quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

BOA NOTÍCIA


Comissão aprova emenda que destina R$ 22 milhões para Rede Cegonha no RN

Emenda apresentada pelo deputado federal Fábio Faria (PSD) para estruturação da Rede Cegonha em Natal foi aprovada nesta terça pela Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara dos Deputados. Os recursos, da ordem de R$ 22 milhões, permitirão a aquisição de equipamentos para UTI adulto e neonatal, a ampliação ou reforma de centros de parto normal ou hospitais estratégicos e centros de referência para o tratamento de câncer de mama na capital potiguar. "Esses investimentos vão assegurar às mulheres potiguares o direito ao planejamento reprodutivo, e mais atenção à gravidez e ao parto. Nossas crianças terão também a garantia de um nascimento seguro e do desenvolvimento saudável", afirma Fábio Faria. A Rede Cegonha atua de forma integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas brasileiras em idade fértil. Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes têm acompanhamento e sabem, com antecedência, onde darão à luz.  As grávidas recebem auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, dentre outros benefícios. O programa também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que dão a assistência adequada às gestantes e aos bebês.

CORRUPÇÃO TAMBÉM É ISSO


O Jeitinho RUIM Brasileiro


O “Jeitinho” Brasileiro traduz-se pela ação tomada (conduta) diferentemente daquilo que a lei (ordem ou regra) versa sem que a diferença implique em punição para o infrator. É um processo típico onde alguém dribla a lei para atingir um objetivo uma vez que seguindo estas determinações não alcançaria seus objetivos. O problema se agrava pela repetição destes atos nos levando a desobediência a horários, regulamentos, desrespeito aos direitos de classes (idosos, crianças, consumidor, etc) bem como a uma aceitação do errado pelo certo assegurado pela certeza da impunidade e provocando uma alteração do controle social e da competição. Isso tudo precisa acabar! Os nossos interesses não podem sobrepor às regras que a sociedade deve seguir e nós somos parte desta sociedade. Se não mudarmos o nosso comportamento, a cultura do favorecimento pessoal se torna uma instituição legalizada pela ação contrapondo aquilo que fora estabelecido.
Historicamente o nosso país aprendeu a negociar baseando-se em laço de amizades como sendo premissa para então existir o negócio propriamente dito o que nos colocou e ainda coloca como diferenciados (negativamente) entre os demais países da Europa, da América do Norte, Ásia e até de alguns dos países da América do Sul. Alguns dos nossos grandes críticos deste assunto colocaram claramente suas idéias desde o final do século XIX e início do século XX: Machado de Assis foi grande crítico do comportamento e personalidade de nosso povo; Mário de Andrade, um dos líderes do movimento Modernista brasileiro, buscava uma identidade autenticamente brasileira quando criou o personagem Macunaíma - o herói sem nenhum caráter, cuja frase principal era: - Ai que preguiça! Não foi à toa que Mário de Andrade criou estes traços de personalidade (preguiçoso, matreiro e mutreteiro) além da mistura de branco, negro e índio para o seu personagem. Mário de Andrade não fazia nada sem que houvesse um profundo estudo sobre o assunto.
A nossa forte tendência à cordialidade, tolerância e conciliação propicia um ambiente em que a informalidade, o “bom senso” (julgamento próprio) e simpatia sobrepõem às regras. Olhando pelo lado dos negócios nota-se que no final da linha estes atos alteram enormemente os nossos custos de produção por requerer fiscalizações excessivas, inspeções muitas vezes desnecessárias e geração de novas regras tanto nas esferas públicas e privadas. Já não existem mais os contratos feitos no “fio do bigode” onde a palavra tinha valor. Olhe ao seu redor e veja quantas atividades poderiam ser removidas do seu cotidiano caso cada um de nós fizéssemos a nossa parte em concordância com a sociedade e não com o nosso julgamento apenas. 

Por último quero esclarecer que apesar de toda esta situação existem muitas pessoas que se desvencilharam deste estigma de (má) formação cultural que envolve o nosso país (Graças a Deus!) e apenas ainda são em número muito reduzido. Cabe a cada um de nós iniciarmos, mesmo em passos pequenos, uma corrida para mudar o curso desta história, são atitudes simples que resultarão em modificações radicais na natureza do nosso comportamento diante das situações a que somos expostos. Nós temos a obrigação de fazermos um país melhor para nós e para os nossos filhos.

Você não precisa levar vantagem em tudo. 



Diga NÃO ao “Jeitinho” (ruim) Brasileiro!

Autor: Natanael G. Filho/ Imagem José da Penha Transparente.

REDUÇÃO DE UMA VERGONHA


Trabalho infantil cai 4,4% em 2009; mas ainda há 1 milhão atuando

O coordenador do programa para eliminação do trabalho infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Renato Mendes, ressalta que as diretrizes do governo federal são claras. Para ele, é preciso fortalecer e cobrar dos municípios um papel mais ativo no combate à ocupação de crianças. "Os documentos e as diretrizes do governo federal para atacar o problema são claros e contundentes. No nível municipal, essa política nem sempre é implementada com qualidade", diz Mendes. Para cumprir a meta assumida internacionalmente de erradicar o trabalho infantil do país até 2020, será necessário um esforço adicional, é o que afirmam especialistas do assunto. As formas de trabalho infantil que mais persistem no país são mais difíceis de serem fiscalizadas: atividades domésticas ou em propriedades agrícolas e familiares. A pesquisa revela que as ocupações mais comuns estão na agricultura e na pecuária. Os dados ainda são preliminares e não permitem investigar mais detalhes sobre as características das crianças ocupadas ou fazer comparações precisas com 2000.  Mas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE, pode fazer um comparativo e demonstra que a proporção de crianças trabalhando caiu de 11,6% para 7,2% de 2001 a 2009. Considerando-se o Censo, o trabalho infantil na década caiu de 6,6% para 6,2%. O dado de 2000 pode estar subestimado, segundo técnicos ouvidos pelo jornal, pois em 2010 o levantamento foi mais preciso. Luiz Henrique Lopes, chefe da Divisão de Fiscalização do Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho, enfatiza que as ações do governo têm diminuído o número de crianças ocupadas na área rural. "A fiscalização é mais remota nessas áreas não só por seu custo – que demanda viaturas, motoristas, diárias, passagens –, mas também pelo tempo de deslocamento, o que faz com que haja um número menor de ações", conta Lopes, que também mencionou o fato da mão de obra infantil ser culturalmente mais aceito no campo. Outra área que apresenta difícil fiscalização é a dos serviços domésticos. "Enfrentamos o problema do trabalho infantil invisível, onde é difícil chegar por questões de distância [nas áreas rurais] ou legais, de entrar na casa [no trabalho doméstico]", diz Marcos Calixto, da Superintendência Regional do Trabalho do Tocantins. 

MAL NECESSÁRIO?


Contas públicas têm superávit de R$ 126,8 bilhões até novembro, diz BC

Valor corresponde a 99% da meta para 2011, que é de R$ 127,9 bilhões.
Só em novembro, superávit do setor público somou R$ 8,2 bilhões
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As contas do setor público consolidado - governo, estados, municípios e empresas estatais -, registraram superávit primário, a economia para pagar juros da dívida pública, de R$ 126,8 bilhões de janeiro a novembro (3,36% do PIB), informou nesta quarta-feira (28) o Banco Central. O resultado acumulado representa 99% da meta de superávit primário revisada para o setor público consolidado para o ano de 2011, que é de R$ 127,9 bilhões, valor que equivale a 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos últimos 12 meses até novembro, a economia atingiu R$ 137,6 bilhões (3,34% do PIB). O esforço fiscal do governo entre janeiro e novembro registrou crescimento de 39,6% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 90,8 bilhões (2,65% do PIB). Apenas em novembro, o superávit primário do setor público consolidado foi de R$ 8,2 bilhões. Desse valor, o governo foi responsável por R$ 4,8 bilhões, enquanto os estados apresentaram resultado positivo de R$ 2,6 bilhões e, as estatais, de R$ 773 milhões.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: REALMENTE TEMOS QUE RECONHECER QUE NO ATUAL SISTEMA CAPITALISTA QUE VIVENCIAMOS, ALIADO ÀS DÍVIDAS MONSTRUOSAS DO PASSADO QUE AINDA PAGAMOS, NÃO HÁ ALTERNATIVA PARA MANTERMOS O CRESCIMENTO E A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO NOSSO POVO A NÃO SER O PAGAMENTO DE JUROS E AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS. EVIDENTEMENTE QUE, SE NOSSA CLASSE POLÍTICA PENSASSE MAIS NO PAÍS E NO SEU POVO E ESQUECESSE DE ELEIÇÃO, PODERÍAMOS APROVAR A REFORMA TRIBUTÁRIA, DESONERANDO IMPOSTOS, BARATEANDO CRÉDITO E CRESCENDO EM MÉDIA ENTRE 6% E 7%. NESSE SENTIDO, O RITMO DE INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA SERIA MUITO MAIOR AO PASSO QUE TAMBÉM TERÍAMOS MAIOR CELERIDADE NA AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA. MAS, COMO DIZ A MÚSICA, O BRASIL ESTÁ: "DEVAGAR, DEVAGAR, DEVAGARINHO".

ESTÉTICA PRESIDENCIAL



Sem apelar para uniforme, Dilma tem visual consagrado por estilistas



Começou em pé de guerra e terminou em consagração o "ano fashion" da presidente Dilma Rousseff. No dia da posse, muitos esperavam dela um modelo alinhado em vermelho-PT. Outros insistiam que ela vestisse algo assinado por uma das grandes grifes brasileiras. Contrariando a todos, apareceu num conjunto branco assinado por sua amiga Luisa Stadtlander, modista gaúcha até então desconhecida. A presidente, com muita habilidade, soube virar esse jogo ao longo de 2011. Nunca botou a roupa em primeiro plano, não apelou para nenhum tipo de "uniforme" repetido em série e não precisou vestir marcas de luxo nacionais ou estrangeiras para demonstrar seu apoio ao mercado de moda e ganhar a confiança do setor. Manteve Luisa como sua estilista oficial e seguiu em frente. Quando teve chance de falar sobre suas roupas, deixou sempre claro que é uma mulher sem muita paciência para emperiquitações no visual e que preferia ser assessorada por uma senhora que compreendia esse traço de sua personalidade, deixando-a segura. Aos poucos, os conjuntos foram ficando menos sisudos. Mais relaxada, a dupla de amigas investiu em pequenas mudanças, sem trair o jeitinho da presidente. Mas o ponto áureo do ano foi o discurso de Dilma na ONU. Luisa não é nenhum Alexandre Herchcovitch no quesito criatividade, evidente, mas tem seus momentos de brilho simbólico. Vestiu Dilma de renda suíça azul para o compromisso nas Nações Unidas. Não o branco óbvio da falsa e hipócrita promessa da paz universal, mas um azul de céu que promete abrir em sol. E a renda, tecido símbolo da transparência elegante. Foi a transparência (não a da renda, mas a da política) um dos aspectos mais comentados pelos brasileiros que deram a Dilma índices recordes de aprovação nesse primeiro ano de governo. As revistas mais importantes do mundo e, durante a última temporada de desfiles em Nova York, o estilista brasileiro Francisco Costa, diretor de criação da Calvin Klein e um dos papas da elegância mundial, elogiaram o porte e os looks da presidente. Muitos outros fizeram coro. Assim, com muita discrição e habilidade na costura, Dilma driblou um certo esnobismo dos fashionistas, as maledicências dos machistas e a patrulha dos que acham que uma mulher em cargo de poder deve se vestir como um general truculento. Durona sem perder a ternura, Dilma terminou 2011 levando o Brasil ao título de sexta maior economia do mundo sem perder o rebolado no modelo. Como diria a irônica Luisa (não a Stadtlander, mas a famosa Marilac): "e houve boatos de que ela estaria na pior".