sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MELHORIAS


Assistência odontológica é reforçada em 22 estados

Ministério da Saúde vai investir R$ 3,8 milhões para compra de equipamentos, que serão utilizados pelas equipes de saúde bucal em 180 municípios.


Os brasileiros terão mais acesso a assistência odontológica pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  O programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, liberou R$ 3,8 milhões para reforçar a assistência por meio da compra de equipamentos odontológicos destinados ao trabalho das equipes de saúde bucal que foram implantadas este ano. Serão beneficiados 180 municípios em 22 estados (ver quanto cada estado e município receberá no fim do texto). O coordenador de Saúde Bucal, Gilberto Pucca, afirma que a liberação de recursos faz parte do compromisso assumido pelo governo federal de apoiar a implantação de novas equipes de saúde bucal na estratégia Saúde da Família. “Ampliamos o acesso, mas também garantimos um atendimento de qualidade. O programa investe tanto na aquisição de material quanto no treinamento dos profissionais”, diz Pucca. A portaria autorizando o repasse foi publicada esta semana no Diário Oficial da União. Os recursos deverão estar disponíveis até o início de 2012. O valor destinado a cada município é proporcional ao número de novas equipes de saúde bucal formadas e pode ser usado na compra da cadeira odontológica. Caso o município já tenha adquirido o equipamento com recursos próprios, o valor poderá ser utilizado para aquisição de outros aparelhos ou instrumentais odontológicos, de acordo com a necessidade do atendimento.
ATENDIMENTO QUALIFICADO - As equipes de saúde bucal, integrantes da estratégia Saúde da Família, não fazem apenas o atendimento clínico, como limpeza dos dentes e tratamentos de cáries. Elas também realizam um trabalho de prevenção e de classificação de risco. Com isso, ocorre a racionalização do atendimento, atendendo primeiro quem mais precisa. A eficiência das equipes pode ser medida no levantamento epidemiológico de saúde bucal realizado em 2010 – Pesquisa SB Brasil – que mostrou melhora dos índices de saúde bucal da população principalmente nas áreas onde há maior cobertura de equipes de saúde bucal. Em 2011, o Brasil Sorridente implantou 970 novas equipes de saúde bucal. Hoje, existem 21.394 equipes, em 87% dos municípios brasileiros. O cirurgião-dentista foi a categoria profissional que mais cresceu no SUS nos últimos 10 anos.

PROGRESSO EDUCACIONAL


O governo federal vai oferecer, em 2012, 361 mil vagas de cursos profissionalizantes para o público do programa Brasil Sem Miséria





Só no estado de São Paulo serão 90 mil vagas. Os cursos serão oferecidos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Até 2014, um milhão de pessoas que hoje vivem na pobreza poderão se qualificar pelo programa. Os cursos serão pagos pelo governo federal e oferecidos pelos institutos federais de ensino técnico e Sistema S (Senai e Senac). Os cursos serão oferecidos em 161 municípios, incluindo as 27 capitais e as cidades com população superior a 100 mil habitantes que estejam integradas à rede do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A oferta de cursos depende da adesão da prefeitura, que definirá a instância que irá responder pela gestão do programa no município. 
Mercado de trabalho
Segundo o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o objetivo é abrir portas do mercado de trabalho para os beneficiários de programas federais e transferência de renda. “Os programas sociais formam um sistema: tira da miséria, capacita, insere no mercado e financia o empreendedorismo”, explicou o deputado, lembrando que os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento e do Minha Casa Minha Vida abriram milhares de vagas de empregos que precisam ser preenchidas. Em dezembro, o Pronatec/Brasil Sem Miséria formou os primeiros profissionais em Salvador. 34 alunos das turmas no Senai receberam certificados de pintor de obras e eletricista de instalação predial de baixa tensão. A Secretária Extraordinária de Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS),  destaca que a qualidade dos cursos oferecidos pelo Sistema S é um grande diferencial para essas pessoas.