quarta-feira, 11 de julho de 2012

POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELE LARGOU O OSSO? AI ESTÁ!


Teixeira e Havelange receberam R$ 45 milhões em subornos da ISL

O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, 65, e o presidente de honra da Fifa, João Havelange, 96, receberam 21,9 milhões de francos suíços (R$ 45,5 milhões) em subornos da empresa de marketing esportivo ISL. Isso está confirmado no dossiê do caso ISL liberado nesta quarta pela Justiça suíça. A ISL foi durante a década de 1990 e o início da última década a principal parceira comercial da Fifa. Quando faliu há 11 anos, um processo judicial na Suíça demonstrou que houve pagamentos de mais 160 milhões de francos suíços para dirigentes em troca de benefícios nas negociações comerciais, envolvendo direitos de televisão e marketing. pesar das acusações de envolvimento dos cartolas brasileiras --feitas pela emissora britânica BBC e pelo jornal suíço "Handelszeitung"--, o processo judicial sempre vinha sendo mantido em sigilo até agora, quando foi liberado para jornalistas que tinham entrado com ação pedindo a transparência integral dele. Na ação, está descrito que Teixeira ganhou 12,74 milhões de francos suíços (equivalente hoje a R$ 26,5 milhões) por meio da empresa Sanud, cuja ligação com o cartola já tinha sido estabelecida por meio da CPI do Futebol, no Senado. A Renford Investments Ltd foi outra empresa, com ligações com Havelange e Teixeira, que recebeu 5 milhões de francos suíços (R$ 10 milhões). Não sabe qual a divisão do dinheiro entre os dois neste caso. Havelange ainda recebeu outro pagamento de 1,5 milhão de francos suíços (R$ 3,1 milhões). Essa transferência irregular ao cartola era conhecida pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, segundo o dossiê ISL. Todas essas transferências foram feitas por uma das subsidiárias da ISL de 1990 até 1998. Mas, a partir de 1999, outra empresa do grupo ISL também passou a fazer pagamentos para a Redford. Foram pagos mais 2,465 milhões em francos suíços para a Redford, de propriedade de Teixeira e Havelange.

SABENDO QUE APROXIMAVA-SE DESSA DESCOBERTA CABAL, TEIXEIRA FINGIU UMA DOENÇA PARA JUSTIFICAR SUA SAIDA INESPERADA DO COMANDO DA CBF. NO BRASIL, OU A POPULAÇÃO VAI ÀS RUAS OU CONTINUAREMOS A VER CANALHAS ENVELHECEREM COM DINHEIRO DE CORRUPÇÃO E NÃO SEREM PRESOS NUNCA

A IMPORTÂNCIA DO VOTO SECRETO

Demóstenes Torres é cassado mas teve ainda 24 votos a seu favor


Neste dia 11 de julho, o senado federal, pela segunda vez, cassou o mandato de um de seus membros. o curioso não é analisar e divulgar a cassação do demista-tucano Demóstenes Torres porque ele já exercia o provérbio 'cachorro morto'. O que a sociedade e o eleitor devem se ater é para os números e a questão do fim do sigilo do voto congressual. Se o voto fosse aberto, possivelmente teríamos unanimidade contra o mentiroso e agora ex-senador. A obscuridade, a falta de transparência ajudam a corrupção e seus soldados fieis naquela casa de muitas raposas. Faz-se necessário a quebra do voto dos parlamentares em todas as votações e é preciso a força da opinião pública para que logremos mais um avanço no combate aos canalhas em todos os lugares deste país, quer em José da Penha, no RN e no Brasil.

PARABÉNS À CANDIDATA DE AGRIPINO


Prefeitura de Natal perde prazo para utilizar verba federal


Os recentes problemas no calçadão de Ponta Negra, com 12 pontos destruídos pela maré no último mês, pôs em evidência a necessidade de se produzir estudos técnicos que viabilizem uma solução definitiva para o avanço do mar na orla. Contudo, esses estudos poderiam ter sido produzidos há dois anos. Segundo dados do Ministério do Turismo, encerrou, na última quarta-feira (04), o prazo para que a Prefeitura de Natal contrate "projetos de proteção e recuperação da Praia de Ponta Negra e do estudo de impacto Ambiental - EIA-RIMA". O convênio, válido desde junho de 2010, previa a disponibilidade de R$ 300 mil para se produzir um projeto. Mais de dois anos após a assinatura do convênio - no dia 23 de junho de 2010 - nenhum centavo dos R$ 288 mil disponibilizados pelo Ministério do Turismo foi liberado - R$ 12 mil seria a contrapartida da Prefeitura. O motivo para a não liberação da verba federal foi, segundo explicação enviada pela assessoria de comunicação do Ministério do Turismo, "porque a Prefeitura de Natal, à época, encontrava-se no CAUC (Cadastro Único de Convênio) como inadimplente". Dessa forma, o Município não podia receber esse tipo de recurso de um órgão federal. "A regularidade no CAUC é pré-requisito para liberação dos recursos. Para ter acesso a recursos, será necessário enviar uma nova proposta", explicou ainda o Ministério do Turismo através de sua assessoria. Para conseguir esse tipo de recurso novamente, é necessário submeter outra proposta ao Ministério, tendo em vista que o prazo de dois anos dado pelo Governo Federal se esgotou, sem que o convênio tivesse sido tirado do papel pelo Município de Natal. Segundo informações obtidas pela TRIBUNA DO NORTE, o projeto em questão era de caráter preventivo, diferente do que hoje é necessário em Natal. Especialistas são unânimes ao apontar que é preciso um plano emergencial para a orla de Ponta Negra, enquanto que um projeto de proteção poderia minimizar os efeitos das marés altas ocorridas na cidade este ano. Notícias divulgadas pela assessoria de Comunicação da Prefeitura de Natal em fevereiro do ano passado mostra que o então secretário Tertuliano Pinheiro anunciou, no dia oito daquele mês, o início de estudos para "proteção e recuperação da Praia de Ponta Negra". Tertuliano também declarou à imprensa, ainda em 2010, que a intenção da Prefeitura era promover "obras de engorda da faixa de areia em Ponta Negra". O então secretário explicou que havia recursos do Programa de Desenvolvimento do Turismo - Prodetur tanto para a fase de projeto quando de execução. O professor da UFRN Eugênio Cunha, mentor da instalação de espigões na praia de Areia Preta, disse ontem em entrevista à TN que produziu termo de referência para um projeto de aumento de faixa de areia em Ponta Negra em 2011. "Produzi esse termo de referência no ano passado, mas, pelo que me consta, o recurso não chegou. Não sei os detalhes. Quem deve ter informações é a Prefeitura de Natal", disse o professor.