VERSÃO DA DIREITA TUCANA:
Haddad, pré-candidato do PT à Prefeitura, se solidariza, na prática, com os fascistas encapuzados da invasão, da pichação, da depredação, da facilitação ao narcotráfico!
Fernando
Haddad é aquele ministro da Educação que acha impossível fazer exames de
acesso à universidade sem vazamento. Já protagonizou três vexames no
Enem. É aquele ministro da Educação que inaugura universidades federais
com saliva e papelório. As que não existem são uma maravilha. As que
existem, como a Rural de Garanhuns, assistem ao esgoto correndo a céu
aberto. É aquele ministro da Educação em cuja gestão se aprovou um
“material didático” para as crianças adolescentes sustentando que a
bissexualidade era uma forma superior de expressão amorosa porque,
afinal, os bissexuais teriam “50% a mais” de probabilidade de ter um
“peguete” no fim de semana. Ainda que superioridade fosse, a
probabilidade seria 100% maior, não 50%. Haddad mobiliza, como a gente
vê, os analfabetos morais e os analfabetos matemáticos, que seguem o
mestre. Pré-candidato
do PT à Prefeitura de São Paulo, o sujeito cuja existência política
depende do dedaço de Lula, à moda dos coronéis de antigamente, resolveu
falar sobre os vagabundos da USP. E afirmou o seguinte:
“Não se pode tratar o campus da USP como se fosse uma ‘Cracolândia’ e não se pode tratar a ‘Cracolândia’ como se fosse um campus da USP. Temos de compreender que, em se tratando de um campus universitário, ter todo o cuidado na interação com a comunidade universitária, com alunos, professores ou funcionários.”
“Não se pode tratar o campus da USP como se fosse uma ‘Cracolândia’ e não se pode tratar a ‘Cracolândia’ como se fosse um campus da USP. Temos de compreender que, em se tratando de um campus universitário, ter todo o cuidado na interação com a comunidade universitária, com alunos, professores ou funcionários.”
É a fala de um burguesote de esquerda.
É a fala de um reacionário.
É a fala de alguém que acha que polícia existe só para reprimir pobre.
É a fala de um reacionário.
É a fala de alguém que acha que polícia existe só para reprimir pobre.
Haddad está
tentando acenar, a um só tempo, para dois eleitorados diferentes. 1) Aos
indignados com a existência da Cracolância, está sugerindo: “Mandarei,
se eleito, a polícia pra lá”, como se isso dependesse da Prefeitura. Não
depende! É mentira! A rigor, dadas as leis que temos, nem o governo do
Estado pode retirar à força os viciados das ruas. Ademais, haveria um
monte de ONGs e padres do PT, todos babás de drogados, para impedir o
trabalho. 2) E Haddad fala, também, à esquerda do miolo mole de sempre,
que se dá todos os direitos.
“Interação
com comunidade”? E quem foi que deixou de “interagir”? Quem não quer a
Polícia na USP? Reitero: a extrema esquerda, uma minoria ridícula, e os
narcotraficantes, já que a Cidade Universitária era — no momento, a ação
está prejudicada — um ponto importante de redistribuição de drogas, uma
espécie de entreposto comercial.
De resto,
quem é esse para falar? Metade dos campi federais, entre universidades e
escolas técnicas, ficou QUATRO MESES em greve. Não foram quatro dias!
Foram quatro meses!
O
pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo se solidariza, na pratica,
com os fascistas encapuzados do coquetel Molotov, da pichação, da
destruição do patrimônio público, da facilitação ao tráfico de drogas e
da violência.