domingo, 5 de agosto de 2012

TRISTE REALIDADE BRASILEIRA

De acordo com TSE, mais de 60% dos eleitores do estado da Paraíba não concluíram o ensino fundamental



A maioria dos eleitores que vai às urnas para escolher os prefeitos e os vereadores dos 223 municípios da Paraíba não concluiu o ensino fundamental. É o que apontam os dados estatísticos divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme o TSE, a Paraíba tem 2,8 milhões de eleitores e destes 66,9 % não têm o ensino fundamental completo. Neste universo aparecem os que se declararam analfabetos, que são 307,1 mil (10,7 %); os que leem e escrevem sem ter grau de escolaridade, 723,4 mil (25,2 %), e os que começaram, mas não concluíram o nível, que são a maior parcela do eleitorado, com 888,8 mil (31%). Se comparada a situação do Brasil como um todo, o número de eleitores paraibanos que não concluiu o nível fundamental é um pouco maior. Nacionalmente eles representam pouco mais de 50% do eleitorado. O TSE aponta ainda que entre os votantes da Paraíba 4,3 % possuem o Ensino Fundamental completo. Outros 2,9 % têm ensino superior completo e 2% estão cursando o ensino superior.

ESSE É SÓ UM DOS INGREDIENTES QUE EXPLICAM PORQUE AINDA TEMOS PREFEITO QUE NÃO PAGA O PISO PARA OS PROFESSORES, PORQUE AINDA SE ESCONDEM NO CONGRESSO COM O VOTO SECRETO E PORQUE AINDA NÃO EXISTE LEI PROIBINDO O NEPOTISMO. ALÉM DISSO, HÁ A FALTA DE CARÁTER, DE VERGONHA, A FALTA DE AMOR À VERDADE, À DECÊNCIA, AO CORRETO, O REPÚDIO À CORRUPÇÃO MESMO QUE O BENEFICIE INDIVIDUALMENTE E, SOBRETUDO, A FALTA DE TEMOR AOS ENSINAMENTOS DO CRISTO QUERIDO PELOS HOMENS E MULHERES DE BOA VONTADE.

NOTÍCIA PARA QUEM ESTUDA E ALMEJA INDEPENDÊNCIA


Banco do Brasil lança edital para concurso em 15 estados

Banco do Brasil (BB) confirmou, por meio da Assessoria de Imprensa, que realizará ainda este ano concurso para 15 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Mato Grosso e Santa Catarina. A seleção será destinada à formação de cadastro de reserva, para o cargo de escriturário, cujo requisito é o nível médio. De acordo com a assessoria, a remuneração deverá ser a mesma do último concurso (cujo edital saiu em janeiro deste ano para vários estados, entre eles São Paulo), ou seja, um total de R$2.470,08, sendo R$1.408 de salário, R$352 de gratificação semestral (25% paga mensalmente), R$399,30 de auxílio-alimentação e R$311,08 de cesta-alimentação. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais. O edital será divulgado até dezembro, mas ainda não há definição do mês exato. As validades dos concursos anteriores (2011) realizados para os estados que serão contemplados na nova seleção terminam em março e abril de 2013, portanto, o BB deverá publicar o documento cerca de quatro a seis meses antes do término dos prazos, a fim de não ficar sem cadastro de reserva. A abertura de uma nova seleção não invalida as que continuam em andamento. O BB irá contratar os aprovados do concurso de 2011 até o último dia da validade, para depois convocar os habilitados do certame de 2012. O prazo, já prorrogado, vai até 4 de março, para os estados de Amazonas, Ceará, Paraíba e Paraná (edital 2011/1), e até 24 de abril, para Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe (edital 2011/2). Enquanto isso, especialistas aconselham que aqueles que pretendem participar da seleção já iniciem seus estudos. Nos últimos concursos, os candidatos foram submetidos a uma prova objetiva, com questões de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Atualidades, Matemática e Raciocínio Lógico) e de Conhecimentos Específicos (Informática, Atendimentos e Conhecimentos Bancários). A contratação dos funcionários é feita sob regime celetista. O banco ainda possui outros atrativos, como possibilidade de ascensão profissional, participação nos lucros, plano de saúde extensivo aos dependentes, auxílio-creche e auxílio para portadores de deficiência.

OS TEMPOS SÃO OUTROS


E agora? A opinião pública já não obedece aos formadores de opinião...


Nunca tantos falaram em nome da "opinião pública" como nestas últimas semanas que antecederam o início do julgamento do processo do apelidado mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em nome da "sociedade que não suporta mais esta situação", saiu dos seus cuidados para gravar vídeos clamando pela necessidade de se "fazer justiça" para não colocar em risco o futuro da democracia brasileira. E só tem um jeito de se fazer justiça, segundo os porta-vozes midiáticos da opinião pública, repetindo com todas as letras o lema do procurador-geral Roberto Gurgel: "Fazer justiça é condenar todos os réus". A "sociedade" a que FHC se refere deve ser certamente aquela formada por seu moribundo partido com os principais veículos de comunicação do país reunidos no Instituto Millennium, que desde 2005 querem "acabar com esta raça", o desejo revelado publicamente por seu aliado Jorge Bornhausen (por onde andará?). Antes mesmo de Roberto Gurgel começar a ler o seu memorial de acusação na sexta-feira, após o massacre contra o PT dos últimos dias, que ocupou todos os espaços na velha mídia, dia e noite, o veredicto já estava dado, e nem seria necessário prosseguir o julgamento. Bastaria chamar o camburão da polícia para prender todos os réus. O objetivo declarado era condenar e tirar de circulação o ex-ministro José Dirceu e outros dirigentes do PT. Por trás de todo o discurso moralista em nome da "opinião pública", porém, o que eles queriam mesmo era finalmente derrotar e acabar com a alta e inabalável aprovação popular do ex-presidente Lula, o que não conseguiram fazer nas urnas. Gastaram toda sua munição nisso e devem ter ficado profundamente frustrados quando foram divulgados ontem os resultados da pesquisa CNT Opinião, mostrando que Lula teria 69,8% dos votos se a eleição presidencial fosse hoje, contra apenas 11,9% do tucano Aécio Neves, o candidato de FHC. Dilma também ganharia de lavada de Aécio: 59% a 14,8%. Na falta de uma pesquisa sobre como o povo entende o julgamento do mensalão e o papel da imprensa nesta história - por que não a fizeram ainda? - outro indicador que deve deixar a "sociedade" dos tucanos e da mídia inconformados é a avaliação da presidente Dilma Rousseff, que não para de subir: passou de 70,2%, em agosto de 2011, para 75,7% por cento agora. 

Ou seja: nem o governo Dilma, nem Lula, nem o PT foram abalados pela campanha de vida ou morte desencadeada por derrotados de 2002, 2006 e 2010. Pior ainda para o orgulho dos tucanos de bico grande em São Paulo deve ter sido a pesquisa Ibope também divulgada ontem sobre a sucessão municipal em São Paulo. Outra vez candidato tucano, José Serra também não para de subir, mas é nos índices de rejeição, que já atingiram 34% nesta pesquisa (no Datafolha, chegaram a 37%). Nos índices de intenção de votos, acontece exatamente o contrário: em relação à primeira pesquisa Ibope, divulgada em maio, Serra caiu 5 pontos, ficando agora com 26%, enquanto o candidato do PRB, Celso Russomanno, subia 9 pontos, de 16% para 25%, em rigoroso empate técnico com o tucano. O eleitorado parece cansado da eterna disputa entre tucanos e petistas e, ao que as pesquisas até aqui indicam, escolheu este ano uma terceira via, encarnada pelo candidato do PRB e sua bandeira da defesa do consumidor. Na semana em que começou o julgamento destinado a "acabar com a raça" do PT, foi o PSDB de Serra que bateu seu recorde de rejeição no Ibope, enquanto Dilma e Lula batiam recordes de números positivos. Alguma coisa deu errado no projeto dos estrategistas globais do Instituto Millennium. A "opinião pública" tão cortejada já não obedece aos antigos "formadores de opinião".