domingo, 18 de dezembro de 2011

AOS EVANGÉLICOS


Diácono denuncia nepotismo na direção da Assembleia de Deus no RN

O blog recebeu e publica a seguir carta em que o fotógrafo e diácono da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte denuncia a indicação de parentes de diretores para conduzir os destinos da congregação no Estado.

Eis a carta:

Contra o nepotismo na Assembleia de Deus - IEADERN
 

Membros da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte (IEADERN), que reúne mais de 200 mil congregados, estão constrangidos pelas decisões tomadas na última Assembleia Ministerial Ordinária, realizada no dia 15 de novembro passado, em Natal, na Central da IEADERN, quando foi deliberada a chapa única que deverá ser sufragada em Assembleia Geral marcada para a próxima sexta-feira, 23 de dezembro. Isso porque estão querendo instituir o nepotismo, prática que fere a ética moral e a sociedade repudia. Explico: o pastor presidente Raimundo João de Santana, que aos 87 anos, sem mais condições de saúde para exercer o cargo, indicou o seu genro, pastor Joacy Varela, para ser o segundo vice-presidente; também apresentou o pastor Elizeu Moreira para o cargo de primeiro vice-presidente.  O problema se complica quando o pastor Elizeu Moreira, que é tesoureiro da instituição por quase quatorze anos, também indicou seu sobrinho, pastor Edson Moreira Neto, para ser o primeiro tesoureiro da IEADERN.  A IEADERN movimenta quase um milhão de reais por mês. Por este e tantos outros motivos, achamos que é nociva a tentativa de se formar uma diretoria formada por parentes. Como membro e diácono desta congregação, registrado desde 1983 sob o N° 005281, queremos tornar público nosso protesto contra o que consideramos ser uma afronta ao processo de transparência que os fieis almejam.  Não temos nada de pessoal contra ninguém. A Igreja Assembleia de Deus é uma Instituição séria, e não podemos manchar a nossa história de cem anos com uma vergonha dessa natureza. Por meio deste apelo, convidamos os pastores sérios e todos os membros da IEADERN para que no próximo dia 23, às 19 horas, em nossa sede Central, possamos dizer NÃO a essa falta de respeito à nossa comunidade cristã.

FONTE: NOMINUTO.COM

NOTA DO BLOG: NADA MAIS NATURAL EM SE TRATANDO DESSA DENOMINAÇÃO EVANGÉLICA. ESSE É SÓ UM PEDACINHO DO ICEBERG DAS MUTRETAS QUE EXISTEM NESSA IGREJA. ESCÂNDALOS E MAIS ESCÂNDALOS SÃO, ESPERTAMENTE, SUFOCADOS E COLOCADOS PARA DEBAIXO DO TAPETE. TESOUREIRO NAS IGREJAS SÃO UM FANTOCHE APENAS PARA CUMPRIR TABELA. PASTORES FICAM SEMPRE COM O DINHEIRO INTEGRAL QUANDO DEVERIAM FICAR APENAS COM O SALÁRIO DELES (O QUE É JUSTO). INFILTRAÇÃO NA POLITIQUEIRA, JOGO POLÍTICO, PEDIDOS DE VOTO EXPLÍCITO NOS CULTOS E TANTAS OUTRAS VERGONHAS MAIS, QUE NÃO PODEMOS PROVAR AQUI. O NEPOTISMO É SÓ CONTINUIDADE. CERTAMENTE ESSE CIDADÃO SAIRÁ DA IGREJA POR NÃO MAIS AGUENTAR O PRECONCEITO E A PERSEGUIÇÃO DENTRO DESSA INSTITUIÇÃO. PERSEGUIÇÃO, PRECONCEITO, JOGO NA POLITIQUEIRA, TESOUREIRO DE FANTOCHE, NEPOTISMO: ALGO PARECIDO COM ALGUNS PREFEITOS DO INTERIOR? TUDO A VER, NÃO É MESMO? RECONHECEMOS QUE A MAIORIA DOS MEMBROS DESSA DENOMINAÇÃO, EMBORA ALIENADA E OMISSA, É DE BEM E SÓ QUER LOUVAR E OBEDECER OS MANDAMENTOS SAGRADOS ESCRITOS NA BÍBLIA. MAS A TOLERÂNCIA AOS MAL-FEITOS É OPOSTO AO QUE JESUS PREGOU. ENFIM, CADA UM TEM A LIBERDADE DE ESCOLHER O CAMINHO QUE MELHOR O APROUVER. 

FISCALIZEM


Municípios terão recursos para comprar veículos e renovar frota

img onibus escolar

Municípios atendidos pelo programa Territórios da Cidadania receberão recursos para a compra de veículos escolares do programa Caminho da Escola. Serão beneficiados 548 municípios, que poderão renovar a frota e garantir o acesso e a permanência dos alunos nas escolas da rede pública de educação básica. Responsável pela liberação dos recursos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) selecionou municípios com menos de 50 mil habitantes que não receberam recursos do Caminho da Escola em anos anteriores. Minas Gerais foi o estado com mais cidades beneficiadas (109). Em seguida vêm Rio Grande do Sul (90) e Paraná (48). Para receber os recursos, os prefeitos das cidades selecionadas precisam validar o termo de compromisso no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). “Quanto antes validar o termo de compromisso no sistema, mais cedo o município receberá os recursos para aquisição dos veículos”, afirma o coordenador-geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza. O programa Territórios da Cidadania, do governo federal, tem o propósito de promover o desenvolvimento econômico em regiões de baixo índice de desenvolvimento humano [IDH] com semelhantes características econômicas e culturais. A participação social e a integração de ações entre governo federal, estados e municípios são fundamentais na elaboração da estratégia de desenvolvimento dessas regiões. A lista dos selecionados pode ser consultada pela internet, na página do eletrônica do FNDE. Também estão disponíveis as instruções para validar o termo de compromisso no Simec.

Fonte: Cardoso Silva

RAIO X DO RN

"A infraestrutura é um nó que impede o crescimento mais rápido do RN"



No período de oito anos compreendidos entre 1995 e 2002, nenhum estado do Nordeste e nem o país cresceram tanto quanto o Rio Grande do Norte. Enquanto o estado avançou 24,51% no período, vizinhos como o Ceará e Pernambuco nem sequer alcançaram o patamar de 15%. Boa parte da expansão da economia potiguar era creditada ao desenvolvimento da indústria do petróleo. Com a queda na produção em decorrência do amadurecimento dos campos, a indústria, porém, perdeu força. Outras atividades econômicas de peso  desaceleraram e o resultado dessa equação foi uma inesperada marcha lenta para o RN. Para se ter ideia de como o estado passou de protagonista à coadjuvante na região, o crescimento registrado entre 2002 e 2009 ficou na casa dos 24,60%. Enquanto isso, o de Pernambuco, por exemplo, dobrou. O do Piauí mais que triplicou. Todos os outros estados se expandiram mais que o RN. Para o economista e chefe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no estado (IBGE RN), José Aldemir Freire, investimentos realizados nos vizinhos e deficiências na infraestrutura potiguar estão entre as possíveis razões para a perda de ritmo. Nesta entrevista, ele faz uma análise de indicadores recentes e, mais do que isso, aponta desafios que o estado terá de vencer para retomar posição de destaque, num cenário regional cada vez mais dinâmico. Freire também observa que o crescimento, embora abaixo dos demais estados, ficou socialmente mais juto. Como houve também essa transformação, ele comenta a seguir. Confira a entrevista:

Fazendo uma retrospectiva além de 2011, temos dados que mostram desaceleração da economia do Rio Grande do Norte. Que análise é possível fazer dos últimos anos?

De 1985 até o início dos anos 2000, a tendência da economia do Rio Grande do Norte foi crescer mais do que a economia brasileira e mais do que a economia nordestina. Isso porque nesse período houve a expansão da indústria do petróleo no estado, da fruticultura irrigada, com frutas como melão, e de setores como a indústria têxtil. A partir do início dos anos 2000 não é que o ritmo de crescimento desacelerou. Nosso ritmo de crescimento ao final da década de 2000, em 2007, 2008, 2009 (o de 2009 foi divulgado na última semana) é mais acelerado que no início da década, mas passamos a ter uma dinâmica de crescimento inferior à média nacional e do Nordeste. Não é que estejamos crescendo menos do que estávamos. Estamos crescendo mais. Mas a economia brasileira e a nordestina aceleraram mais.

Por que a marcha lenta em relação a outros Estados?

Uma das razões para isso está no esgotamento da economia do petróleo. Desde meados da década o estado vem produzindo cada vez menos petróleo. Este ano há sinais de leve recuperação. O cultivo de camarão também perdeu força. Além disso, você teve no país uma série de grandes investimentos em infraestrutura que não tivemos no RN. Você tem investimentos ligados ao pré-sal, outros nos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), que estão transformando esses estados em pólos econômicos maiores. Tem também a construção da ferrovia  Transnordestina (que pretende ligar os portos de Suape a Pecém. Tudo em outros estados. Você teve desenvolvimento do Oeste da Bahia, no Sul do Piauí, no Maranhão. Todos se desenvolveram nessa década. Foram economias que se expandiram nesse período no Nordeste e que puxaram  a economia da região.
 
Por que o Rio Grande do Norte não acompanhou esse movimento?

O RN cresceu. Aumentou o ritmo de crescimento comparado ao início da década. Mas houve investimentos estruturais em outros estados  que acabaram puxando mais esse crescimento do que o nosso. Mas há uma diferença entre nosso crescimento pós anos 2000 e o que tínhamos antes. É que ele passou a ser melhor distribuidor de renda. Tivemos um crescimento antes dos anos 2000 puxado muito pela produção (em grande parte pela produção de petróleo), mas  bastante concentrador de renda. De 2002 ou 2003 para cá o que se tem é um crescimento puxado pelo consumo e equitativamente mais justo. É tanto que apesar de os indicadores de concentração de renda permanecerm altos, essa concentração de renda diminuiu. E diminuíram os indicadores de pobreza. Então o padrão de crescimento agora, desse ponto de vista, é melhor. Mudou o padrão de setores que puxam a economia. A economia passa a ser puxada por setores associadaos à demanda, à credito, à renda (como são os casos do comércioe  da construção civil).  Temos um padrão de crescimento mais desconcentrador de renda. E socialmente mais justo. 

Mas quando se fala em tantos investimentos em outros Estados, a impressão que se tem é que o RN ficou estático, enquanto os outros se moviam. Por que o Estado não acompanhou essa dinâmica de investimentos necessários em infraestrutura, que estão transformando esses outros Estados em polos de crescimento?

Na verdade, tivemos alguns investimentos, como a duplicação da BR 101, a expansão da refinaria em Guamaré, instalação de algumas indústrias. Mas fora isso você não consegue visualizar como visualiza em Pernambuco, por exemplo. Em Pernambuco você visualiza uma leva de investimentos associados à Suape, a refinaria, uma série de indústrias para atender a região Nordeste. Um exemplo disso você nos supermercados, onde a maior dos os alimentos industrializados vem de Pernambuco. A mesma coisa aconteceu no Ceará. De fato, ficamos sem esses investimentos estruturantes.

É falta de investimento em infraestrutura que está deixando o RN para trás na captação de grandes investimentos, é falta de agressividade na concessão de incentivos? O que está faltando?

Em parte é falta de infraestrutura. Umas das razões alegadas para termos perdido a refinaria foi a falta de um porto. Temos um porto, mas não é competitivo. Outro fator é que as economias de Recife, Fortaleza e Salvador são mais robustas. Do ponto de vista lógico, do empreendedor, é melhor instalar uma indústria perto de Recife, perto do mercado consumidor, e transferir para cá apenas uma pequena parte da produção, do que instalar aqui, vender só uma parte aqui e transferir para lá grande parte da produção. Os custos dele com deslocamento seriam maiores. Seria preciso ter vantagens para reduzir esse custo de deslocamento. Essas economias lá (de outros estados) são mais dinâmicas pela própria estrutura que elas têm. Para a Bahia foram indústrias automobilísticas.  Maranhão, Piauí estão crescendo na produção de grãos. Há fatores que impulsionam essas economias  que são recursos naturais, outros são de infraestrutura. Acho que a questão é mais estruturante. Mas para os próximos anos você vê alguns reforços no RN: os investimentos em energia eólica e o aeroporto, por exemplo. Temos também algumas grandes lutas do ponto de vista estruturante.

Por exemplo?

A duplicação da BR  que vai a Fortaleza, transformar o aeroporto de São Gonçalo em mais que um aeroporto de passageiros. A questão do porto é outra. O Porto aqui dentro da cidade é inviável. E não adianta expandi-lo para a outra margem do rio. Há questões ambientais envolvidas. Outra: os portos do Nordeste que se desenvolveram recentemente foram construídos fora da área urbana. Não faz sentido reforçar esse porto. Ele deveria se converter num porto para navios turísticos e o porto de cargas iria para o interior, mais perto das regiões produtivas. E aí você construiria uma malha ferroviária para esse porto. Há uma ideia em Natal de construir malha ferroviária ligando o porto ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Eu sempre ouvi dizer que carga ferroviária é competitiva a longas distâncias. Com grandes volumes. Para que construir essa ligação? É inviável. Eu acho que há uma indefinição grande por parte dos gestores públicos sobre o que se quer em porto, aeroporto e ferrovia. E não estou me reportando só a esse governo..É preciso definir aonde  quero um porto, que áreas serão interligadas pela linha ferroviária pela qual vou lutar. É preciso definir quais são as grandes obras estruturantes que o estado precisa. Não pode ficar com mais de uma proposta. Não pode haver indefinição nisso. Temos vários planos de desenvolvimento regionais, cada um com uma ideia. E não se tem um esforço conjunto por essa infraestrutura. Do ponto de vista estruturante a grande batalha da década seria o reforço da malha logística do estado. 

 
Você falou de atividades e deficiências que fizeram com que a economia potiguar caminhasse mais lentamente, mas em 2011 tivemos também alguns fatores externos como a crise global e inflação. Qual é o balanço do ano? Como esses fatores externos impactaram a economia potiguar?

Nós crescemos hoje seguindo a dinâmica nacional. Em 2010 crescemos muito. Não temos os dados do PIB do ano ainda, mas devemos ter crescido e torno de 7%, como cresceu o Brasil. Nacionalmente, a economia em 2011 deu uma desacelerada, ocasionada sobretudo pelas políticas de contenção ao crédito e aumento de juros que visaram justamente combater a ameaça de inflação. Isso acabou afetando nossa economia. Desaceleramos. Vamos crescer provavelmente no ritmo nacional, metade ou menos do que crescemos em 2010. O único setor que foi bem no RN foi a  agropecuária, porque 2010 foi ano de seca e neste ano foi diferente. Mas o peso da atividade  no estado é pequeno. Bom, a produção de petróleo também parou de cair. Mas o comércio desacelerou - embora alguns setores estejam crescendo, como a parte de smartphones, tablets e notebooks. A construção foi outra que deu uma desacelerada. Você já não vê uma efervescência de lançametos como há alguns nos. As exportações estão no mesmo patamar de 2010. O emprego cresce em ritmo menor. No geral, quando se olha para 2011, se vê nitidamente a desaceleração no RN, acompanhando a desaceleração da economia brasileira.  Em 2012, embora ainda seja incerto por causa da crise global, estaremos pelo menos no ritmo de 2011, na faixa de 3%. Uma aceleração deve vir em 2013 e 2014. 

O Rio Grande do Norte vem experimentando um crescimento muito baseado na indústria eólica, nos últimos dois anos. Mas esse crescimento é sustentável?

A energia eólica não vai se transformar no motor do desenvolvimento do RN. É diferente da economia do petróleo que se instala e fica por muitos anos com capacidade grande  de geração de riqueza. No caso das eólicas ficamos com a  parte menos nobre das indústrias: ficamos com os parques eólicos. A parte mais nobre é a de produção de equipamentos para essa indústria. Aí você não dependeria da implantação de parques aqui. Vc teria o mundo iteiro como mercado. Mas a infraestrutura nos faltaria também para isso. A indústria iria exportar por onde? Pelo nosso porto? é uma dificuldade porque o porto está dentro da cidade. Hoje temos um boom de investimentos associado aos parques eólicos, mas depois o impacto na economia deixa de ser expressivo. Eles não geram, por exemplo, muitos empregos após as obras. Em algum momento o setor vai perder o seu dinamismo. E os maiores impactos vão ocorrer nos municípios que estão recebendo as construções. Mas vamos aproveitar o momento (de boom) que temos agora. 

Dados recentes do PIB e sobre pobreza mostram que o Estado tem municípios ricos (como os produtores de petróleo, que têm recebido também investimentos na área de energia), mas com populações pobres. Por que esse descompasso?
Nossos municípios não prepararam suas populações para se inserirem nessas economias. Ou prepararam para serem peões da construção civil e das usinas eólicas. Em Guamaré, por exemplo, quem trabalha na Petrobras é gente de fora ou de Natal. Os municípios não criaram condições para suas populações competirem em igualdade com os forasteiros. Isso leva a uma situação esdrúxula em que há um município rico com uma população pobre.

Em meio a esse cenário de perda de fôlego do Estado, houve avanços também?

Tivemos ganhos nesse período. Tivemos um avanço significativo na redução da desigualdade social, tivemos avanço significativo na redução da pobreza, tivemos aumento de renda da população, melhoria na educação, no acesso a energia, ao saneamento básico. O RN de hoje é melhor que o de 10 anos atrás. Os indicadores sociais e econômicos apontam isso. Mas essa melhoria poderia ser acelerada, poderia ser melhorada, se equacionassemeos as nossas deficiências estruturais. Sem infraestrutura o estado continuará crescendo menos que os outros estados. A Infraestrutura é fundamental. E é um nó que impede o crescimento mais rápido do RN. 

FONTE: TRIBUNADONORTE.COM.BR

QUEM PODERÁ AJUDAR ESTE PAÍS?


Mortos batem ponto e recebem R$10 milhões em apenas um ano



Em Pernambuco, há 1.173 mortos que custaram R$10,8 milhões aos cofres públicos em apenas um ano. Eles constam em folhas de pagamento de repartições estaduais nas prefeituras de 169 dos 184 municípios do estado, e ainda em 150 câmaras municipais. É o que mostra uma pesquisa feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) que comprovou outras distorções, como a de um servidor que tem 14 vínculos com órgãos públicos nas duas esferas de poder. Foi o recorde entre os abusos encontrados no levantamento feito entre 2010 e 2011. Os nomes dos personagens e dos municípios onde há a maior quantidade de irregularidades não foram divulgados pelo TCE. Segundo a chefe de Gerência de Auditorias de Tecnologia de Informação do TCE, Regina Ximenes, os responsáveis estão sendo notificados; alguns já apresentaram suas defesas. Regina informou ter encontrado frequentemente servidores com cinco vínculos, quando a legislação limita essa participação a dois, nas áreas de Educação e Saúde, e no caso de não haver superposição de horários.

NOTA DO BLOG: HÁ MUITO MAIS MORTOS E FUNCIONÁRIOS FANTASMAS ONDE SEQUER IMAGINAMOS OU EXATAMENTE ONDE IMAGINAMOS. ONDE ESTÁ O CAPITÃO PLANETA OU O SUPER-HOMEM? O SUPER-HEROI NESSE JOGO DA VIDA É VOCÊ, ELEITOR. O PODER ESTÁ NAS SUAS MÃOS. EXERÇA-O

UM DIA ELES VOLTAM COM CERTEZA


Decisão do PMN nacional impede ROBSON FARIA e RAIMUNDO FERNANDES de subir no mesmo palanque


No Rio Grande do Norte, a decisão do PMN de proibir qualquer aliança com o PSD nas eleições de 2012 afasta ainda mais o grupo do vice-governador Robinson Faria, que trocou o PMN pelo PSD, dos seus ex-liderados. As bases eleitorais dos deputados estaduais Antônio Jácome – presidente estadual do PMN, Raimundo Fernandes (PMN) e Ricardo Motta (PMN), presidente da Assembleia Legislativa (AL), ficarão impedidas de se coligar com o partido do vice-governador. Atualmente, no cenário político estadual, Robinson e os deputados do PMN já estão em lados opostos. Enquanto o vice-governador faz parte do grupo de oposição ao governo Rosalba Ciarlini (DEM), os três parlamentares integram a base de sustentação do Executivo na Assembleia. Ainda existia uma expectativa para que, no interior do estado, haver uma aproximação entre as eles, mas a resolução nacional do PMN põe fim a qualquer entendimento.

FONTE: JUNIOR-DUBA.BLOGSPOT.COM

MELHORIAS: ISSO É A VERDADEIRA POLÍTICA




A estratégia central do plano atinge mais de 50% da meta de localizar 800 mil famílias extremamente pobres até 2013. Dessas, 325 mil já recebem o Bolsa Família


Ao completar seis meses, o Plano Brasil Sem Miséria (BSM) fecha o ciclo de pactuação com os 26 estados e o Distrito Federal (DF) para o desenvolvimento de ações voltadas à superação da extrema pobreza. No evento de assinatura de compromisso com os governadores do Centro-Oeste, nesta sexta-feira (16), a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou as principais realizações do plano nesse período. Desde junho, o BSM já localizou 407 mil famílias em situação de miséria. Assim, a busca ativa – estratégia central do plano – atinge mais de 50% da meta de localizar 800 mil famílias extremamente pobres até 2013. As famílias foram incluídas no Cadastro Único de Programas Sociais. Dessas, 325 mil já recebem o Bolsa Família. A localização e inclusão no Cadastro Único das famílias extremamente pobres são feitas por meio da busca ativa, o que possibilita que elas passem a ser beneficiárias das diversas ações do BSM como programas de transferência de renda, de inclusão produtiva e acesso a serviços públicos.

Bolsa Família – O Brasil Sem Miséria também reforçou a garantia de renda. Além do reajuste dos benefícios do Bolsa Família, 1,3 milhão de crianças e adolescentes foram incluídos no programa, o que foi possível graças à ampliação de três para cinco benefícios por família para filhos de até 15 anos. Outra novidade foi a criação dos benefícios à gestante e à nutriz. Hoje, 92 mil nutrizes e 25 mil gestantes recebem benefício de R$ 32 do Bolsa família. As medidas fizeram com que o valor médio do benefício do Bolsa Família passasse de R$ 96 para R$ 119,83. Em consequência do BSM, oito estados – Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo – e o DF estão integrando seus programas de transferência de renda ao Bolsa Família. Assim, 3,5 milhões de beneficiários receberão complementação aos valores do Bolsa Família, o que vai elevar a renda das famílias mais pobres.
Inclusão produtiva – A ministra apresentou os resultados da inclusão produtiva, que busca melhorar as condições de vida das famílias em situação de extrema pobreza. Na área rural, 37 mil famílias estão recebendo assistência técnica nos nove estados do Nordeste por meio do Brasil Sem Miséria. O plano também distribuiu 375 toneladas de sementes a agricultores extremamente pobres do Semiárido. A região também foi contemplada com o programa Água para Todos, que integra o Brasil Sem Miséria. Em 2011, o governo investiu na instalação de 315 mil cisternas, das quais 84,7 mil já foram entregues e 68,8 mil estão em construção. Outras 161,7 mil foram contratadas. A inclusão produtiva rural permitiu a inclusão de 82 mil agricultores no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). As compras públicas garantem renda aos agricultores e alimentos de qualidade para pessoas em situação de vulnerabilidade. Outra conquista do BSM foi a parceria com as redes privadas de supermercados para comercialização de produtos da agricultura familiar e contratação de trabalhadores na rede varejista. O Brasil Sem Miséria incentiva ainda a conservação ambiental por meio do programa Bolsa Verde. Os agricultores que desenvolvem atividades em áreas de preservação federais passaram a receber benefício trimestral no valor de R$ 300, além do Bolsa Família. Até agora, 9,2 mil famílias já receberam a primeira parcela do Bolsa Verde. Em janeiro de 2012, mais 6,8 mil famílias receberão o benefício.
Pronatec – O plano também apoia a inclusão produtiva urbana, para gerar ocupação e renda para pessoas em situação de extrema pobreza entre 18 anos e 65 anos. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Brasil Sem Miséria – aprovado recentemente – destinou 61 mil vagas em cursos de qualificação em mais de 160 municípios numa primeira fase. Outras 10 mil serão oferecidas pelo Mulheres Mil, em um total de 71 mil vagas em ambos os programas. Os cursos, nas áreas de construção civil, serviços, hotelaria, comércio, indústria, bares, restaurantes e cuidados com idosos, entre outros, começam a partir de janeiro de 2012. Até 2014, serão oferecidas um total de 1 milhão de vagas por meio do Pronatec. O Brasil Sem Miséria também já beneficiou 117 mil empreendedores formais e não formalizados com ações de assistência técnica, capacitação e formalização. Serviços públicos – O acesso da população em situação de extrema pobreza aos serviços de saúde, educação e assistência foi ampliado e redirecionado com o plano. O Programa Mais Educação priorizou ações para 5,3 mil escolas com maior número de beneficiários do Bolsa Família. Com isso, 1 milhão de alunos serão beneficiados. Na saúde, o governo priorizou a instalação de 2.122 novas unidades básicas em áreas com maior concentração de extremamente pobres. O plano contabiliza ainda a formação de 563 novas equipes do Brasil Sorridente, cem novas unidades móveis de atendimento odontológico e a entrega de 239,5 mil próteses dentárias. Também foram criadas mais 427 equipes do Saúde da Família. O plano expandiu ainda os serviços de assistência social. Foram criadas 1.132 equipes volantes nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). Também houve aumento da cobertura de serviços em 197 Cras e a seleção de municípios para construção de 34 novos Cras e 27 novos Centros Especializados da Assistência Social (Creas).