sexta-feira, 20 de julho de 2012

ELE, DE NOVO, MAIS UMA VEZ, É O CARA

Ex-presidente Lula recebe mais um prêmio, desta vez da CPLP
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou nesta sexta-feira o prêmio José Aparecido de Oliveira, oferecido pela CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) na sua 9ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo, em Maputo, Moçambique. O Prêmio José Aparecido de Oliveira é uma forma de homenagear personalidades e instituições que se destacam na defesa, valorização e promoção da CPLP, dos seus princípios, valores e objetivos. Entre os objetivos da CPLP estão a cooperação e a coordenação política e diplomática entre seus estados membros para reforço de sua presença no cenário internacional, e projetos de promoção e difusão da língua portuguesa. “Recebo este prêmio, não tanto como uma homenagem à minha trajetória pessoal – sindical e política – e mais como o reconhecimento das conquistas recentes da lusofonia”, disse Lula, que ressaltou a importância da contínua valorização da relação entre os países da comunidade e a criação no seu governo da UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), em Redenção, no Ceará. A homenagem inclui um prêmio de 30 mil euros e seu nome homenageia o embaixador brasileiro José Aparecido de Oliveira (1929-2007) um dos fundadores da CPLP, e o júri é formado pelos representantes dos países membros da CPLP. Os países que compõem a CPLP são Angola,Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor Leste.  

AJUDE A RECUPERAR O QUE FOI DESTRUÍDO: VOTE CERTO

José da Penha necessita recuperar um local de trabalho para que as pessoas voltem a ter uma oportunidade de renda
Há em nossa cidade um local  em que as famílias se encontravam, principalmente as mulheres de família, para ganhar sua renda lavando roupas com custo zero, subsidiadas pela prefeitura. Esse lugar é a lavanderia pública que ficava entre a rua João de Deus Fontes e o alto da alegria. Infelizmente, por descaso da população que ainda não sabe cobrar como deveria, o poder público esqueceu e abandonou esse local não só de trabalho, de oportunidade de renda, mas também de encontro fraterno, amistoso e tradicional em nossa cidade. Por isso, é necessário que a população cobre isso das autoridades e de todos os postulantes a cargos executivos e legislativos. Não podemos ganhar um pão e perder a manteiga, receber de um lado  perder do outro. Tudo pertence ao povo. Os eleitos são todos empregados da população. Eis a questão: qual será o melhor? vender o voto, votar no incerto, em propostas vazias ou não vender o voto e credibilizar a melhoria de vida de todos? decida!

SÓ HÁ COMPRA DE VOTO PORQUE HÁ QUEM VENDA. ANTES DE SER RUIM O COMPRADOR, PIOR É O VENDEDOR.

E AGORA, CANALHAS NACIONAIS?


TCU derruba a prova central do mensalão

A menos de quinze dias para o início do “julgamento do século”, uma decisão tomada pelo Tribunal de Contas da União pode ser determinante para o futuro dos réus da Ação Penal 470. O TCU considerou regulares os contratos de publicidade de R$ 153 milhões do Banco do Brasil com as agências de publicidade DNA e SMPB, que pertenciam ao empresário Marcos Valério de Souza. Isso reforça o que foi dito, dias atrás, pelo criminalista Marcelo Leonardo, que fará a defesa oral de Valério no Supremo Tribunal Federal. “Não houve recursos públicos, apenas empréstimos privados”. O PT admite que tomou empréstimos bancários, junto ao Rural e ao BMG, para honrar dívidas de campanha próprias e de alguns partidos da base aliada. A decisão do TCU foi tomada a partir de relatório preparado pela ministra Ana Arraes, cujo voto foi acompanhado pelos demais ministros. O primeiro a ser beneficiado é o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que foi denunciado por ter validado os principais contratos de publicidade de Valério na administração pública federal. De acordo com o TCU, os contratos seguiram o padrão de normalidade do Banco do Brasil e não diferem dos que foram fechados com outras agências de publicidade. Curiosamente, as agências de publicidade de Valério entraram para o governo federal no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foram apadrinhadas pelo ex-ministro Pimenta da Veiga, das Comunicações, que é amigo pessoal de Valério. Continuaram no governo Lula, até o escândalo do suposto mensalão, ocorrido em 2005. Embora já ajude a livrar a cara da Pizzolato, a decisão do TCU pode ter também repercussões maiores sobre outros réus. A começar, pelo próprio Valério. O empresário sustenta que, entre o fim da campanha presidencial de 2002 e o início do governo Lula, foi apresentado ao ex-tesoureiro Delúbio Soares, do PT, pelo ex-deputado Virgílio Guimarães. Ajudou a resolver o problema das dívidas de campanha com o partido por meio dos empréstimos bancários. E, no caso do Rural, ele argumenta que tentou fazer lobby para que o banco assumisse a massa falida do Banco Mercantil de Pernambuco – o que não ocorreu. Por isso, Valério chegou a dizer que foi um lobista fracassado. Essa decisão do TCU também corrobora a tese de caixa dois eleitoral – e não de compra regular de parlamentares. Isso porque os empréstimos foram tomados logo no início do governo Lula. Os contratos de publicidade eram renovados periodicamente.

CANALHAS SÃO CANALHAS EM QUALQUER LUGAR


Na tentativa de incriminar Lula, oposição amplifica o último factoide de Jefferson


De todos os políticos brasileiros, poucos têm sido tão teatrais como Roberto Jefferson, pivô do mensalão. No governo Collor, o petebista integrava, com orgulho, a “tropa de choque” do ex-presidente, às vésperas do impeachment. Em 2005, pouco depois de denunciar o mensalão em duas entrevistas à Folha de S. Paulo, Roberto Jefferson divertiu repórteres, cantando da janela do seu apartamento em Brasília, a canção Caçador de Mim, interpretada por Milton Nascimento. “Nada a temer, senão o correr da luta...” Nesta semana, às vésperas do julgamento do mensalão, Jefferson voltou a vestir a camisa do político intrépido e destemido. Disse que, em 2005, foi procurado pelo Arlindo Chinaglia, então líder do governo do Lula, que lhe propôs um acordo: recuar nas denúncias, em troca de uma investigação de mentirinha da Polícia Federal, que o inocentaria no processo. Jefferson teria negado porque preferiu “cair de pé, e não de joelhos”. A acusação, negada ao 247 pelo deputado Chinaglia, acaba de se transformar no último factoide de Jefferson. Representantes de vários partidos da oposição começaram a reverberar as acusações. “Isso mostra que o ex-presidente Lula tentou usar a Polícia Federal em defesa do PT”, disse o deputado ACM Neto (DEM/BA), que concorre à prefeitura de Salvador. “Isso tem que ser investigado, porque tudo o que Jefferson denunciou foi comprovado”, reverberou Sérgio Guerra, presidente do PSDB. “Eu já sabia”, concluiu Roberto Freire, do PPS. Do ponto de vista concreto, no entanto, não há sinais de que Lula tenha trabalhado para conter a investigação relacionada ao mensalão. Eis alguns exemplos: 


1) A CPI dos Correios foi presidida por um senador petista, Delcídio Amaral, que agiu de forma independente e não aliviou para nenhum dos suspeitos ligados ao partido.



2) A Polícia Federal atuou com total liberdade e recolheu provas que alimentaram a denúncia formulada pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.



3) Lula reconduziu Antonio Fernando ao cargo, após a apresentação da peça que denunciou os 40 réus do mensalão.



4) A peça foi recebida pelo ministro Joaquim Barbosa, indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal, que produziu um duríssimo relatório sobre o mensalão.



5) No governo Dilma, o procurador Roberto Gurgel intensificou as denúncias e também foi reconduzido ao cargo.



É, portanto, improvável que Lula tenha tentado calar Roberto Jefferson na origem do escândalo e depois tenha deixado que tudo corresse livremente. “Só posso ver nisso a última chicana jurídica do ex-deputado Roberto Jefferson”, disse ao 247 o líder do governo Dilma, Arlindo Chinaglia.