sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PANORAMA POLÍTICO:


DEM pedirá impeachment do governador Agnelo Queiroz



O partido Democratas do Distrito Federal vai pedir o impeachment do governador Agnelo Queiroz (PT) pela suspeita de envolvimento no desvio de recursos do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 4, pelo líder do partido no Senado, Demóstenes Torres (GO), da tribuna da Casa. Ex-ministro da pasta, Agnelo foi o antecessor de Orlando Silva, que deixou o cargo em razão das denúncias de corrupção. O governador nega as acusações. “Nosso partido, que expulsou aqueles que não honraram a sua bandeira, inclusive o único governador eleito em 2006, vai atrás dos outros”, informou o líder, referindo-se ao escândalo da Caixa de Pandora, de 2009, investigado pela Polícia Federal, que levou o partido a expulsar o então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. “Não podemos tolerar que o PT, que naquela época fez um carnaval, se omita diante de provas consistentes quanto à participação do governador no escândalo em que não faltam testemunhas sobre a sua participação.” Para Demóstenes, o PT, escolhido por Agnelo depois de ele se desfiliar do PC do B, tem duas opções: rever sua posição de apoio ao governador ou se assumir de vez como “o partido da boquinha”. “Os petistas de brio, certamente, discordam da bandalheira. É necessário conclamá-los à batalha pelo resgate da moralidade no DF, bandeira essa que o partido tanto empunhou nas administrações anteriores”, alegou. Apesar do apoio dado a Agnelo Queiroz por 15 dos 24 deputados distritais, incluída toda a bancada petista, o líder afirma não ser essa a única vez em que a pressão da população leva os parlamentares a reverem a posição. “Entre o escalpo deles e o do governador, eles ficam com o do governador”, justificou. “Vim fazer este pronunciamento porque fiquei envergonhado com o que está acontecendo com a Câmara Distrital”, afirmou o democrata. “Os deputados distritais estão fingindo que nada acontece em Brasília, não dão bola para a opinião pública, é como se nada estivesse acontecendo, é como se Agnelo fosse um papa, um teólogo, quando na realidade está envolvido até a tampa com toda espécie de corrupção”, acusou. Promotor de Justiça licenciado, Demóstenes disse que não faltam provas sobre a participação de Agnelo no esquema, quando ele comandou o Ministério do Esporte, de 2003 a 2006. “Tudo indica que foi ele quem contratou o advogado que preparou a defesa de João Dias”, lembrou, referindo-se ao pedido à gravação feita com autorização judicial da conversa em que o policial militar pede ajuda a Agnelo para se defender da denúncia de desviar recursos do Segundo Tempo. “Há ainda um esquema de notas frias e duas testemunhas que dizem ter entregue dinheiro a ele”, lembrou.

RAIMUNDO ANDRADE
CAMPINAS SP

VOCÊ CONHECE ALGUÉM ASSIM?

Premiê japonês reduz o próprio salário para ajudar reconstrução


 
O primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda votou a favor na redução de seu próprio salário nesta sexta-feira. Foto: ReutersO primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda votou a favor na redução de seu próprio salário 


O salário do primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, será reduzido em 30% e o dos ministros e vice-ministros, em 20%, a fim de contribuir para financiar a reconstrução das zonas assoladas pelo terremoto de março. Segundo a agência local Kyodo, a redução está contemplada em um projeto de lei que procura cortar o salário dos funcionários públicos em quase 8% até 2014, embora os membros do gabinete tenham decidido aplicar o corte em seus vencimentos já no mês que vem para demonstrar seu compromisso. Se for aprovada, a lei permitirá ao governo arrecadar 290 bilhões de ienes por ano (US$ 3,8 bilhões) para utilizar em trabalhos de reconstrução no nordeste do país. A norma já está no Parlamento, junto a outra lei que procura ampliar os direitos trabalhistas dos funcionários públicos. Pouco após chegarem ao poder, no início de setembro, os membros do gabinete de Yoshihiko Noda já acordaram ceder 10% de seus salários aos cofres públicos para contribuir para a reabilitação após o terremoto de março, a pior catástrofe no Japão após a Segunda Guerra Mundial. Após o acordo, o salário do primeiro-ministro passará a ser de 1,44 milhão de ienes (US$ 18.900), o dos ministros chegará a 1,2 milhão de ienes (US$ 15.700) e o dos vice-ministros será reduzido a 1,15 milhão de ienes (US$ 15 mil), segundo a agênciaKyodo. O terremoto e devastador tsunami de março deixaram cerca de 20 vítimas, entre mortos e desaparecidos, no nordeste do Japão, uma crise nuclear ainda existente e um trabalho de reconstrução cujo custo é calculado em mais de US$ 253 bilhões.


NOTA DO BLOG: QUANTAS PESSOAS VOCÊ CONHECE ASSIM? NA SUA CIDADE HÁ ALGUÉM ASSIM? EU CONHEÇO MUITO ANALFABETO BRASIL A FORA QUE TIRA ONDA COM O DINHEIRO DO POVO. TIRA ONDA COM OUTROS ANALFABETOS. COM HOMENS DE BEM, NÃO.