Muro do ex-hospital e ex-maternidade 'Mãe Fraza' é pichado com frases acusatórias
Na manhã desta segunda-feira (28/04), o muro traseiro do ex-hospital e ex-maternidade 'mãe fraza' tinha uma surpresa: uma frase acusatória. Tal frase estava relacionada ao prefeito da cidade, com palavras pouco inteligentes. Dizemos isso porque, em primeiro lugar, por mais que intimamente qualquer cidadão tenha alguma concepção em desfavor de outro cidadão, faz-se necessário a comprobabilidade daquilo que se afirma quando se exterioriza aquilo que se pensa. Além disso, o anonimato é coisa de pessoas que, por mais que queiram exprimir seus sentimentos e opiniões legítimos, não têm argumento, não têm coragem ou se nivelam por baixo. Por certo, argumentos há quase 18 anos não faltam para criticarmos e nos posicionarmos contra A ADMINISTRAÇÃO DESTE CLÃ. Entretanto, o expediente do anonimato acusatório pessoal é um canal de manifestação de quem não tem argumentos, muito diferente da nossa realidade local.
porque isso é coisa 'deles'
Chamamos de tolos os que fazem tais manifestações, uma vez que a maior das manifestações, o voto, tem sido aviltado em termos republicanos em nossa cidade. A ida do povo às ruas é outra forma democrática de exposição de ideias e insatisfações. Também temos a internet, um veículo poderosíssimo. Mas acusar, independente de ter-se certeza dentro de si que pessoa X é, não é, ou deixa de ser uma coisa ou outra é simplesmente banalizar a democracia, desrespeitar a lei e perder tempo, pois nada mudará com um muro pichado.
Vamos pichar os muros das nossas vergonhas! vamos militar em prol de uma mínima decência na representatividade política. Vamos votar contra os 'bonitinhos', contra os mesmos que lá no fundo nós já sabemos quem são na política. Esse é um ano fundamental para revoltas e manifestações. Quem presta, vote! quem não presta, piche a sua candidatura e não vote. Não somos a favor da baixaria. O rei dela nem mais está entre nós. Está no C-É-U. Somos a favor do bom debate, respeitoso, legal e construtivo mas sem deixar de dizer verdades daqueles e daquela. É assim, elogiando uma internet livre na praça para o povo e criticando as coisas erradas (95% delas) que faz-se uma boa democracia oposicionista em José da Penha.