Revista época traz matéria bombástica contra Henrique e Renan
Na revista Época que está chegando às bancas, tem uma reportagem bombástica contra Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros – os candidatos favoritos do PMDB às presidências da Câmara e do Senado. Assinada por Dioego Escoteguy, Murilo Ramos, Marcelo Rocha, Flávia Tavares e Leandro Loyola, a matéria conta como homens de confiança de Henrique e Renan recebiam propina e traficavam influência. Segundo a revista, nos cofres da Polícia Federal, onde se encontram vários registros do trabalho de Henrique e Renan, foi descoberta “uma pequena e inédita obra-prima, estrelada por ambos, mas que ficara esquecida por não tão misteriosas razões.”. Trata-se da Operação Navalha, que em 2007 “revelou ao país a existência de um esquema comandado pelo empreiteiro Zuleido Veras, da construtora Gautama, que pagava propina a políticos e burocratas em troca de contratos com ministérios de Brasília e governos estaduais. Apenas uma minúscula fração da enorme quantidade de provas produzidas pela PF veio a público naquele momento. Na papelada, há evidências fortes de pagamentos de propina para Renan e Henrique. Ou Henrique e Renan.”
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Os jornalistas contam que as provas constituem-se de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, relatórios de vigilância dos assessores de Renan e Henrique Alves, recibos bancários, anotações em agenda – e até uma contabilidade de caixa dois, preparada pelo tesoureiro de Zuleido. Entre a miríade de episódios de corrupção, conta-se aqui o que envolveu a construção da barragem Duas Bocas/Santa Luzia, no Rio Pratagy, em Alagoas, para ampliar o abastecimento da região metropolitana de Maceió. A busca de Zuleido para liberar dinheiro para a obra mobilizou tanto Renan quanto assessores de Henrique Alves. Era uma obra de R$ 77 milhões que, depois de receber R$ 30 milhões, está parada. Nada mudou. Assim como nada mudou em Brasília, onde os personagens envolvidos nesse desvio continuam em seus cargos. E, agora, subirão a seu derradeiro e consagrador ato final.”
POR QUESTÃO DE COERÊNCIA E JUSTIÇA, PRECISA-SE DE PROVAS PARA COMPROVAÇÃO DE TAIS CIRCUNSTÂNCIAS. A VERDADE ACIMA DE TUDO. OS INDÍCIOS E A FAMA DE AMBOS SÃO FORTES. CADA UM FORME PREVIAMENTE SUAS OPINIÕES.