sábado, 11 de fevereiro de 2012

EM JOSÉ DA PENHA TEM POLÍTICO QUE FAÇA ISTO AI? QUEM?


Funcionário encontra R$ 24 mil em aeroporto e devolve ao dono


O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, foi palco de uma cena pouco comum na manhã desta sexta-feira (10). O funcionário da limpeza Davi dos Santos Pereira, 20 anos, encontrou uma nécessaire com R$ 24 mil na porta de acesso. Sem ver o conteúdo da bolsa, imediatamente encaminhou ao balcão da Infraero, de onde seria levada à delegacia para, depois, retornar às mãos do dono. “Não mexi na bolsa. A ordem lá é: achou, leva até o balcão. Levei ao balcão da Infraero e o rapaz abriu. Quem contou dinheiro foi ele”, disse Pereira, em entrevista à imprensa. O dinheiro era do consultor empresarial Antônio Mallmann, de 66 anos. Ele havia desembarcado de Florianópolis e iria direto ao bairro Santana, na Zona Leste da capital gaúcha, onde quitaria uma dívida no valor exato que continha na bolsa. “Agradeci (a Pereira) imensamente. Deus estava dentro dele. Eu havia orado a Deus para que não me acontecesse este infortúnio em um momento tão difícil”, disse o consultor. Mallmann desembarcou em Porto Alegre por volta das 9h vindo de Florianópolis. “Tinha uma conta pra pagar e arrumei o dinheiro”, contou. Após chegar, foi à lanchonete do aeroporto para tomar um remédio. Em seguida, se dirigiu ao estacionamento, entrou no carro e partiu em direção ao local onde saldaria o valor. Por volta das 9h40, Pereira encontrou a bolsa na porta de acesso do Salgado Filho, perto dos terminais de táxi. “Era uma nécessaire camuflada. Um homem deixou na área externa, como se fosse a calçada do aeroporto”, explicou o servente, que tratou de levar o objeto ao balcão da Infraero, para que fosse registrada ocorrência na Delegacia da Polícia Civil do aeroporto. Após chegar ao local onde saldaria a dívida, Mallmann percebeu que estava sem o dinheiro. Imediatamente retornou ao Salgado Filho. Quando chegou, pouco depois das 10h, conta o consultor, a nécessaire havia sido localizada e, prontamente, foi devolvida. Ao encontrar o servente, já com o dinheiro recuperado, Mallmann abraçou o jovem e, além de agradecer, lhe deu uma gratificação financeira. “Não dei mais porque não conseguiria pagar a conta”, destaca o consultor. Davi toca banjo e cavaquinho, e fez parte do grupo de pagode Jeito Incomum, de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por cerca de três anos. Parou devido aos muitos compromissos que tinha com família e trabalho, mas pretende voltar. "Estou montando outro grupo", conta.
NOTA DO BLOG: DE UMA COISA NÓS SABEMOS: QUE DEUS, CRIADOR E TODOPODEROSO, AGRADOU-SE DE TAL COMPORTAMENTO E CERTAMENTE SABE DE TODAS AS COISAS. ATITUDES ASSIM NÃO SÃO PARA QUALQUER UM. SÃO PARA OS DIFERENCIADOS. PARABENIZAMOS ESSE FUNCIONÁRIO E ORAREMOS PROFUNDAMENTE PARA QUE ELE EVOLUA AINDA MAIS E QUE O SEU EXEMPLO PERMEIE AS MENTES ATÉ DOS BRASILEIROS MAIS CANALHAS E DAS BRASILEIRAS MAIS LADRAS QUE EXISTIREM.

PARABÉNS, PT! OBRIGADO POR TUDO!

PT comemora 32 anos com festa da militância e lideranças em Brasília
Com o auditório do centro de eventos Brasil 21, totalmente lotado, o Partido dos Trabalhadores comemorou seus 32 anos de fundação. As principais lideranças do PT estiveram presentes, com destaque para os ex-presidentes da sigla, ministros, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, entre outros. Um dos pontos altos da solenidade foi a homenagem ao primeiro filiado, Apolônio de Carvalho. Outro destaque foi a carta enviada pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, lida pelo atual presidente do PT, Rui Falcão. A presidenta Dilma Rousseff também proferiu um emocionante discurso. Dilma foi saudada com o entusiasmo da militância que cantava “olê, olê, olá, Dilma, Dilma”. A presidenta destacou que “cada encontro com a militância do PT é também um encontro com as lutas do povo brasileiro”. Confira a íntegra da solenidade clicando no link abaixo.
Ouça e assista abaixo alguns depoimentos de prefeitos e deputados sobre o encontro de prefeitos e deputados estaduais do PT que estiveram reunidos desde quinta-feira (9).


MUDANÇAS E NOVAS IDEIAS


Mercadante quer dar bônus para escola que alfabetizar aluno de até 8 anos

Em entrevista, Ministro da Educação também fala sobre mudanças para tornar o Enem mais seguro


BRASÍLIA - Há menos de duas semanas no cargo de ministro da Educação, Aloizio Mercadante chegou à conclusão de que a escola não está “interessante”. Isso explicaria parte do fato de 3,8 milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos estarem fora da escola, segundo dados divulgados no início da semana pela ONG Todos pela Educação. Em declaração à imprensa, o ministro anunciou que discute o pagamento de bônus para as escolas que alfabetizarem todos os alunos até 8 anos. Essa seria sua prioridade na pasta.Para evitar que a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sob seu comando não se transforme em nova crise, Mercadante disse que trabalha para aumentar o banco de questões da prova, atualmente com cerca de 6 mil questões - um décimo do mantido nos EUA. Para ele, ainda há risco logístico na prova. 

Veja a entrevista:

O sr. assumiu o cargo anunciando a distribuição de tablets para professores do ensino médio. Mas como pretende cumprir o compromisso assumido pela presidente Dilma Rousseff na campanha de erradicar o analfabetismo? Quase 10% dos jovens e adultos não sabem ler nem escrever um bilhete simples.
 
A leitura, a redação e as primeiras contas são um direito civilizatório. É um objetivo que estamos perseguindo já há algum tempo e tardiamente, porque o País está muito atrasado no processo educacional. Nossa prioridade vai ser alfabetizar na idade certa, ou seja, reverter essa tendência do analfabetismo funcional. É muito mais inteligente resolver na idade certa que fazer programa de recuperação depois. E muitas dessas crianças, que vão seguindo sem ler ou escrever, vão abandonar a escola. Estamos concluindo um programa amplo, focando dos 6 aos 8 anos. Precisamos de um programa que motive as prefeituras para colocar os melhores professores nas salas de aulas, que haja bônus nesse processo para o desempenho da escola e um processo de monitoramento, com avaliação pedagógica.

Como vai ser o bônus?
Bônus para as escolas que atinjam os resultados. É um tema que estamos amadurecendo. Se a escola consegue todas as crianças alfabetizadas na idade certa, temos de valorizar essa conquista. Tem de ser um grande esforço nacional.
E o que fazer com o estoque de analfabetos jovens e adultos que diminui lentamente, quase imune aos gastos do Programa Brasil Alfabetizado?
Também é muito importante que a criança frequente a pré-escola. E estamos com um problema. O governo antecipa o pagamento para as prefeituras, mas as creches estão demorando de dois anos a dois anos e meio para ficarem prontas. E o tempo das crianças é agora. Estamos acelerando uma pesquisa sobre novos meios construtivos, estrutura pré-moldadas, abrir opção para os prefeitos, com custo competitivo, fazer algum tipo de pregão eletrônico de serviços de engenharia. Se a gente resolver a entrada, com um programa pedagógico forte, não carregaremos essa herança que carregamos hoje.
Resta o jovem adulto analfabeto nas grandes metrópoles. Vai dar para tirar do papel a meta de erradicar o analfabetismo?
Temos de ser realistas: eleger prioridades e saber o que é uma herança muito antiga. É muito mais fácil construir um programa de alfabetização em parceria com indústria que no interior. A presidente tem uma forma de ver a questão das metas que eu compartilho. Ela diz que sempre precisamos estabelecer metas como quem lida com arco e flecha: mira um pouco mais acima para acertar o alvo. A meta assumida pelo governo em Dacar é chegarmos a 2015 com 6,7% de jovens e adultos analfabetos - temos 9,6%.
 
O Plano Nacional de Educação prevê a prova nacional de docentes. Isso vai esperar a votação do projeto no Congresso?

Vamos fazer neste ano, acho que a ideia está bem amadurecida. Pretendemos que essa prova ajude a motivar professores para trabalhar em municípios de baixo desempenho na educação e em áreas de risco. Seria uma oportunidade para atrair bons professores para essas áreas. É isso que vai mudar a qualidade da educação.
O sr. mudou o eixo do programa de inclusão digital nas escolas ao anunciar a distribuição de tablets para professores do ensino médio. O programa de distribuição de laptops a alunos foi abandonado, como sugere o estudo encomendado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE)?
O Brasil é o terceiro país onde mais se vende computadores. Para a parcela da população mais pobre, a única opção de acesso verdadeiro é a escola. Não queremos um apartheid digital, como tivemos um apartheid educacional no passado. Tanto há uma demanda por inclusão digital que as lan houses da periferias estão entupidas de jovens, que entram nas redes sociais sem usar todo o potencial dos computadores. É indispensável que a escola se modernize. O arranjo social da escola e o quadro negro são do século 18, os professores, do século 20 e os alunos, do século 21. Nós, que somos do século 20, somos imigrantes digitais, viemos de uma cultura analógica. A reflexão internacional demonstra que o computador na escola deve começar pelo professor. O ensino médio é o maior nó em termos de evasão escolar. Não dá para o Brasil se acomodar com uma manchete que diz que 3,8 milhões de crianças e jovens de 4 a 17 anos estão fora da escola. E estão fora da pré-escola e do ensino médio. De um lado, porque não alfabetizou plenamente. O aluno perde a motivação e a capacidade de acompanhar, porque a escola não está interessante e porque o mundo do trabalho está aquecido. E como podemos reagir de forma rápida? Dando tablet para o professor e conteúdo para ele preparar as aulas.
Uma questão mais urgente: como o sr. pretende blindar a próxima edição do Enem de mais uma crise?
O Brasil precisa ter convicção de que nenhum país desenvolvido deixa de usar instrumento semelhante ao Enem. Os Estados Unidos têm há 85 anos um exame nacional. A China tem um exame que o aluno pode fazer uma única vez na vida. Alemanha, Itália, França e Grã-Bretanha têm prova uma vez por ano. O Enem é critério de meritocracia num Estado republicano, especialmente entre os mais pobres. Houve aprimoramento ao longo desses anos, como a superação de grandes desafios logísticos de uma prova para 5,4 milhões de alunos. O Brasil não tem culpa de ser tão grande. E há riscos na logística.
 
Mas como evitar mais uma edição problemática?

Precisamos de um banco com um volume grande de questões. Nos EUA, há mais de 100 mil questões. Eles podem fazer sete vezes por ano, porque seleciona na hora as questões. Quando tivermos banco amplo, o risco acabará. É tanta questão a que você teria de ter acesso que o único caminho é estudar. A segunda questão são as redações. Precisamos aprimorar o critério de correção, para que tenhamos mais segurança na avaliação, pois sempre há componente subjetivo. Essas são as duas frentes mais importantes em que estamos trabalhando.