissão de Constituição e Justiça da casa, pela cassação do amigo-irmão-camarada de Carlinhos Cachoeira. Agripino não apareceu na comissão, que aprovou o parecer pela cassação de Demóstenes por 22 votos a favor e nenhum contra.

Por que não apareceu?

Não se sabe. Sabe-se apenas que Agripino era até pouquíssimo tempo um correligionário entusiasmado de Demóstenes.

GOVERNADORA DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA NA ÁREA DA SAÚDE

Rosalba assume, em ato, fracasso de sua gestão na própria área de sua profissão: a saúde


A governadora Rosalba Ciarlini decretou estado de emergência na área da saúde. Um ano e meio após assumir o governo do estado, a "rosa" diz, em outras palavras, que não consegue minimizar o descaso da saúde pública do RN. 

ESSE DESCASO É CONSEQUÊNCIA DO VOTO DA MAIORIA DOS ELEITORES DO RN E PONTO.

REALIDADE

Deputados aumentam 30% a verba de gabinete
De acordo com Ato da Mesa Diretora 44/2012, publicado hoje (4), a verba passa dos atuais R$ 60 mil para 78 mil. Segundo a Mesa, o reajuste vai recompor o benefício considerando “o desgaste inflacionário”. Ainda segundo o documento, as despesas decorrentes da elevação serão custeadas pelas dotações orçamentárias da Câmara dos Deputados. O reajuste não vale para a tabela de vencimentos do Secretariado Parlamentar, fixada por legislação vigente. O aumento da verba de gabinete era uma reivindicação antiga dos deputados e assessores que alegam que os funcionários não concursados, que prestam serviços aos gabinetes, estavam há quase cinco anos sem reajuste. Pelo regimento, com a verba, cada deputado pode contratar de cinco a 25 secretários parlamentares. Atualmente, os salários desses funcionários variam de R$ 622 a R$ 8.040 mensais.

ENQUANTO ISSO VOCÊ COMEMORA OU LAMENTA A VITÓRIA DO CORINTHIANS

VEJAM COMO SE FAZ UMA ARMAÇÃO SE TORNAR "VERDADE"

Vídeo encontrado na casa do ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira mostra armação do PSDB no caso dos chamados "aloprados"

Em um dos vídeos apreendidos na casa de Adriano Aprígio, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, comemora o envolvimento de petistas no chamado Escândalo dos Aloprados. Em setembro de 2006, às vésperas do início da propaganda eleitoral na televisão, petistas foram presos em um hotel em São Paulo com R$ 1,7 milhão. Com o dinheiro pretendiam comprar um dossiê que supostamente envolvia o tucano José Serra - então candidato à presidência da República - com o desvio de verbas do orçamento destinadas à compra de ambulâncias. O escândalo prejudicou Lula, que concorria à reeleição e esperava ganhar no primeiro turno, o que não aconteceu. O vídeo apreendido, já periciado pela Polícia Federal, mostra uma conversa entre o jornalista Mino Pedrosa e Dadá, o araponga que atendia à quadrilha do bicheiro. Pedrosa relata que o PSDB armou a história do dossiê e o "PT caiu nela".
O araponga vibra e comemora: "Tem que f..... o Lula! Tem que f..... o barbudo!

ATENÇÃO, ATENÇÃO, ATENÇÃO: PARA VOCÊ QUE ACREDITA PIAMENTE NA GLOBO E SUAS ORGANIZAÇÕES, É BOM REVER SEUS CONCEITOS. NÃO É IMPRESSIONANTE COMO A MAIORIA ACREDITOU QUE ISSO ERA VERDADE? E AGORA? QUEM REPARA O ERRO? QUEM VAI DAR O MESMO ESPAÇO PARA DIZER QUE HOUVE INJUSTIÇA? NINGUÉM.  E SE LULA TIVESSE PERDIDO A ELEIÇÃO COMO VOLTARÍAMOS ATRÁS? NUNCA. POR ISSO SOMOS A FAVOR DA REGULAMENTAÇÃO DAS MÍDIAS PARA EVITAR INJUSTIÇAS COMO DESSES CANALHAS GOLPISTAS.

ELA É ÁGUA PURA, ELE É ÓLEO...DE PEROBA


Fátima Bezerra cala José Agripino Maia

Senador queria se apropriar das emendas da parlamentar petista

Ontem, a deputada federal Fátima Bezerra e o senador da República José Agripino Maia travaram uma guerra de emails enviados por suas assessorias de imprensa em busca da paternidade de emendas parlamentares para a educação do Rio Grande do Norte. Depois de ler a notícia de que Fátima teria conseguido a liberação de R$ 37 milhões para a educação, Agripino soltou uma nota afirmando que as emendas eram dele e não da parlamentar do PT. "É legítimo trabalhar, mas não se apropriar do trabalho e das ideias dos outros", afirmou o presidente nacional do DEM. Fátima reagiu, divulgando no final da tarde uma nova nota garantindo ter havido um"grande equívoco" da assessoria de Agripino. E à noite colocou uma pá de cal no assunto, com outro email enviando por sua assessoria de imprensa explicando o equívoco da assessoria do senador potiguar e calando José Agripino Maia - que até agora se fez de morto e não questionou mais as palavras da deputada.

Leiam o último email:

Após a deputada Fátima Bezerra divulgar o empenho de recursos para a educação básica em municípios do estado, o senador José Agripino enviou uma nota a imprensa afirmando ser dele a emenda. Um grande equívoco por parte da assessoria do senador. Tanto a deputada quando o senador, apresentaram emendas ao OGU, que beneficiam a educação com algumas diferenças. Primeiro, a emenda da deputada beneficia diretamente os municípios com ônibus, equipamentos e mobiliários para as escolas, enquanto a do senador beneficia o governo do Estado apenas com ônibus, que podem até serem distribuídos com os municípios. Os municípios que foram beneficiados com recursos da emenda da deputada já contam com o empenho no SIAFI vinculados diretamente aos seus CNPJ, enquanto o único CNPJ vinculado à emenda do senador é da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte. Depois, a emenda da deputada atendeu às demandas que os próprios municípios apresentaram no Plano de Ação Articulada – PAR, para o exercício 2012, independentemente da coloração partidária, enquanto que a emenda do senador deverá cumprir o mesmo critério que o governo do estado usou para distribuir os ônibus escolares da última vez, ou seja, o prefeito tem que ser da base de apoio do Governo do DEM. O PAR que serviu de base para os empenhos da emenda da deputada é o planejamento da política de educação dos municípios, elaborado com a participação de gestores, de professores e da comunidade local. Em maio deste ano, o mandato da deputada em parceria com a UNDIME, FEMURN e FNDE realizaram um Seminário de Capacitação que contou a presença de com cerca de 200 participantes (secretários de educação e técnicos), de 84 municípios do estado. Portanto, o senador tem razão quando afirma em sua nota que “É legitimo trabalhar, mas não é correto se apropriar do trabalho e das idéias dos outros”. Nesse sentido a deputada fez questão de telefonar diretamente ao senador, na tarde desta terça-feira, para deixar claro que não faz parte do seu modo de fazer política, se apropriar do trabalho dos outros e sugeriu que ele procure com seus assessores os devidos esclarecimentos do lamentável episódio.


NADA DE ANORMAL NO NINHO


Família Perillo recebeu R$ 353 mil de assessor

O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e seu pai receberam R$ 353 mil emprestados de seu ex-assessor especial Lúcio Fiuza, demitido há cerca de um mês. Fiuza é apontado pela CPI do Cachoeira como um dos elos entre Perillo e o empresário Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro pela Polícia Federal. A mulher de Perillo, Valéria Perillo, também recebeu uma doação de R$ 3.400 de Fiuza. Os empréstimos e a doação foram feitos em dinheiro nos últimos cinco anos. Fiuza é servidor público aposentado e declarou vencimento médio de R$ 10.500 em 2010. O governador ganha o dobro desse valor. Por meio de sua assessoria, Perillo disse que não iria comentar porque o assunto envolve sua vida privada. Fiuza não foi localizado.

RELAÇÕES

Lúcio Fiuza é considerado um dos homens mais próximos de Perillo. Ele deixou o cargo de assessor especial após seu nome ser citado em conversas telefônicas de Carlinhos Cachoeira. Segundo a PF, Fiuza é o personagem que teria recebido R$ 500 mil em dinheiro de Cachoeira para o pagamento de uma casa do governador. Perillo afirma que nunca recebeu esses R$ 500 mil em dinheiro pela venda de sua casa, apenas R$ 1,4 milhão em três cheques, sem saber que os recursos vinham de Cachoeira. Fiuza foi convocado a depor à CPI do Cachoeira, mas se recusou a falar. Outro episódio envolvendo Fiuza foi o dos pagamentos feitos pela campanha de Perillo ao jornalista Luiz Carlos Bordoni. Em depoimento à CPI, Bordoni admitiu que trabalhou para campanha e que foi remunerado por meio de empresas-fantasmas ligadas a Cachoeira. Bordoni disse que foi Fiuza quem providenciou tais pagamentos.