quinta-feira, 24 de maio de 2012

APESAR DA CRISE...


Desemprego e rendimento recuam em abril, aponta pesquisa do IBGE


A taxa de desemprego de abril foi de 6%, ante 6,2% registrados em março. Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (24). O resultado é o melhor para abril desde 2002, quando iniciou a série histórica. A perda do ritmo da taxa interrompe uma sequência de altas iniciada em dezembro, quando a desocupação verificada foi de 4,7%, seguida de 5,5% (janeiro), 5,7% (fevereiro). Na relação com abril de 2011 também foi registrado recuo, na comparação com a taxa foi de 6,4%. O IBGE faz o levantamento em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). O contingente de desocupados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas em abril, apresentando estabilidade em relação ao mês anterior e a abril de 2011. O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 53,7% para abril. De março para abril, esse indicador não se alterou, o que também ocorreu no confronto com abril do ano passado. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram-se estáveis. Na relação com abril de 2011, esse indicador subiu 1,1 ponto percentual na região metropolitana de Belo Horizonte.

RENDIMENTO

O rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhadores foi de R$ 1.719,50, recuando 1,2% em relação a março (R$ 1.740,10). Na comparação com abril de 2011 esta estimativa aumentou 6,2%. Na análise regional, o rendimento médio aumentou nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (1%) e de Belo Horizonte (0,5%), na relação de abril com o mês anterior. Houve declínio em São Paulo (1,7%), Recife (1,6%), Rio de Janeiro (1,6%) e Salvador (1,4%). Na comparação com abril do ano passado o rendimento cresceu em todas as regiões.

A PRESSÃO FUNCIONOU


Salários dos funcionários do Congresso serão divulgados

A decisão, anunciada pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia ocorre sete dias após a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação.


Os salários e todos os dados funcionais dos servidores do Senado e da Câmara serão divulgados, mas apenas após publicação de decreto de regulamentação a ser feito pelo Ministério do Planejamento. A decisão, anunciada hoje (23) pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), ocorre sete dias após a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, sancionada no fim do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. “Os Poderes estão em sintonia com os anseios da sociedade. Conversei com o presidente [do Senado, José] Sarney, e decidimos que o Parlamento, o mais transparente dos Poderes, deveria dar esta resposta à sociedade”, disse Marco Maia. “Vamos aguardar o decreto para fazermos a publicação de forma organizada, conectada com o Executivo”, acrescentou. De acordo com o petista, a divulgação dos dados deverá ser feita nome a nome, com as somas dos rendimentos básicos e das gratificações de cada servidor. A Lei de Acesso à Informação tem o objetivo de garantir aos cidadãos brasileiros acesso aos dados oficiais do Executivo, Legislativo e Judiciário. A lei regulamenta o acesso a dados do governo, pela imprensa e pelos cidadãos, e determina o fim do sigilo eterno de documentos oficiais. Pela nova lei, o prazo máximo de sigilo foi limitado a 25 anos para documentos ultrassecretos, a 15 anos para os secretos e a cinco para os reservados. Os documentos ultrassecretos poderão ter prazo de sigilo renovado apenas uma vez. Com essa lei, o Brasil passa a compor, com 91 países, o grupo de nações que reconhecem que as informações guardadas pelo Estado são um bem público. Além dos gastos financeiros e de contratos, a norma garante o acompanhamento de dados gerais de programas, ações, projetos e obras. Hoje, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu divulgar os salários que recebe nos dois tribunais, atendendo os requisitos da nova lei. Cármen Lúcia adiantou-se à divulgação dos contracheques de ministros, ex-ministros e servidores do STF, definida ontem (22) em reunião administrativa na Suprema Corte. Segundo documento divulgado no site do TSE, a ministra recebe do STF o teto do funcionalismo público, R$ 26,7 mil, descontados R$ 8,8 mil de impostos.

AGORA QUALQUER CIDADÃO TEM O DIREITO, VIA LEI, DE SABER O QUE FAZEM COM O DINHEIRO E QUANTO OS EMPREGADOS DO POVO GANHAM. É UMA GRANDE CONQUISTA. NINGUÉM MAIS PODE ESCONDER ISSO DE VOCÊ, CIDADÃO.