quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A VIDA COMO ELA É

Por que os seres humanos são tão incoerentes?
Há muitos dias que temos percebido atitudes estranhas da normalidade nas cidades brasileiras. Pessoas que se falavam com frequência, agora se olham, no mínimo, de forma estranha quando não deixam de se falar. Tudo motivado por alguma coisa, algum propósito debaixo do céu. A política realmente é o fator que transforma e mostra verdadeiramente quem são as pessoas. A eleição ainda mais. São interesses de famílias, de empregos, mamadas, corrupção, dispensa de pagamento de impostos, promessas de vida fácil, de cargos, posição, prestígio e, às vezes, de coisas republicanas como um portal da transparência ou o pagamento do piso nacional dos professores. Dentre vários motivos, podemos elencar os principais para que pessoas deixem de falar umas com as outras e cheguem ao ponto de se provocarem com atitudes sórdidas. Quem promete favorecimento, jogo de corrupção para trocar o público pelo privado é o candidato de determinada pessoa. O vizinho se pensa diferente porque acredita que é necessário uma lei para acabar com o nepotismo passa a ser um obstáculo do objetivo de quem quer se beneficiar do errado. Nesse sentido, não interessa de jeito nenhum debater, confrontar ideias ou mesmo perguntar o porquê de está votando em determinado candidato mesmo com argumentos inquestionáveis para não se votar. O que interessa é o objetivo pessoal e os outros que se virem.

 Outro caso é quando alguma pessoa começa, do nada, do inesperável, a bradar com veemência, criticando com autoridade o que está errado (e ela tem esse direito), seja na política ou na vida em geral. Quem tem sede de justiça logo aprova tal atitude, afinal, querer o certo sempre refrigera quem a procura. O tempo passa e, por alguma mágica, aquela pessoa com visão republicana começa a enxergar as coisas diferente. Tudo se transformou sem ter se transformado. Tudo que era nefasto agora está bom mesmo continuando ainda pior. O segredo?  a chamada INCOERÊNCIA de vida de muitos brasileiros. Honestidade só vale quando se fala em presidente, deputado, senador. Propostas? apenas em nível nacional. Decência, conduta digna na sociedade? isso é uma falácia romântica. Reprova-se, nesses dias, um ladrão que passou no programa do Datena mas quando está perto de si e quando você tem poder para mudar e ajudar a mudar o que está errado, cala-se, afinal, os interesses pessoais se sobrepõem. E ai honestidade é palavra para televisão, é assunto para se fugir como o diabo foge da cruz. Uma incoerência cara mas que a mesma democracia dá-nos o direito de exercê-la. Nada nesta terra é perfeito, mas devemos melhorar sempre.

VOCÊ É INCOERENTE?

TRABALHO PREVENTIVO DO GOVERNO FEDERAL

Governo lança plano de R$ 18 bi para prevenção e resposta a desastres

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (8) o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, conjunto de ações do governo que preveem mapeamento de áreas de risco e monitoramento, alerta e resposta a desastres. Segundo o Ministério da Integração, orçamento previsto para o plano é de R$ 18,8 bilhões, a serem investidos até 2014. De 2007 até junho de 2012, de acordo com a pasta, o governo contratou R$ 27,6 bilhões em ações de prevenção e resposta a desastres. O lançamento do plano ocorreu no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), em Brasília, e teve presença de diversos ministros e governadores de estados frequentemente atingidos por desastres, como Raimundo Colombo (Santa Catarina), Sérgio Cabral (Rio de Janeiro), Antonio Anastasia (Minas Gerais), Eduardo Campos (Pernambuco), Marcelo Déda (Sergipe) e Ricardo Coutinho (Paraíba). A presidente afirmou que era “obrigação” do governo a adoção de medidas para a prevenção e a resposta aos desastres naturais.
O plano

O Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais tem quatro eixos. O primeiro deles, de prevenção, tem orçamento previsto de R$ 15,6 bilhões e contempla obras já previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltadas à redução de riscos, como contenção de encostas, drenagem urbana e sistemas de captação, distribuição e armazenamento de água potável. O segundo eixo é do mapeamento de áreas de alto risco de deslizamento, enxurradas e inundações em 821 municípios, segundo informou o Ministério da Integração Nacional. Nessas cidades, serão elaborados planos de intervenção, que identifica, vulnerabilidades de habitações e da infraestrutura. Com o plano, o governo pretende também fortalecer os sistema de monitoramento e alerta, sobretudo o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) e do Cenad. Há previsão de expansão da rede de observação, com aquisição de nove novos radares, além de pluviômetros, estações hidrológicas e agrometereológicas e sensores de unidade de solo. O quarto eixo, com previsão de investimento de R$ 2,6 bilhões, trata de ações voltadas à reposta aos desastres, entre elas a criação da Força Nacional de Emergência. Segundo o ministério da Integração, o governo contratou mil profissionais para a Força Nacional do SUS e adquiriu seis módulos de hospitais de campanha e estoques de materiais e medicamentos suficientes para atender até três desastres simultaneamente. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que “o plano não é apenas uma relação de ações, é uma articulação cuidadosa de responsabilidades que tem por objetivo número um salvar vidas”.