O governo federal vai oferecer, em 2012, 361 mil vagas de cursos profissionalizantes para o público do programa Brasil Sem Miséria
Só no estado de São Paulo serão 90 mil vagas. Os cursos serão oferecidos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Até 2014, um milhão de pessoas que hoje vivem na pobreza poderão se qualificar pelo programa. Os cursos serão pagos pelo governo federal e oferecidos pelos institutos federais de ensino técnico e Sistema S (Senai e Senac). Os cursos serão oferecidos em 161 municípios, incluindo as 27 capitais e as cidades com população superior a 100 mil habitantes que estejam integradas à rede do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A oferta de cursos depende da adesão da prefeitura, que definirá a instância que irá responder pela gestão do programa no município.
Mercado de trabalho
Segundo o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o objetivo é abrir portas do mercado de trabalho para os beneficiários de programas federais e transferência de renda. “Os programas sociais formam um sistema: tira da miséria, capacita, insere no mercado e financia o empreendedorismo”, explicou o deputado, lembrando que os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento e do Minha Casa Minha Vida abriram milhares de vagas de empregos que precisam ser preenchidas. Em dezembro, o Pronatec/Brasil Sem Miséria formou os primeiros profissionais em Salvador. 34 alunos das turmas no Senai receberam certificados de pintor de obras e eletricista de instalação predial de baixa tensão. A Secretária Extraordinária de Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), destaca que a qualidade dos cursos oferecidos pelo Sistema S é um grande diferencial para essas pessoas.
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