terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O PSDB MORRE DE INVEJA E ÓDIO

Taxa de desemprego é a menor para janeiro desde 2003
 
Diante da saída de trabalhadores temporários do mercado de trabalho, a taxa de desemprego para o mês de janeiro é a mais baixa da série história do IBGE, iniciada em março de 2002. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego do instituto e foram divulgados nesta terça-feira. O desemprego cresce tradicionalmente em janeiro quando muitas pessoas voltam a procurar uma vaga após as festas de final de ano, quando a busca é reduzida. Além disso, empregados temporários são dispensados, principalmente no comércio. A taxa de janeiro deste ano, porém, é a mais baixa para o mês em dez anos. O primeiro resultado do IBGE para janeiro é de 2003, já que esta série foi iniciada em março de 2002. Em 2012, o percentual havia ficado em 5,5%. Com esse cenário, o número de pessoas ocupadas cresceu 1,2% em janeiro na comparação com igual mês de 2012 e caiu 1,2% em relação a dezembro. De dezembro para janeiro, 293 mil trabalhadores perderam seus empregos. Já o total de desocupados subiu 17,2% de dezembro para janeiro, o que corresponde a 195 mil desempregados à procura de trabalho. Na comparação com mesmo mês do ano passado, houve alta de 1,4% ou 18 mil desempregados a mais nas seis regiões metropolitanas onde a pesquisa é realizada. Segundo o técnico do IBGE, a taxa de desemprego subiu de dezembro para janeiro exatamente no mesmo ritmo registrado de dezembro de 2011 para janeiro de 2012 --de 0,8 ponto percentual. "É normal a taxa de desocupação aumentar em janeiro. Já era esperado e manteve o mesmo padrão do ano passado."
SETORES
Dentre os setores, os que mais fecharam vagas de dezembro para janeiro foram construção civil (-5,2%), comércio (2,1%), serviços domésticos (-5,9%) e o ramo de educação, saúde e administração pública (-2,1%). Em números absolutos, ocorreram mais dispensas no comércio (96 mil vagas de um mês para o outro) e na construção (95 mil). Num primeiro sinal positivo após um ano de 2012 ruim para o emprego industrial, o número de ocupados no setor cresceu 1,5% --ou 55 mil postos de trabalho abertos nas seis regiões pesquisadas. Considerando a forma de inserção da mão de obra no mercado de trabalho, o emprego com carteira ficou praticamente estável (alta de apenas 0,1%) de janeiro para fevereiro. A maior parte das vagas fechadas em janeiro foi de empregados sem carteira assinada, categoria que registrou queda de 5,4% na comparação com dezembro --ou 134 mil pessoas ocupadas a menos. Em relação a janeiro de 2012, o emprego com carteira subiu 4,1% (459 mil registrados a mais). Já as contratações sem contrato de trabalho recuaram 1,6% nessa base de comparação. Segundo o IBGE, o rendimento caiu 0,1% de janeiro para dezembro e foi estimado em R$ 1.820. Em relação a janeiro de 2012, houve alta de 2,4%.
PANORAMA
O mercado de trabalho não refletiu em 2012 o fraco crescimento econômico: o desemprego foi o mais baixo desde 2003, início da atual série histórica, e a renda do trabalhador cresceu no maior ritmo desde 2004, segundo o IBGE. O descompasso resultou do alto custo de demissões e da escassez de mão de obra em alguns setores, o que fez empresários segurarem trabalhadores e aceitarem pagar melhores salários. Foi reflexo ainda do crescimento maior do PIB em atividades que ocupam mais pessoas, como comércio e serviços, dizem analistas. Os dados do PIB de 2012 serão divulgados na sexta-feira e analistas preveem alta de apenas 1%. Nesse cenário, a taxa média de desemprego ficou em 5,5% em 2012, a menor desde 2003. Já o rendimento subiu 4,1%, o melhor desempenho da série história, graças também ao forte reajuste do salário mínimo, segundo especialistas.

CONQUISTAS

Programa 'Brasil sem miséria' tirou 22 milhões de pessoas da miséria
A presidenta Dilma Rousseff, no programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (25), destacou a importância da retirada de 2,5 milhões de pessoas vão deixar a extrema pobreza, totalizando 22 milhões de brasileiros desde o início do mandato da presidenta. Esses são os últimos entre os usuários do Bolsa Família a darem esse passo. Para Dilma, esse é um fato histórico, que superou prazos e metas. “São os últimos brasileiros dos 36 milhões que recebem o Bolsa Família a saírem da pobreza extrema. (…) Agora, cada um vai receber mais de R$ 70 e, por isso, vão sair da extrema pobreza. Realmente, esse é um fato histórico que superou prazos, superou metas. Isso significa que viramos uma página decisiva de uma longa história de exclusão social e agora nós damos mais um passo para construir um Brasil sem miséria”, destaca. A presidenta afirmou que o próximo passo é encontrar e tirar da misérias quem ainda não está nos cadastros dos programas do governo federal, que ela chamou de pobreza extrema invisível. A estimativa é que ainda existam 700 mil famílias nessa situação e fora do Cadastro Único, sem receber o benefício. Dilma lembra que a Busca Ativa já conseguiu localizar, desde 2011, 800 mil famílias, que entraram no bolsa Família e conseguiram sair da miséria. “Vamos continuar nesse esforço, buscando as 700 mil famílias que ainda faltam. Contamos com a valiosa parceria das prefeituras e dos estados para percorrer as periferias das grandes cidades, as comunidades ribeirinhas e extrativistas lá na Amazônia, procurar no semiárido do Nordeste e no Nordeste em geral, nas áreas rurais e em todos os cantos desse enorme país, identificando as pessoas em situação de extrema pobreza e dando a elas o acesso a todas as ações do Brasil sem Miséria”, detalhou. Dilma reforçou, também, que a retirada das pessoas da pobreza extrema é um começo, e que é necessário oferecer para população serviços de qualidade, como ensino profissionalizante, para os adultos, e educação em tempo integral, para as crianças. Ela ainda lembra que, se a criança for do Bolsa Família, o governo federal vai repassar 50% mais dos recursos, além de financiar a construção e a reforma da creche. “Para os adultos, é necessário melhorar o seu pequeno negócio ou arranjar um emprego melhor. O Pronatec é um ótimo exemplo de começo, porque lá nós oferecemos as vagas para qualificação profissional pelo Senai, pelo Senac, pelos institutos federais tecnológicos do MEC. (…) Nós queremos, Luciano, que todas as crianças tenham a oportunidade de frequentar uma boa escola. (…) É também muito importante que as nossas crianças frequentem as escolas de tempo integral, que auxiliam a criança, melhoram o ensino, melhoram seu desempenho”, completa.