sexta-feira, 29 de junho de 2012

ISSO A 'VEJA' NÃO MOSTRA


STJ inocenta irmão de Genoino no caso  dos supostos 'dólares na cueca' por falta de provas.


O Superior Tribunal de Justiça livrou o vice-líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE) --irmão de José Genoino-- da acusação de improbidade administrativa por envolvimento no caso "dólares na cueca", em 2005. Ainda cabe recurso da decisão. A decisão foi publicada ontem no "Diário Oficial da Justiça" e revelada hoje em reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". Em julho de 2005, José Adalberto Vieira da Silva, assessor de Guimarães, foi preso no aeroporto de Congonhas com US$ 100 mil na cueca e R$ 200 mil em uma bolsa. A prisão acabou sendo a gota d'água que levou o então deputado Genoino a renunciar à presidência do PT. O Ministério Público Federal afirma que o dinheiro apreendido com Silva seria de propina paga pelo consórcio STN (Sistema de Transmissão Nordeste) ao Banco do Nordeste em troca de um financiamento. O STJ decidiu, por unanimidade, que não havia provas suficientes para demonstrar o envolvimento de Guimarães no episódio e que, por isso, o processo deveria ser extinto com relação a ele. O relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, afirmou em seu voto que o juiz de primeiro grau acusou Guimarães "com base, unicamente, nas relações de amizade e companheirismo político e partidário mantidos entre ele e alguns dos demais réus". Além de Silva ser assessor parlamentar de Guimarães à época, Kennedy Moura Ramos, que ocupava o cargo de assessor da presidência do BNB, havia sido assessor e tesoureiro de Guimarães quando ele ocupava a presidência do PT no Ceará.

SE NÃO VIGIAR GRANDE PARTE DOS PREFEITOS DO BRASIL NÃO ADIANTA NADA


Saúde receberá R$ 994 bilhões em investimentos até 2014


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje (29) investimentos de R$ 994 bilhões no setor de saúde até 2014. A prioridade será o fortalecimento da pesquisa e da produção de medicamentos e equipamentos médico-hospitalares no país, disse o ministro, durante seminário sobre saúde e desenvolvimento. "Nossa estimativa é que, com as margens de preferência [dadas a 80 itens nacionais que poderão ser comprados com preços até 25% superiores aos dos concorrentes intarnacionais], combinada à ampliação da capacidade de financiar a renovação e melhoria dos equipamentos médico-hospitalares, podemos ter um impacto positivo de reduzir em US$ 2 bilhões as importações desse tipo de equipamento no país", ressaltou o ministro. De acordo com Padilha, o governo vai também estimular ainda a produção de biotecnológicos, que representam aproximadamente 30% do orçamento da pasta da Saúde, embora estejam presentes apenas em 5% das unidades de tratamento no país. Ele anunciou uma série de iniciativas para estimular a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a produção nacional, entre elas, nove novas parcerias público-privadas para este ano, além das 34 já existentes, para a produção de equipamentos, medicamentos e vacinas. Em pouco mais de um ano, o poder de compra de medicamentos do governo cresceu de 5,8% para 12,5% sobre o orçamento final  (R$ 1,9 bilhão para R$ 7,7 bilhões). O governo oferece 810 medicamentos gratuitos à população e a produção nacional de medicamentos gerou economia de R$ 400 milhões para o ministério em 2011. "Hoje a saúde mobiliza 8,8% do Produto Interno Bruto [PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] ou R$ 364,58 bilhões. Isso é mais do que o agronegócio ou o turismo conseguem mobilizar", disse Padilha. Ele lembrou que cerca de 90% do mercado de vacinas é movimentado pelo Sistema Único de Família e que o setor emprega 10% da força de trabalho do país. Outra estratégia para aumentar a demanda por produtos nacionais na área da saúde é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para oferecer aos estados e municípios um nova linha de financiamento para compra de equipamentos com 60% de componentes nacionais, que pretende dobrar o investimento direto em equipamentos médico-hospitalares com conteúdo nacional. "É mais um esforço para estimular a compra de equipamentos médicos-hospitalares produzidos aqui, que têm um impacto muito importante na economia, sobretudo, no setor privado brasileiro, e assim ajudar a reverter o déficit de balança comercial que existe na compra de bens no nosso país". O ministro não divulgou o valor do financiamento ou uma previsão para o lançamento da linha de crédito. A perspectiva de crescimento da indústria da saúde é de 9,8% e o déficit da economia da saúde gera cerca de US$ 10 bilhões por ano, sendo US$ 3,18 bilhões somente em equipamentos, máquinas e materiais, segundo dados do ministério.

CHORA, OPOSIÇÃO DEMO-TUCANA!


Avaliação positiva do governo Dilma bate recorde, diz CNI/Ibope

A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff atingiu, em junho, o maior índice desde que a presidente tomou posse. De acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (29), 59% da população considera o governo Dilma "ótimo" ou "bom". A última avaliação, de março, apontava que 56% dos brasileiros avaliavam o governo de forma positiva. A maneira de governar da presidente Dilma Rousseff permanece aprovada por 77% dos brasileiros, o mesmo índice apurado em março. A pesquisa também apurou que o percentual dos brasileiros que confiam na presidente Dilma manteve-se em 72%. Já o percentual de pessoas que considera o governo "regular" caiu de 34% para 32%. O índice de brasileiros que avaliam o governo "ruim" ou "péssimo" mateve-se em 8%.

ECONOMIA
Conforme a apuração da CNI/Ibope, a melhora na avaliação do governo Dilma foi ocasionada pelas medidas econômicas, lançadas para enfrentar a crise mundial. Dentre as nove áreas específicas avaliadas, as três que registraram melhora na comparação com a avaliação março são: taxa de juros, inflação e impostos. No caso da avaliação da Taxa de Juros, o percentual de aprovação da população é de 49%, contra 33% na última pesquisa. O percentual de desaprovação caiu de 55% para 41%. O movimento pela redução das taxas de juros tem sido uma das obsessões da presidente Dilma Rousseff, que vem utilizando seus discursos para imprimir essa marca. Em maio, a presidente Dilma Roussef aproveitou um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV para dizer que é "inadmissível que o Brasil continue com um dos juros mais altos do mundo", em um recado claro aos bancos privados.

PESQUISA

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A pesquisa CNI/ibope avalia trimestralmente a opinião pública sobre a administração federal. A pesquisa contém margem de erro de dois pontos percentuais.

A 'VEJA' NÃO FALA DISSO


Perillo cobrou dinheiro de empreiteira. Diálogo em grampo mostra a falcatrua

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), esperava receber um pagamento da empreiteira Delta poucos dias antes de acertar a venda de sua casa, que, no final, acabou sendo comprada pelo empresário Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro pela Polícia Federal. É o que indica uma ligação interceptada pela PF no dia 27 de fevereiro de 2011 entre Cachoeira e o então diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu. Ouça abaixo o diálogo. Falando sobre uma suposta cobrança que estaria sendo feita por Marconi Perillo, Cachoeira diz o seguinte ao seu interlocutor: "Cláudio, e aquele trem do Marconi? Marconi já falou com o Wladimir [Garcez, assessor de Cachoeira] de novo". Cláudio Abreu, o diretor da Delta, diz então que Wladimir "deve ter conversado lá [sobre] esse negócio de R$ 2,5 milhões" com Perillo, mas que não tinha como pagar. Cachoeira responde que o governador Perillo não queria R$ 2,5 milhões, mas só "a diferença". Um dia depois dessa conversa, em 28 de fevereiro, Cláudio Abreu repete para Wladimir Garcez o discurso que havia feito a Cachoeira sobre a falta de dinheiro, mas diz que tentaria solucionar o problema. No dia seguinte, três cheques foram entregues a Perillo por Garcez para comprar o imóvel. Eles totalizam R$ 1,4 milhão. À CPI do Cachoeira, Wladimir Garcez disse que pegou o dinheiro emprestado com Cláudio Abreu, o diretor da Delta. Na conversa do dia 27 de fevereiro, não fica claro sobre o que se referia o pagamento que, aparentemente, estava sendo aguardado por Perillo.

OUTRO LADO

O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) afirmou, em nota, que "jamais recebeu nem, muito menos, aguardou qualquer tipo de pagamento da Delta, do sr. Cláudio Abreu ou do sr. Cachoeira". Perillo afirmou não ter conhecimento sobre a que se referem essas "gravações de terceiros". "Os que insistem em estabelecer alguma relação entre a venda da casa e o sr. Cachoeira continuarão buscando uma situação que contraria os fatos", diz. A defesa de Cláudio Abreu disse que ele não comentaria gravações pontuais. Os advogados de Cachoeira não ligaram de volta.

PT SEMPRE SERÁ PT. ESTE EXEMPLO MOSTRA QUAL É O PARTIDO DELE: DEMO-TUCANO