sexta-feira, 31 de agosto de 2012

UM RESULTADO ELEITORAL DE UMA MAIORIA


Operação Malassombro: presidente da Câmara de Assu é suspeito de encomendar morte de deputado


Um deputado estadual do Rio Grande do Norte era alvo de uma quadrilha de pistoleiros liderada pelo presidente da Câmara Municipal de Assu, Odelmo de Moura Rodrigues. A informação é da Polícia Civil e do Ministério Público, que na manhã desta sexta-feira (31) relataram detalhes da Operação Malassombro, deflagrada na região do Vale do Açu e que resultou an prisão de Odelmo de Moura Rodrigues e do irmão dele, Aureliano Rodrigues da Silva. A quadrilha é suspeita de pelo menos 20 homicídios em 20 anos de atuação na região. De acordo com informações da Polícia Civil, a quadrilha cometia assassinatos por motivos diversos, que vão desde brigas pessoais até possíveis disputas econômicas e políticas. Porém, nos últimos anos, também foram executados pistoleiros que pertenciam ao próprio grupo, com o objetivo de "queima de arquivo". Um caso emblemático foi a morte do homem identificado como Joaquim Gomes, que ocorreu no dia 29 de fevereiro de 2000. Joaquim, apontado como ex-pistoleiro do bando, teria sido morto em Petrópolis por quatro homens, entre eles o Aureliano Rodrigues da Silva, irmão do presidente da Câmara de Assu. Uma testemunha reconheceu o irmão do parlamentar como um dos autores do crime. Outro fato que reforçou a tese de que o próprio grupo eliminava pistoleiros foi a execução de dois pistoleiros em 2010 e 2011. A dupla teria sido contratada para matar um deputado estadual que tem atuação não região e que cobrava da Polícia Civil uma investigação apurada sobre o homicídio de o agropecuarista Oni Galdino, que ocorreu há dois anos e sete meses. Como os dois pistoleiros não conseguiram executar o "serviço", foram mortos pelo próprio bando. "Eles foram contratados para matar o deputado e, depois que não cumpriram, perderam a vida", explicou Odilon Teodósio

COMO SERIA BOM SE NO BRASIL INTEIRO AS PESSOAS, AO SABEREM QUE OS SEUS ESCOLHIDOS SÃO A FAVOR DO NEPOTISMO, SE REVOLTASSEM CONTRA ISSO E PRESSIONASSEM OS TAIS PARA QUE ELES MUDASSEM PARA O QUE É CERTO. NÃO SE TRATA DE MUDAR OS CANDIDATOS ESCOLHIDOS. TRATA-SE DA ALMA E DA SEDE DE JUSTIÇA DO ELEITOR. OS MANDAMENTOS DE DEUS NÃO COMOVEM NEM QUEM ANDA COM A BÍBLIA DEBAIXO DO BRAÇO.

ESSA É A REVISTA QUE VOCÊ LÊ


Jornalista da maior revista brasileira é "empregado" de Carlinhos Cachoeira




É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos. Documento obtido com exclusividade pelo portal 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insitência da parte dela. Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. "Após meia hora em que a referida senhora inistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recindo da referida servidora". Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair. "Ato incontinenti à saída da servidora, a sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa". A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão "empregado" para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$ 100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a "tentativa de constrangimento", fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.