quinta-feira, 17 de novembro de 2011

RECONHECIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO BRASILEIRA

Em meio à crise mundial, agência S&P eleva nota de crédito do Brasil

Em meio à crise econômica mundial, a agência de classificação Standard & Poor's informou nesta quinta-feira (17) que elevou a nota de risco soberano de longo prazo do Brasil de BBB- para BBB. A nota de classificação de risco de uma empresa ou país, o "rating", é uma opinião sobre a capacidade desses agentes saldarem seus compromissos financeiros. A elevação da classificação significa que a agência considera que o país está mais seguro para se investir. Em nota, a Standard & Poor's disse que a classificação do país foi elevada devido à decisão do governo de segurar os gastos públicos e abrir espaço para a redução dos juros pelo Banco Central a partir de agosto. Segundo a agência, isso vai "moderar o impacto de choques externos [no Brasil] e sustentar boas perspectivas para o crescimento de longo prazo".
A agência elogiou a atuação do governo no combate a inflação, citando a alta dos juros nos primeiros meses do ano e outras medidas adotadas desde dezembro para encarecer o crédito no país. A Standard & Poor's também considerou positivo que o governo tenha optado pela redução dos juros quando o cenário externo se agravou, ao invés de aumentar os gastos públicos. A agências observa que no próximo ano estão previstos mais gastos com investimentos e com o forte aumento do salário mínimo de cerca de 14%, mas acredita que ainda assim o governo deve manter as despesas sob controle. Caso isso não ocorra e a inflação volte a subir, a economia brasileira pode se deteriorar, provocando uma redução da nota de risco do Brasil, ressalta a Standard & Poor's. No mês passado, outra agência de classificação de risco, a Fitch, confirmou a nota de risco BBB do Brasil, com perspectiva estável. O rating BBB do Brasil foi obtido em abril, quando a Fitch elevou a nota soberana de crédito do país, que era BBB-. Em agosto, a agência japonesa R&I Japan também elevou a nota do Brasil. A japonesa não é tida como uma das principais classificadoras de risco, mas a mudança representou o primeiro sinal de que outras agências também poderiam elevar suas notas depois de o país atingir grau de investimento, em 2008. A agência Moody's também fez o mesmo movimento em junho passado ao elevar a nota brasileira de "Baa3" para "Baa2". 

ENTENDA

Para publicar uma nota de risco de crédito, os especialistas dessas agências avaliam além da situação financeira de um país, as condições do mercado mundial e a opinião de especialistas da iniciativa privada, fontes oficiais e acadêmicas. O "rating" é sempre aplicado a títulos de dívida de algum emissor. Se uma empresa quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem juros a investidores, a agência prepara o "rating" desses títulos para que os potenciais compradores avaliem os riscos. As agências, portanto, classificam debêntures, "medium-term notes", títulos de dívida conversível, mas não ações. As três agências de classificação de risco de maior visibilidade são a Standard & Poor's, a Moody's e a Fitch Ratings.


GRAU DE INVESTIMENTO
 
A nota de países é preparada a partir da iniciativa do emissor ou da empresa de "rating". As empresas de classificação de risco alegam que, mesmo sob encomenda, o "rating" é uma avaliação independente, porque também há preocupação com a credibilidade da própria agência. O chamado "rating" global de um país, por exemplo, é sempre a avaliação que uma determinada agência tem sobre o risco dessa nação não pagar os títulos, de longo prazo, que lançou no mercado internacional. Esses países também são encaixados em categorias. Se a agência considera um país como "bom pagador", ele é classificado na categoria "grau de investimento". Se é visto apenas como um pagador de risco razoável, fica na categoria "grau especulativo", que também inclui nações que declararam moratória de suas dívidas. As agências monitoram constantemente os países ou empresas. Dessa forma, quando lançam um "rating", também avisam quais as chances dessa nota ser revisada no curto prazo. Se o panorama é positivo significa que a nota tem maiores chances de ser melhorada. Se é negativo, as maiores chances são de que haja um "downgrade" (seja revisada para baixo, uma nota pior). Se é estável, há poucas chances de que seja mudada nos dois anos seguintes. 

NOTA DO BLOG: ENQUANTO A OPOSIÇÃO BERRA E TORCE PELA DESTRUIÇÃO DO GOVERNO DILMA, ELA DÁ UM BANHO PROGRAMÁTICO, TÉCNICO E REFERENCIAL NA CONDUÇÃO DO PAÍS. ESTAMOS PRECISANDO DE UMA OPOSIÇÃO DE VERDADE.

CADÊ A COERÊNCIA?

Para contemplar aliados, Alckmin dá início a minirreforma do secretariado

Julio Semeghini sai da Gestão Pública para o comando do Planejamento e Desenvolvimento Regional

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deu início nesta quinta-feira, 17, à minirreforma do secretariado para o segundo ano de administração à frente do Palácio dos Bandeirantes. Em reunião, nesta quinta, o tucano decidiu deslocar o secretário Julio Semeghini, que estava à frente da Secretaria de Gestão Pública, para o comando da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo. A tendência é de que a secretária-adjunta da Secretaria de Gestão Pública, Cibele Franzese, assuma interinamente o comando da estrutura, até que o governador defina novas mudanças.
 
Alckmin quer contemplar aliados na máquina estadual - Mônica Zarattini/AE 16.11.2011
Mônica Zarattini/AE 16.11.2011
Alckmin quer contemplar aliados na máquina estadual
A solução caseira, segundo fontes do Palácio dos Bandeirantes, tem como objetivo abrir espaço na máquina estadual para contemplar partidos aliados. O governador de São Paulo vem nas últimas semanas ensaiando uma maior aproximação com o PDT, um potencial aliado do PSDB para as eleições municipais de 2012. Em outubro, Alckmin anunciou que o secretário estadual Emanuel Fernandes deixaria, por motivos pessoais, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo. O secretário estadual decidiu se afastar do cargo para acompanhar mais de perto o tratamento médico de sua mulher. O governador trabalhava com uma lista de oito nomes para ocupar o cargo, entre eles o do ex-secretário estadual de Economia e Planejamento Francisco Vidal Luna. O governador ainda não definiu se Julio Semeghini desempenhará também a função de presidente do Comitê Paulista para a Copa do Mundo de 2014, que estava no comando de Emanuel Fernandes. O governador discute ainda se empresas e autarquias como o Detran e o Poupatempo ficarão sob o controle da Secretaria de Gestão Pública ou da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo. 

NOTA DO BLOG: ESSES SÃO OS QUE FAZEM OPOSIÇÃO NO PAÍS. ESSE É O NIVEL QUE TEMOS DE OPOSIÇÃO. ESSA LAIA JÁ FOI VARRIDA EM MUITOS LUGARES. PRECISAMOS APROFUNDAR A LIMPEZA CONTRA ESSES HIPÓCRITAS.

DO BLOG: JOSEDAPENHA TRANSPARENTE

Artigo do leitor: O mal da política

 

O termo oligarquia é aplicado a um governo de poucas pessoas, que exercem o poder em beneficio próprio. A palavra oligarquia tem origem grega, e significa literalmente, governo de poucos. Os gregos inventaram tal termo para designar uma forma distorcida, degenerada e negativa de aristocracia. As oligarquias são grupos sociais formados por aqueles que detêm o domínio da política e que exercem esse domínio no atendimento de seus próprios interesses e em detrimento das necessidades das massas populares.
Alguns estados e municípios do Brasil ainda perduram as chamadas oligarquias políticas (famílias) que se apoderam do poder. No nordeste, por exemplo, podemos citar: família Sarney no Maranhão, família (ACM) na Bahia, Família Collor e Calheiros em alagoas, família Maia, Alves e Rosado no RN dentre outros.
Não obstante, em alguns municípios no interior dos estados brasileiros essas oligarquias também imperam, são os pequenos municípios aonde se pratica a política de troca de favores na qual os eleitores são tidos como “clientes”. O político pauta seus projetos e funções de acordo com interesses de indivíduos, familiares e/ou grupos, com os quais cultiva uma relação de proximidade pessoal. Em troca, o político recebe votos. É o famoso clientelismo que diz respeito a trocas individuais de bens privados entre atores desiguais, chamados de patrões e clientes. A origem dessas relações é vinculada à sociedade rural “tradicional”, aos laços entre latifundiários e camponeses, fundados na reciprocidade, confiança e lealdade.
Em cidades do nordeste, essa prática é muito comum, os “maus políticos” possuem diversas famílias como seus reféns nas eleições. É a famosa troca de favores, em que o político durante a sua administração arruma uma caçamba, um aluguel do carro, um servicinho ou um emprego (aquele que passa apenas o cartão no dia do pagamento) para determinado(a) cidadão(a) em troca, toda aquela família vota naquele político. Essa pratica é também conhecida por apadrinhamento. Também existe o clientelismo devido aos empregos fornecidos em compromissos de campanha.
Por causa disso os nossos políticos entopem as prefeituras de pessoas com cargos mixurucas, transformando a mesma em CABIDE DE EMPREGOS, quando o certo seria fazer o enxugamento da folha de pagamento, despedindo todos os vagabundos que ficam pendurados nas tetas do poder público, pesando no orçamento do município e colocando pessoas que realmente fazem alguma coisa pela cidade recebendo salários defasados. Desta e de muitas outras formas, muitos políticos tradicionais do Brasil e do nosso município, conseguem construir seus CURRAIS, seus redutos de votos, tendo muitos votos por conta do clientelismo. E ainda existe a famigerada corrupção que é a pior coisa que acontece. É a mãe de todas as misérias e dificuldades de nosso povo. É o roubo do dinheiro do povo, das crianças, dos idosos, das mulheres. “Grande parte desse mal nasce dos maus políticos” e perduram em função das famigeradas oligarquias.


Autor: Rafaella Matos

O GOLPE DENUNCISTA DA DIREITA ESTÁ SENDO DESMASCARADO

Buratti afirma que sofreu violência para denunciar Palocci

Pivô da denúncia da "Máfia do Lixo" de Ribeirão, que envolveu o ex-ministro Antonio Palocci (PT) em um suposto esquema de propinas, o advogado Rogério Tadeu Buratti tem nova versão para o caso seis anos depois. Em entrevista exclusiva ontem à Folha, ele disse ter sido vítima de violência física para denunciar Palocci, em 2005. "Todo aquele cenário montado foi uma grande coação", afirmou, referindo-se à prisão e às imagens de seu depoimento, prestadas na Delegacia Seccional e que vazaram na imprensa na época. A Secretaria da Segurança Pública e a Promotoria, que também participou dos depoimentos, negaram que o advogado tenha sofrido violência. Buratti, que mora hoje na Itália, foi procurado pela reportagem para falar da reabertura do caso da "Máfia do Lixo". Ele preferiu falar por meio do Facebook. Ontem, o promotor Aroldo Costa Filho disse que Buratti vai ser ouvido pela Justiça de Ribeirão. Em 2005, a polícia e o Ministério Público gravaram o depoimento do advogado. As imagens não mostraram, porém, nenhuma agressão. Buratti afirma também ter sido vítima de violência moral, que o atingiu e também à sua família. Segundo ele, sua prisão foi "objeto de utilização política de toda ordem". Na ocasião, Buratti, então diretor da empresa Leão Ambiental, foi preso suspeito de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro. Na delegacia, segundo Costa, Buratti declarou que o ex-ministro recebia R$ 50 mil mensais do grupo Leão Leão -do qual fazia parte a Leão Ambiental. O montante, segundo o depoimento, seria repassado para o PT. Depois da denúncia, Palocci caiu. "Ele disse que iria contar o que sabia porque tinha medo de morrer", afirmou o promotor. Além disso, segundo Costa, em nenhum momento Buratti foi questionado especificamente sobre Palocci. Dois anos depois, Buratti voltou atrás e registrou em cartório que as informações dadas em 2005 não eram verdadeiras. O advogado, no entanto, nunca deu explicações sobre a versão de 2007. Nem ontem ele quis falar sobre isso. A suposta "Máfia do Lixo" voltou à tona na semana passada, quando o TJ (Tribunal de Justiça) acatou recurso do Ministério Público e determinou a abertura da ação penal. 

'NÃO SOU NADA RICO'
 
Buratti disse que teve que se mudar para a Itália, onde atua num escritório de advocacia, porque foi "jogado para fora" do mercado de trabalho. "Lamentavelmente não conseguia mais trabalho no Brasil e, ao contrário do que diziam, não sou nada rico", afirmou. "Preciso trabalhar, viver, pagar minhas contas e educar meus filhos", disse. "Estou lutando muito para reconstruir minha vida." 

OUTRO LADO
 
O promotor Aroldo Costa Filho e a Secretaria de Estado da Segurança Pública negaram que Rogério Buratti tenha sofrido agressão física ou coação durante os depoimentos dados em 2005. "Ele explicou como ocorriam as fraudes nos contratos [da Leão Leão] e, sem ninguém perguntar nada, disse que o Palocci recebia R$ 50 mil por mês", afirmou o promotor. Segundo ele, até aquele momento a Promotoria não investigava o ex-ministro e sim somente os contratos supostamente irregulares. "Conseguimos as provas materiais. Onde está a mentira e a violência?" O promotor afirmou que foram feitas escutas telefônicas autorizadas pela Justiça e que não houve delação premiada. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança, não há registro na Corregedoria da Polícia Civil sobre denúncias feitas por Buratti contra o ex-delegado seccional Benedito Antonio Valencise ou qualquer outro policial que participou das investigações e do interrogatório de seis anos atrás. 

NOTA DO BLOG: INSISTIMOS QUE A IMPRENSA MARRON DE DIREITA, ACOSTUMADA A BOTAR E TIRAR MINISTROS, LEVANTAR CALÚNIAS E TENTAR ESCOLHER OS NOSSOS REPRESENTANTES ATRAVÉS DE FACETAS ESTÁ, AOS POUCOS, SENDO DESMASCARADA A TODOS OS QUE AINDA NÃO CONHECIAM O LADO PODRE DO JORNALISMO BRASILEIRO. O CASEIRO FRANCINILDO UMA DIA VAI SER DESMASCARADO E PROVADO QUE RECEBEU DINHEIRO DE ALGUÉM DA OPOSIÇÃO PARA INVENTAR ESTÓRIAS EM DESFAVOR DE ANTÔNIO PALOCCI. A VERDADE SEMPRE PREVALECE.

O CÂNCER DA CORRUPÇÃO

Ao menos 22 são presos por crimes de contrabando e corrupção policial

Mandados estão sendo cumpridos em 38 cidades do PR, quatro em SP, três no MS, três em MG, um em RO e um no MT

SÃO PAULO - Pelo menos 22 pessoas já foram presas nesta quinta-feira, 17, acusadas de participar de uma organização criminosa especializada em contrabando, principalmente de cigarros, além de corrupção policial, que agia na fronteira do país.
Operação da PF em Guairá, Paraná - Divulgação
Divulgação Operação da PF em Guairá, Paraná
 
A operação Láparos, da Polícia Federal, visa desarticular essa quadrilha cumprindo 150 mandados de busca e apreensão e de 108 ordens de prisão preventiva, das quais 43 em desfavor de policiais. Os mandados estão sendo cumpridos em 38 cidades do Paraná, quatro em São Paulo, três no Mato Grosso do Sul, três em Minas Gerais, um em Rondônia e um no Mato Grosso. Segundo a PF, entre os integrantes do grupo estão 13 policiais estaduais civis e 29 militares do Paraná e um da Polícia Rodoviária Federal, que receberiam vantagens econômicas para informar sobre as ações da PF contra o contrabando, garantindo ainda a livre circulação de veículos usados pela quadrilha para distribuir cigarros e agrotóxicos contrabandeados. Todas as ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Guaira e em Umuarama. Segundo a PF, ao longo de 14 meses de investigações foram presas em flagrante 202 pessoas e apreendidos mais de três milhões de pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai; 6,5 toneladas de agrotóxicos de mesma origem; 109 caminhões; 76 automóveis e 13 embarcações.

NOTA DO BLOG: CASO ISSO TIVESSE ACONTECIDO EM PAÍSES SÉRIOS, OS RESPONSÁVEIS DEMORARIAM SAIR DA PRISÃO E OUTROS TANTOS QUE FAZEM O CONTRABANDO, DEIXARIAM DE FAZÊ-LO PELO SIMPLES FATO DE QUE A PUNIDADE REPELE A ÂNCIA PELO CRIME. É ASSIM, POR EXEMPLO, NA ARÁBIA SAUDITA, NOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS, NO CATAR E NO BARHEIN. ESSES PAISES DO ORIENTE MÉDIO SÃO OS QUE MAIS VENDEM OURO NO MUNDO. OS LOCAIS DE VENDA DE OURO E PEDRAS PRECIOSAS NÃO POSSUEM ALARME NEM BLINDAGEM OU MESMO QUALQUER OUTRO DISPOSITIVO. MESMO ASSIM, PRATICAMENTE NÃO EXISTEM ASSALTOS A ESSAS LOJAS E SABEM O PORQUÊ? PORQUE O CIDADÃO SABE QUE SE FOR PEGO ROUBANDO OU FURTANDO NAQUELES PAÍSES ELE PERDE A SUA MÃO. SE FOR REICIDENTE É CAPAZ DE PRISÃO PERPÉTUA OU MESMO A PENA DE MORTE. NESSE SENTIDO, ELE PENSA, ANTES DE FAZER QUALQUER COISA, NA MÃOZINHA DELE, NA VIDA DELE, NA VERGONHA PERANTE A SOCIEDADE. E DESISTE DE COMETER O CRIME. É SIMPLES ASSIM.

MAIS PROVAS

Agnelo diz ter como provar empréstimo de R$ 5.000 a lobista

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), afirmou nesta quarta-feira (16) ter como provar que emprestou R$ 5.000 ao lobista Daniel Almeida Tavares. A quantia teria saído de sua própria conta corrente ou da conta de sua mulher. Isso eu posso mostrar, isso não tem problema, declarou. O petista disse que estava em sua casa quando entregou o dinheiro a Daniel. Ele afirmou que costuma guardar dinheiro em espécie em casa por questões de segurança. Caso comprove que o dinheiro saiu de sua conta ou da conta de sua mulher, o petista reduzirá dúvidas sobre o caso. O lobista Daniel depositou os R$ 5 mil na conta de Agnelo em 25 de janeiro de 2008, quando Agnelo era diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No mesmo dia do depósito, a agência beneficiou a União Química, empresa farmacêutica para quem Daniel trabalhava na época. Na entrevista, Agnelo respondeu a questões sobre supostas irregularidades em sua gestão no Ministério do Esporte (2003-2006) e sobre deficiências dos serviços públicos em Brasília, como educação, saúde e segurança. Ele prometeu acabar em 2013 com os apagões de energia na cidade, a tempo de sediar a Copa das Confederações promovida pela Fifa.