segunda-feira, 30 de julho de 2012

NUNCA MAIS A VERDADE SERÁ ESCONDIDA

Mulher de Cachoeira diz: O Carlos (Cachoeira) contratou o policarpo (da veja) para fazer um dossiê contra o senhor


Cada vez ficam mais claras e se complicam as ligações entre o esquema criminoso do bicheiro Carlinhos Cachoeira e a revista Veja, por intermédio de seu diretor em Brasília, Policarpo Júnior. Agora, segundo o G1, a mulher do bicheiro teria tentado chantagear o juiz federal Alderico Rocha Santos, que cuida de um dos casos que envolvem o bicheiro, ameaçando-o com um dossiê que teria sido preparado por Policarpo a mando de Cachoeira: 


Conforme relatou o juiz ao G1, o dossiê teria sido produzido a pedido de Cachoeira pelo jornalista Policarpo Júnior, repórter da sucursal da revista 'Veja', em Brasília. O G1procurou a assessoria de imprensa da revista, que informou não poder se posicionar sobre questões editoriais. Nas redações de São Paulo e Brasília, não localizou responsáveis para comentar o caso. (...)  Conforme o juiz, Andressa teria dito: "Doutor, tenho algo muito bom para o senhor. O senhor conhece o Policarpo Júnior? O Carlos contratou o Policarpo para fazer um dossiê contra o senhor. Se o senhor soltar o Carlos, não vamos soltar o dossiê". O juiz diz também que respondeu que não tinha nada a temer, quando teria ouvido de Andressa: "O senhor tem certeza?".  (...)  [Por conta da ameaça] Andressa prestou esclarecimentos nesta manhã na Polícia Federal em Goiânia e saiu sem falar com a imprensa. A mulher do contraventor terá de pagar fiança de R$ 100 mil e está proibida de visitar o marido, informou a PF. Segundo o delegado Sandro Paes Sandre, “caso essas medidas não sejam atendidas, Andressa terá a prisão preventiva decretada e ficará presa na PF”. [íntegra aqui]

O cerco se fecha contra o esgotão da Abril, quando até o G1, portal das Organizações Globo, derruba o muro que protegia a mídia corporativa das relações comprometedoras entre a revista Veja e a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira. Com a volta ao trabalho dos deputados ao fim do recesso nesta semana e a retomada da CPI do Cachoeira, já não é mais possível impedir a convocação do silente Policarpo ou de seu superior e responsável pela revista Roberto Civita.

TEM MUITOS COM ESSAS CANALHICES QUE QUEREM SEU VOTO. PARA GASTAR COM FARRAS, COM OS PARENTES, PARA VIVER VIDA DE MARAJÁ À CUSTA DE CORRUPÇÃO, ENGANO E ROUBO. A DECISÃO SEMPRE É DO POVO. PARA O BEM OU PARA O MAL.

ISSO NÃO É FANTÁSTICO. ISSO É ROTINEIRO


Prefeitos embolsam R$ 60 milhões com eventos superfaturados

A quadrilha agia em 30 cidades paraibanas e em mais três estados do Nordeste. O foco era o dinheiro de festas populares, como Carnaval e São João.
São João, Carnaval, Ano Novo. Para a maioria dos brasileiros, é época de se divertir. E, para uma minoria de gente desonesta, época também de desviar dinheiro público. Prefeitos de cidades muito pobres do Nordeste são acusados de promover eventos superfaturados e botar no bolso mais de R$ 60 milhões, que deveriam ser usados pra beneficiar a população. Uma rua de terra leva a uma empresa milionária. No papel, JC Produções é uma experiente firma de eventos. Nos últimos três anos, venceu 231 concorrências de prefeituras. Faturou R$ 3 milhões. Também no papel, a sede é a casa da Joelma e do Seu Jorge. “Nenhuma empresa de eventos. Só essa casinha aqui, a casa do meu pai”, ela conta. O endereço deles foi usado para montar uma das empresas fantasmas envolvidas em um esquema milionário de desvio de dinheiro público. Ao todo, 27 pessoas foram presas. A quadrilha agia em 30 cidades paraibanas e em mais três estados do Nordeste. No grupo havia até prefeitos: Francisco de Assis Melo, de Solânea, João Clemente Neto, de Sapé, e Renato Mendes, de Alhandra. O esquema foi desvendado pelo Ministério Público da Paraíba e pela Polícia Federal. O foco da quadrilha era o dinheiro de festas populares, como Carnaval e São João. Os prefeitos envolvidos tinham uma missão: fraudar contratos para que empresas de amigos conseguissem os serviços. “Era uma mulher, era um filho, um sobrinho, um conhecido. Essas empresas é que disputavam entre si”, explica Oswaldo Trigueiro, procurador-geral de Justiça da Paraíba. Na prática, estas empresas só existiam no papel. O endereço de todas era falso. Segundo o Ministério Público, prefeitos e empresários se uniam para combinar o valor do desvio. “Quanto é a banda? A banda é R$ 30 mil, então vamos cobrar R$ 150 mil”, diz Oswaldo Trigueiro. Algumas firmas vencedoras pareciam nem conhecer os serviços que forneciam. Chegaram a confundir autorização para soltar fogos com um documento que solta presos. A Polícia Federal e o Ministério Público encontraram provas do envolvimento dos três prefeitos citados nas investigações. A primeira dama de Sapé também lucrou com a festa de São João deste ano. Segundo os promotores, era ela quem vendia os camarotes montados em uma praça, em local publico. Só que o dinheiro nunca foi parar na prefeitura. Foi direto para o bolso dela. Em Alhandra, o patrimônio do prefeito chamou a atenção da polícia. Renato Mendes declara possuir R$ 189 mil em bens. Mas as investigações mostram que ele tem carros importados e uma casa avaliada em R$ 1,5 milhão em um condomínio de luxo de João Pessoa, capital paraibana. Os bens de todos os prefeitos envolvidos estão bloqueados pela Justiça. O esquema funcionava havia pelos menos quatro anos. Quanto mais a quadrilha atuava, mais festas aconteciam. Festa demais para municípios tão pobres, segundo o Ministério Público. O índice de desenvolvimento humano de Alhandra, Sapé e Solânea está entre os piores do país. Foi justamente nesta região que os empresários criaram empresas fantasmas e conseguiram desviar R$ 65 milhões, dinheiro de municípios, estado e governo federal. 

ISSO ACONTECE EM SUA CIDADE, SEJA ELA QUAL FOR? BOM MESMO É SER FELIZ NA HONESTIDADE PORQUE HÁ AI A CERTEZA DE QUE SUA VIDA ESTÁ PROTEGIDA EM TODAS AS ESFERAS. A MENDICÂNCIA DO ROUBO E DA CANALHICE FICAM PARA OS CÃES E SEUS SERVIÇAIS. ABAIXO À CORRUPÇÃO!