sábado, 29 de setembro de 2012

A LEI NÃO OBRIGA A JUSTIFICAR O VOTO. QUEM TEM CORAGEM?

Muitas são as justificativas de explicitar o voto antes do dia 07

Na época do chamado "voto de cabresto" não havia nem como pensar em justificativa. Os coronéis acompanhavam seus empregados, capangas, domésticas e parentes às urnas e não havia o segredo do voto. Hoje isso é um preceito constitucional: o voto é secreto. Mas por que será que a esmagadora, para não dizer todos,  parte dos eleitores querem manifestar-se? querem dizer em quem votam? cartazes, fotos, santinhos e outros são a forma de mostrar as preferências. Independente de dizer ou não em quem se vota, a lei não recomenda a justificativa do voto, podendo cada um votar em qualquer um.
Mas quais seriam os interesses? fácil. 

1) Garantir ou obter um emprego sem qualificação;
2) Fornecer à prefeitura;
3) Simpatia;
4) Votar em familiares;
5) Ganha um "presente" sem trabalhar;
6) Vota por medo em relação seus direitos (saúde,etc);
7) Protesto;
8) Gosta de bebedeiras e conchavos;
9) vota em quem tem o poder sempre (são muitos e os piores);
10) Vota ideologicamente nas propostas, na conduta do candidato ou partido;

QUAL O SEU CRITÉRIO? QUAL O SEU ESTILO DE VIDA? VOCÊ É HONESTO? VOCÊ EXERCE HONESTIDADE EM SEUS PENSAMENTOS? NA SUA CONDUTA DE VIDA? EXISTE UM SER QUE SABE EXATAMENTE DE TUDO DE TODOS. O BOM É ISSO!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ESSA NOTÍCIA É PARA QUEM ESTUDA

Projeto prevê mais segurança para candidatos em concursos públicos

O candidato a cargos públicos da administração direta e indireta da União pode ter mais segurança e tranquilidade durante a realização de concursos públicos. Um projeto de lei do Senado que estabelece normas gerais para a realização dos certames busca impedir as fraudes e obrigar as bancas a agir com transparência durante o prazo do concurso. O PLS 30/2012 aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). De autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o projeto torna obrigatório que a banca forneça ao interessado, após requerimento escrito, informação ou certidão de ato ou omissão relativa ao concurso. O candidato também poderá ter acesso ao seu cartão de respostas durante o período de duração do concurso. Além disso, os recursos dos candidatos devem ser respondidos mostrando os fundamentos precisos e objetivos em que a banca se baseou para acolhê-los ou não. Atualmente, se o candidato entra com recurso contra alguma questão, ele só vai saber se a banca acolheu ou rejeitou seu pleito, sem saber os motivos. E o cartão de respostas dos concorrentes só é liberado após o resultado para a interposição de recursos no caso das questões discursivas. O projeto traz ainda a garantia de nomeação ao candidato aprovado dentro do número de vagas do certame, seguindo o que já vem sendo entendido pelos tribunais brasileiros. Por fim, o PLS 30/2012 indica atos de ilicitude grave, como a negativa de prestação de informação ou de fornecimento de certidão pela banca; a elaboração de um edital discriminatório em relação à raça, sexo, idade ou formação; a violação do sigilo das provas, entre outros. Para esses casos, as sanções aplicadas são a demissão, a cassação de aposentadoria ou disponibilidade, a destituição de cargo em comissão ou da função comissionada do agente responsávelAlém disso, os que fraudarem ou tentarem fraudar um concurso público serão impedidos de assumir cargo público federal por cinco anos. O projeto, que também traz disposições relativas a prazos, estabelece o período de 90 dias entre o edital e a realização das provas, o tempo mínimo de 20 dias para a inscrição dos candidatos, cinco dias para a apresentação de recursos e no máximo dois dias para a divulgação dos gabaritos. Na justificativa do projeto, o senador explicou que a carência de uma lei que estabeleça normas gerais para a realização dos concursos por todos os entes da administração pública. “Os editais dos concursos trazem disposições, não raro, abusivas e desproporcionais, gerando enorme frustração e insegurança jurídica para os candidatos”, afirmou Acir Gurgacz. O projeto tramita na CCJ em decisão terminativa. Se aprovado, deve seguir direto para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para que seja apreciado pelo plenário. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PRESSIONA, PESSOAL! É IMPORTANTE DEMAIS


PEC no Senado acaba com salário de vereador


Você conhece algum parlamentar que abdicaria do salário de vereador para trabalhar apenas por amor a cidade? Saiba que essa proposta pode deixar de ser uma escolha e virar uma obrigação. É que tramita no Senado Federal uma Proposta de Emenda Constitucional 35/2012 que determina que cidade com menos de 50 mil habitantes não devem pagar salários para os representantes do legislativo municipal. Caso a proposta seja aprovada, pelo menos 90% dos municípios brasileiros ficariam sem o direito aos proventos mensais de seus representantes. A PEC 35 também quer reduzir o repasse das prefeituras para a manutenção das câmaras desses municípios que hoje é de 7% da receita para 3,5%. Hoje a remuneração dos vereadores das cidades com até 50 mil habitantes corresponde a 15% do teto do salário dos deputados estaduais (R$ 20 mil), excluindo as verbas indenizatórias. A proposta começou a tramitar no fim do mês passado e já conta com a adesão de 30 parlamentares e ganhou campanha nas redes sociais por sua aprovação. De acordo com o senador, entre 1965 e 1975 só recebiam pagamentos os vereadores das capitais e das cidades com mais de 200 mil habitantes. A partir de 1975, todas as câmaras passaram a pagar os parlamentares. Para o senador, não faz sentido localidades pequenas, com pouca arrecadação, terem de desembolsar quantias elevadas para bancar legislativos municipais que se reúnem, na maioria das vezes, uma ou duas vezes por mês. “Sem remuneração, os vereadores vão ser pessoas comprometidas com a ética, o interesse público e o desenvolvimento da sua cidade”, acredita ele. Para o senador, a proposta vai melhorar a qualidade das câmaras e ainda contribuir para desafogar o orçamento das pequenas cidades. “Tem cidades com seis vereadores, cada um recebendo R$ 5 mil, sem dinheiro para contratar um médico”, justifica. Ainda não foi escolhido relator para a PEC na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, mas o senador afirmou que vai solicitar na semana que um nome seja indicado o mais rápido possível. Aprovada nas comissões, a PEC ainda tem de ser votada no plenário do Senado, antes de seguir para apreciação na Câmara dos Deputados. “Sei que essa é uma medida antipática no meio político, mas conto com o apoio da população para pressionar os parlamentares para que ela seja aprovada”, defendeu.

PODE PARECER MENTIRA MAS NÃO É: ESSA PROPOSTA É DE UM SENADOR TUCANO. ACESSEM: WWW.SENADO.GOV.BR E ENVIEM EMAILS PRESSIONANDO PELA APROVAÇÃO. SEU FUTURO E DOS SEUS FILHOS ESTÃO EM JOGO

QUEM NÃO VIVE DE ROUBO É ASSIM

Aprovação ao governo Dilma bate mais um recorde

A aprovação do governo Dilma Rousseff passou de 59% em junho para 62% dos entrevistados, que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (26).  É o melhor percentual de avaliação do governo registrado desde o início do governo Dilma pelo Ibope. A aprovação pessoal da presidente Dilma se manteve em 77%. O índice dos que consideram o governo "regular" passou de 32% para 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" foi de 8% para 7. Dos entrevistados, 1% não soube responder sobre a gestão. Entre os jovens de 25 a 29 anos, a avaliação positiva do governo Dilma subiu 13 pontos percentuais. A região do país que registrou maior crescimento na avaliação positiva foi o Sul, com alta de nove pontos percentuais. O Nordeste, no entanto, continua sendo a região com o maior índice dos que aprovam o governo: 68%. Ainda segundo o Ibope, 18% dos eleitores desaprovam a maneira de Dilma de governar e 4% não souberam responder. Na pesquisa anterior, o percentual de desaprovação também era de 18%. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Entre 17 e 21 de setembro, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 143 municípios. O percentual de eleitores que dizem confiar na presidente Dilma passou de 72% para 73%, dentro da margem de erro. Na primeira pesquisa realizada no governo Dilma, em março de 2011, o índice era de 74%. Apesar da aprovação pessoal de Dilma ficar em 77%, ela caiu 16 pontos percentuais entre os entrevistados com renda familiar acima de 10 salários mínimos. O percentual passou de 84% para 68%. A popularidade de Dilma também caiu entre os mais pobres, com renda familiar de até um salário mínimo. Em junho, a aprovação era de 82% nessa faixa e passou para 75%. Foi a primeira pesquisa divulgada sobre a avaliação de Dilma após o início do julgamento do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2 de agosto.
Noticiário 

As notícias mais lembradas no período da pesquisa, segundo os eleitores ouvidos pelo Ibope, foram as relacionadas ao julgamento do processo do mensalão. Dos entrevistados, 16% citaram como notícias mais lembradas aquelas referentes ao julgamento, seguido pelo anúncio da redução de tarifas de energia elétrica para 2013, citado por 11% dos eleitores. Além do julgamento do mensalão e de redução da tarifa de energia, 5% dos eleitores citaram como notícias mais lembradas as viagens da presidente Dilma, 5% lembraram das greves dos servidores públicos e 5% a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O percentual de eleitores que consideram que as notícias não foram nem favoráveis nem desfavoráveis ao governo Dilma durante o período da pesquisa passou de 34% para 36%, uma oscilação dentro da margem de erro. O percentual dos que consideram que foram mais desfavoráveis foi de 15% para 14%.

Áreas do governo 
Também foi a primeira pesquisa realizada depois da conferência Rio+20 e da votação do Código Florestal no Congresso mostra oscilação negativa entre os eleitores que aprovam a maneira de Dilma na área de meio ambiente. Passou de 55% para 54% o índice dos que aprovam e de 37% para 40% o percentual dos que desaprovam. Segundo o Ibope, das nove áreas avaliadas, apenas meio ambiente registrou "redução significativa", ou seja, acima da margem de erro, no saldo entre os que aprovam e desaprovam a ação do governo. Apesar de oscilação negativa na aprovação na área de meio ambiente, o setor é um dos três em que mais da metade dos eleitores aprova a atuação do governo. As outras são combate à fome e à pobreza e combate ao desemprego. No combate à pobreza, o percentual passou de 57% para 60% entre julho e setembro. O índice de aprovação das ações de combate ao desemprego passou de 53% para 57%. Em quatro áreas, a desaprovação supera a maioria dos eleitores: educação, saúde, segurança pública e impostos. Na área de educação, a desaprovação passou de 54% para 51%. Em saúde, houve uma oscilação negativa de 66% para 65% no índice dos que não aprovam. Na área de segurança pública também houve redução na desaprovação de 61% para 57%. Na área de impostos, apesar de ser uma das piores avaliadas pelos eleitores, houve crescimento de sete pontos percentuais, de 31% para 38% no percentual de aprovação. A avaliação das políticas na área de taxa de juros se manteve estável em 49% na comparação com o levantamento anterior, mesmo após redução na taxa básica e incentivo do governo para redução das taxas reais.

Comparação com governo Lula

Dos ouvidos pelo Ibope, oscilou negativamente o percentual de eleitores que consideram o governo Dilma igual ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 58% para 57% dos ouvidos.  Na primeira pesquisa feita no governo Dilma esse percentual era de 64%. Segundo a pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope, a aprovação do governo Lula chegou a 69% em setembro do segundo ano do segundo mandato dele. Lula obteve também 80% de aprovação pessoal no segundo ano do segundo mandato, apontou o levantamento.

No futuro
A proporção de eleitores que acreditam que o restante do governo Dilma, até o fim de 2014, será "ótimo" ou "bom" foi de 62%. No levantamento anterior, o índice era 61% - a oscilação, portanto, foi dentro da margem de erro. Esse índice já chegou a 68% em março do ano passado, primeira pesquisa realizada após o início do governo da presidente.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O BRASIL CONTINUA MUDANDO PARA MELHOR. MELHORE SUA CIDADE TAMBÉM

Desigualdade nunca foi tão baixa no Brasil, diz IPEA

Embora a desigualdade ainda seja alta no Brasil, ela está hoje em seu menor nível da história estatisticamente documentada, que tem início nos anos 1960, segundo Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ao analisar, nesta terça-feira (25), os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados na última sexta, Neri disse que esse fenômeno ocorreu entre a pesquisa de 2009 e a atual. “A queda da desigualdade aconteceu durante dez anos consecutivos, sem interrupção, o que é algo inédito”, disse. “De junho de 2011 a junho de 2012, a desigualdade está caindo tanto quanto estava caindo antes, ou seja, não está desacelerando. Nos últimos 12 meses terminados em junho de 2012 a desigualdade caiu 3,2%, que é uma média muito forte.” A diminuição da desigualdade é medida pelo coeficiente de Gini, que passou de 0,594 em 2001 para 0,527 em 2011. No índice, quanto mais perto de zero menor a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres do país. "O Brasil está no ponto mais baixo da desigualdade, embora ela ainda seja muito alta", ressaltou o presidente do Ipea. Segundo Marcelo Neri, em todos os outros países integrantes do Brics, a desigualdade está subindo, inclusive naqueles que já a tinham de forma acentuada, como a África do Sul.

O presidente do Ipea lembrou que a meta do milênio é diminuir a pobreza à metade em 25 anos. “O Brasil fez mais que isso, reduziu mais de 50% em dez anos”, falou. De acordo com os dados, de 2003 a 2011, 23,4 milhões de pessoas saíram da pobreza – sendo que 3,7 milhões só entre 2009 e 2011. Para ele, “a educação é a força-motriz deste processo”. O crescimento dos salários é o principal indicador para a melhoria, aponta o estudo intitulado "A Década Inclusiva". É o que responde por 58% da diminuição da desigualdade. Em segundo lugar vem os rendimentos previdenciários, com 19% de contribuição, seguido pelo Bolsa Família, com 13%. Os 10% restantes são benefícios de prestação continuada e outras rendas. Neri ressaltou que, dentre todos os vetores para a diminuição da desigualdade, o Bolsa Família é o mais eficaz, do ponto de vista fiscal. "Se todos os recursos pudessem ser canalizados à mesma taxa para o Bolsa Família, ao invés da previdência, a desigualdade teria caído mais 362,7%", exemplificou Neri no estudo. A disparidade de renda entre brancos e negros também se alterou. Segundo os dados apurados pelo Ipea, a parcela da população que se declara como negra teve crescimento da renda de 66,3% nos dez anos. Maior variação foi apurada entre os pardos (85,5%). Entre os brancos, o crescimento foi de 47,6%. O recorte por regiões mostra que no Nordeste a renda subiu 72,8%, enquanto no Sudeste cresceu 45,8%, sempre no mesmo período de comparação.

ESSE É O JEITO PT DE GOVERNAR. OBRIGADO, LULA! OBRIGADO DILMA!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

VAI CHEGAR NELES, NOS MAIORES CORRUPTOS DO BRASIL


Esquema de doações eleitorais ilegais da construtora Delta pode chegar a quase R$ 1 bi


O Deltaduto, canal de financiamento de campanhas políticas a partir de repasses milionários de recursos da construtora Delta para 18 empresas fantasmas identificadas pela CPI do Cachoeira, já soma R$ 421 milhões e pode até dobrar o valor quando dados inconsistentes remetidos à comissão forem atualizados. O relator do colegiado, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou ontem que, até a primeira semana de outubro, vai apresentar um balanço completo de toda a atividade financeira da quadrilha. O cruzamento das informações indica que boa parte do dinheiro foi sacado em junho, setembro e outubro de 2010, antes da eleição. O valor ultrapassa os recursos identificados no escândalo do mensalão. “A gente ainda tem cerca de 30% de débitos não identificados e aproximadamente 27% de créditos com dados inconsistentes. Por isso, o valor pode ser bem maior. Vamos apresentar um balanço estatístico de toda a movimentação financeira. Estamos tentando fechar o relatório até o dia 30 de setembro”, comunicou o relator. A ideia inicial era apresentar também um esboço do relatório, mas a proposta foi afastada. “Achamos mais prudente não fazer isso porque estaríamos antecipando conclusões”, ressaltou. No retorno da CPI, em 9 de outubro, uma das prioridades é quebrar o sigilo de 12 supostos prestadores de serviços que receberam dinheiro da Delta. A empresa que mais ganhou foi a SP Terraplenagem Ltda. Foram repassados R$ 46 milhões. O que chama a atenção é que as fantasmas recebem quantias milionárias, mas declaram receita bruta irrisória.
A empresa Adécio & Rafael Construções e Incorporações Ltda., apesar da grande movimentação financeira em 2010, ano em que foi aberta, declarou receita bruta de apenas R$ 29,8 mil. Além disso, não apresentou nenhum débito na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e não informou a existência de valores pagos aos funcionários. Ontem, o senador Alvaro Dias defendeu que a CPI deve tratar com prioridade a quebra de todos os sigilos das empresas do esquema. “É claro que os sigilos dessas 18 empresas devem ser quebrados. Só assim, a gente consegue identificar o destino do recurso. Até o momento, aquelas em que a CPI já quebrou, conseguimos saber que grande parte foi destinada ao financiamento de campanhas políticas”, salientou. O parlamentar informou que, das 18 empresas fantasmas listadas (veja quadro), apenas seis delas tiveram os sigilos quebrados. “O grande desafio é conseguir abrir as contas das empresas sediadas no Sudeste. Há muito dinheiro sacado na boca do caixa”, relatou. A CPI descobriu que as empresas do esquema, em tese, não prestaram serviços e nem venderam bens. Também não recolhem tributos e não possuem funcionários. Na lista das fantasmas, um dos casos que chamam a atenção é o da construtora Miranda e Silva Construções e Terraplenagem Ltda. A empresa recebeu R$ 12 milhões da Delta. No entanto, não há registro de atividade econômica. Amanhã, a Liderança do PSDB no Senado promete divulgar um relatório com o detalhamento das remessas realizadas pela Delta para o exterior. No início de agosto, o Correio revelou que documentos sigilosos apontavam que a empreiteira, pivô do escândalo, transferiu, apenas no ano passado, R$ 85,34 milhões para contas nas Ilhas Cayman, famoso paraíso fiscal no Caribe, ao sul de Cuba. Os dados apontavam três grandes remessas. O primeiro repasse ocorreu em 28 de março do ano passado. A empreiteira enviou R$ 40 milhões para uma conta do Banco Safra. Em 23 de dezembro de 2011, foram realizadas duas operações. A primeira no valor de R$ 44,73 milhões, e a segunda, de R$ 609 mil. No relatório, as somas estão contabilizadas em dólar e foram convertidas em real segundo a cotação de ontem divulgada pelo Banco Central. Os dados revelam ainda vultosas quantias de dinheiro remetidas pela quadrilha comandada pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a instituições bancárias no exterior. Só o contraventor enviou mais de R$ 1,5 milhão para diferentes contas bancárias. Na CPI do Cachoeira, o dono da empreiteira, Fernando Cavendish, ficou calado e foi dispensado imediatamente. Ele estava amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

O MEDO DOS FRACASSADOS

Há duas semanas da eleição, os limitados estremecem em qualquer lugar

Em todo lugar, principalmente nas cidades pequenas do interior, o medo espalha nas mentes de quem depende de favores e não da própria capacidade. Aqueles que não realizam bons trabalhos ficam nervosos. E as bandeiras são cada vez maiores numa tentativa de enganar a quem engana. Tristeza! pobreza! pequenez! por mais que oposições sejam pequenas sem recursos e no início do trabalho, o medo do silêncio do dia 07, onde não pode haver manifestações, nem carreatas, bombas, marchinhas e o segredo do voto é irritante para os sedentos pela manutenção da própria existência faz com que a agonia passe até o último instante. Para quem estudou, ama e exerce a verdade, porém, nada mudará. É a vida! são seus detalhes. Deus é tão Deus que ele ama a todos. Pode  parecer mentira, mas ele ama com mais atenção até os que deixaram-se levar na vida por uma situação de mendicância. Coisas de Deus.

DISPONHA, AQUI SÓ SE FALA A VERDADE


sábado, 22 de setembro de 2012

OS SONHOS DA OPOSIÇÃO AO GOVERNO DO PT

POR EMIR SADER:

Como sonhar não é proibido – mesmo que seja com pesadelos para o país e para o povo -, as oposições desejam ardentemente que:

1) - A recessão internacional afete profundamente a capacidade de crescer da economia brasileira, instaurando, aqui também, os descalabros que o neoliberalismo produz na Europa: recesso, desemprego, endividamento, dependência do FMI, inflação, fuga de capitais;

2) - Crise social, grandes mobilizações populares contra o governo, repressão, perda de apoio popular do governo. A CUT se divide, um setor sai e se soma aos grupos de ultra-esquerda;

3) - Brigas se acentuam na base politica do governo, PSB e PMDB se autonomizam e prepararam candidaturas próprias. O governo perde maioria no Congresso e tem dificuldades para librar recursos e aprovar projetos. O PAC se estaciona, assim como o Minha casa, minha vida, o Bolsa Família e outros programas sociais do governo;

4) - Dilma e Lula se estranha e brigam, cada um por um lado, batendo um no outro;

5)  As obras do Mundial de Futebol e das Olimpíadas atrasem;

6) - Políticas públicas nas zonas do Rio, antes dominadas pelos narcotraficantes fracassem, diante do ressurgimento dos bandos armados e essas zonas voltarem a estar sob controle dos narcos;

7)  - As relações do Brasil na América Latina se deteriorem: conflitos com a Argentina inviabilizem o Mercosul, entrada da Venezuela complique o bloco. Polo neoliberal do Pacífico se fortaleça, em contraposição ao Mercosul;

8) - Usinas e outros projetos governamentais sejam inviabilizados por movimentos indígenas e ecológicos, e o Brasil desemboque num apagão;

9) - Julgamento do “mensalão” desemboca em processo contra o Lula;


Em suma, as oposições apostam em desastres, ficam olhando a economia internacional, pra ver se há nuvens que promovam grandes tempestades, que desequilibrem o modelo econômico que articula crescimento com distribuição de renda. Apostam no pior, nem que isso signifique sofrimento para o povo. Mas apostar no pior não tem dado certo. Não deu no começo do governo Lula, não deu na tentativa de impeachment em 2005, nem no começo da crise internacional, em 2008. Não dará agora também. Mas serve para caracterizar no que apostam as oposições. Elas continuarão vivendo pesadelos.

O BRASIL MUDOU PARA MELHOR

Crescimento e inclusão social são marcas do modo petista de governar


Apesar da fiscalização ainda deficitária, dos roubos e falcatruas em todo o país e em todos os níveis, das licitações fraudulentas, dos concursos burlados, dos prefeitos ladrões do dinheiro do povo, da justiça lenta ou inexistente, de grande parte do povo omisso, dos peculatos, das corrupções ativa e passiva galopantes, a CERTEZA CONVICTA  que homens e mulheres de bem valorosos têm é uma só:


O BRASIL MELHOROU, O BRASIL MUDOU
Com os governos de Lula e Dilma o Brasil voltou a crescer, a vida do povo melhorou, abriram-se oportunidades para todos. Um milhão de jovens chegaram às universidades graças ao Prouni. Com a ampliação dos programas do governo federal e dos recursos para o “Bolsa Família”, mais de 2 milhões de famílias extremamente pobres poderão ter uma vida melhor. As medidas adotadas pelo presidente Lula e pela presidente Dilma representam um passo definitivo para redução da extrema pobreza. Milhões de pessoas chegaram a classe média para dar continuidade a este projeto é preciso eleger prefeitos e prefeitas comprometidos com o desenvolvimento nacional.

Assim como Lula lutou, perdeu, insistiu e venceu, faça o mesmo. Lute pelos seus sonhos. E comece escolhendo pessoas que você tem CERTEZA  de que não vão roubar seu dinheiro. Não vão desviar gasolina, diárias, recursos, patrocinar licitações fraudulentas. Escolha ideias voltadas para a transparência, prestação de contas, combate à corrupção, orçamento em que você, eleitor, saiba onde está cada centavo. A vitória em nível nacional, pode ser ainda maior se os eleitores do Brasil primarem pela decência e benefício coletivo acima de tudo.

OBRIGADO, LULA! NOSSA ETERNA SOLIDARIEDADE

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ELES NÃO SE CONFORMAM


A obsessão da mídia canalha direitista


Por que Lula se tornou a obsessão da mídia nativa? Por que tanta raiva armada contra o ex-presidente? Primeiro é o ódio de classe, cevado há décadas, excitado pelo operário metido a sebo, tanto mais no país da casa-grande e da senzala. Onde já se viu topete tamanho? Se me permitem, Lula é personagem de Émile Zola, assim como José Serra está nas páginas de Honoré de Balzac. O sequioso da emergência que chegou lá. Depois vem a verdade factual, a popularidade de Lula, avassaladora. E vem o confronto com os tempos de Presidência tucana, e o triste fim de Fernando Henrique Cardoso, o esquecido, no Brasil e no mundo. Assim respondem os meus meditativos botões às perguntas acima. E as respostas geram outra pergunta. Por que a mídia nativa, intérprete da casa-grande, goza ainda de prestígio até junto a quem ataca diária e obsessivamente se seus candidatos perdem os embates eleitorais decisivos?Memento 2002, 2006, 2010. Mesmo agora, véspera dos pleitos municipais, as coisas não estão bem paradas para os preferidos de jornalões e revistões. Será que o jornalismo brasileiro dos dias de hoje faz apostas erradas? Defende o indefensável?

ISSO É O QUE ELES QUEREM...

Na semana passada publiquei os números da verba publicitária governista distribuída entre as empresas midiáticas. Mais de 50 milhões para a Globo. Para nós, pouco mais de 100 mil reais. E sempre há quem apareça para nos definir como “chapa-branca”… E a Editora Abril, então? Na compra de livros didáticos, fica com a parte do leão em um negócio imponente que em 2012 já lhe assegurou a entrada de 300 milhões. Pode-se imaginar o que seus livros ensinam. Enquanto isso, a Petrobras acaba de cancelar um contrato de 11 milhões que estava para ser fechado com a casa do Murdoch brasileiro. Vem a calhar, a confirmar-lhe tradições e intentos, a última capa da sua querida Veja, ponta de lança na estratégia da guerra contra Lula. A revista de Policarpo Jr., parceiro de Carlinhos Cachoeira em algumas empreitadas, produz esta semana mais uma obra-prima de antijornalismo. Formula acusações gravíssimas contra Lula sem esclarecer quem as faz (Marcos Valério ou seus pretensos apaniguados?), mas nome algum é citado, e o advogado do publicitário mineiro desmente a publicação murdoquiana. Ricardo Noblat (porta-voz de Veja?) informa no seu blog que a Abril vai divulgar o áudio de uma entrevista com Valério, e horas depois comunica que Policarpo Jr. convenceu a direção da Abril a deixar para lá, ao menos por ora. Quanta ponderação, por parte de Policarpo… Suas relações com Cachoeira CartaCapitalprovou com documentos tão irrefutáveis quanto inúteis: a CPI não vai convocá-lo para depor, como seria digno de um país democrático, porque o solerte presidente-executivo abriliano foi ter com o vice-presidente da República para lembrá-lo de que se Veja for julgada, todos os demais da mídia nativa entram na dança. 
MAS O POVO RECONHECEU SEUS FEITOS
Este específico enredo prova as dificuldades de governar o país da casa-grande e da senzala. É preciso recorrer a alianças que funcionam como a bola de ferro atada aos pés do convicto e padecer como vice o representante de um partido pronto a ceder diante das pressões da Abril. E da Globo, como CartaCapital relatou ao longo da cobertura da CPI do Cachoeira. Resta o fato: a mídia nativa é bem menos poderosa do que os graúdos supõem, inclusive os do próprio governo. Uma exceção talvez seja São Paulo, com sua capital dos shoppings milionários, da maior frota de helicópteros do mundo depois de Nova York, de favelas monstruosas a rodear os bairros endinheirados, de mil homicídios anuais (5 mil no estado). Refiro-me à cidade e ao estado mais reacionários do Brasil. Aqui tudo pode acontecer. De todo modo, os senhores, de um lado e do outro, caem na mesma esparrela dos jornalistas que os apoiam ou os denigrem. Os jornalistas e seus patrões, na certeza da ignorância da plateia, acabaram por assumir o nível mental que atribuem a seus leitores, ouvintes e assistentes. Os graúdos apoiados agarram-se em fio desencapado, os ofendidos temem um poder em vias de extinção. E não percebem que a tentativa de demonizar Lula consegue é endeusá-lo.

SE É LEI, SE TEM DINHEIRO, O QUE OS PREFEITOS ESTÃO FAZENDO COM O DINHEIRO DOS PROFESSORES?

Lei: Justiça condena prefeitura de Cajazeiras a pagar benefícios aos professores e Sindicato aplaude
Os benefícios dos professores cajazeirenses foram retirados pelo poder público municipal com a implantação do Piso Salarial


A juíza da 4ª Vara da comarca de Cajazeiras, Hígia Porto, acatou nesta quinta-feira (20), o mandado de segurança impetrado pelo Sindicato dos Funcionários do Município de Cajazeiras (SINFUMC), onde requer o pagamento integral do piso salarial nacional dos professores. Hígia decidiu a favor da categoria após emissão de parecer do Ministério Público (MP), dando conta que as gratificações, deslocamentos e progressões devem ser incorporados aos contra cheques dos servidores públicos. Os benefícios dos rofessores cajazeirenses foram retirados pelo poder público municipal com a implantação do Piso Salarial há dois meses, sob alegação de falta de recursos para pagar aos profissionais da educação. Na decisão, a magistrada estabeleceu um prazo de 30 dias para que a prefeitura se adéque as determinações da justiça. Hígia estabeleceu ainda, uma multa diária de R$ 1.000 em caso de desobediência.
Sinfunc
A presidente do Sindicado dos Funcionários Municipais de Cajazeiras (SINFUMC), Elite Lourenço, afirmou que foi uma vitória para a categoria. “Foi uma vitória sim, agora cabe ao poder público cumprir”. Elinete reclamou que o município paga muito bem aos profissionais da saúde e esquece-se de valorizar os professores. “A saúde ganha três vezes mais do que a Educação”.

PRECISA SER HONESTO, NÃO QUERER ROUBAR PARA FALAR SOBRE ESSE TEMA

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

FALA, DONA VEJA! FALA, GLOBO! FALAM NÃO! POR QUÊ NÃO FALAM? PRA QUÊ?


Cachoeira e suas digitais em Sampa


Os técnicos da CPI do Cachoeira acabam de concluir um levantamento completo de todos os contratos firmados em São Paulo, governo estadual e prefeitura da capital, com a Delta Construções, ligada ao esquema criminoso comandado pelo bicheiro. É coisa de 1,2 bilhão de reais. O resultado, além de revelador sobre as relações dos governos do PSDB com a empresa-mãe da quadrilha de Cachoeira, trouxe à tona uma suspeita sobre os bastidores dos negócios milionários fechados na gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), sob a influência do senador cassado Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Uma interceptação telefônica realizada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo captou um diálogo entre Cachoeira e Cláudio Abreu, diretor da Delta na Região Centro-Oeste, onde ambos discutem contratos da empreiteira com a prefeitura de São Paulo. No grampo, de 31 de janeiro deste ano, o bicheiro pergunta a Abreu o resultado de uma conversa do ex-presidente da Delta Fernando Cavendish com Kassab sobre um contrato ainda não identificado. O diretor da construtora faz uma revelação: em consideração ao então senador Demóstenes Torres, o prefeito de São Paulo teria triplicado os valores do tal contrato. A conversa é a seguinte, retirado do áudio ao qual CartaCapital teve acesso:

Carlinhos Cachoeira: Outra coisa, Cláudio, você falou pro Fernando (Cavendish) do negócio lá do Kassab?
Cláudio Abreu: Ih, cara… Eu vou encontrar com ele mais tarde, eu vou voltar lá pra dar um retorno pra ele. Mas fala aí, o que é o negócio lá? Do contrato, né? Ele fez as coisas lá, né? Até pelo professor (Demóstenes Torres), né?
Cachoeira: Ele (Kassab) falou que triplicou o contrato por ele (Demóstenes).

De acordo com o levantamento feito pela CPI, a prefeitura de São Paulo tem três contratos com a Delta, firmados entre 2004 e 2012, num valor total de 307,6 milhões de reais. Um da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), de 93,7 milhões de reais. Um de urbanização da favela de Paraisópolis, via Secretaria de Habitação, de 15,4 milhões de reais. E um da São Paulo Transporte S.A. (SPTrans), de 12,2 milhões de reais. Pela data do grampo da PF, não é possível detectar exatamente qual dos contratos teria sido triplicado, pois todos abarcam também o ano fiscal de 2012. Segundo Emerson Figueiredo, assessor de imprensa da prefeitura, Kassab “desconhece o diálogo, seus supostos autores e considera improcedente o seu conteúdo”. As relações entre a Delta e o governo estadual tratam de cifras maiores, cerca de 943 milhões de reais, em valores corrigidos, referentes a contratos firmados durante os governos tucanos de José Serra (765 milhões de reais) e Geraldo Alckmin (178 milhões de reais), entre 2002 e 2012. Os negócios foram firmados a partir de demandas de cinco estatais: Desenvolvimento Rodoviário (Dersa), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A principal obra contratada pelo governo estadual à Delta, na gestão de Alckmin, é o chamado Consórcio Nova Tietê, de ampliação da avenida marginal ao Rio Tietê, no valor de 149,9 milhões de reais. O contrato valeu de 22 de junho de 2009 a 10 de abril de 2012. Ao analisar a transferência de recursos do consórcio para a conta da Delta, os técnicos da CPI concluíram que as empresas envolvidas na obra não possuem controle de compensação de créditos e débitos. Dessa forma, uma empresa pode ter subcontratado a outra e pago o valor total pelo serviço. Por esse artifício, a diferença de eventual desvio de dinheiro público, por meio de superfaturamento ou pela falsa notificação de entrega real do serviço, é devolvida ao subcontratante, sem fiscalização alguma. A Delta pode ter acertado um esquema de lavagem de dinheiro por meio de subterfúgios burocráticos. Além disso, segundo a avaliação da CPI, as empresas subcontratadas pela construtora possuem entre si contratos mútuos de diferentes obras, serviços ou negócios (lícitos ou ilícitos) e fazem pagamentos entre si sem compensar valores por meio de controle contábil (oficial ou não). As informações da CPI a respeito dos contratos estaduais coincidem com um levantamento anterior feito pela repórter Conceição Lemes, do site Viomundo, com base em dados do blog Transparência São Paulo, especializado em análise de contas públicas. A partir dessas informações, foi possível detectar que o contrato da Dersa, referente às obras no Tietê (415 milhões de reais) foi assinado por Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, diretor de Engenharia do órgão até abril de 2010, e pelo presidente da estatal, Delson Amador, que acumulava a superintendência do DER. Intimamente ligado aos tucanos, Paulo Preto foi apontado como arrecadador de campanha do PSDB e chegou a ser acusado de sumir com 4 milhões de reais supostamente destinados à campanha presidencial de Serra em 2010. Os nomes dele e de Amador aparecem ainda em outra investigação da Polícia Federal, a Operação Castelo de Areia, na qual executivos da construtora Camargo Corrêa foram acusados de comandar um esquema de propinas em obras públicas. Em 1997, durante a presidência do tucano Andrea Matarazzo, Delson Amador virou diretor da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), depois privatizada. Era responsável pela fiscalização de obras tocadas pela Camargo Corrêa, como a Usina de Porto Primavera e a Ponte Pauliceia, construída sobre o Rio Paraná para ligar os municípios de Pauliceia, em São Paulo, e Brasilândia, em Mato Grosso do Sul. Amador foi chefe de gabinete de Matarazzo na subprefeitura da Sé, na capital paulista. Uma certidão emitida pela Junta Comercial de São Paulo revela que Heraldo Puccini Neto, diretor da Delta para São Paulo e o Sul do Brasil, aparece como representante legal do Consórcio Nova Tietê. Escutas realizadas pela PF demonstram que Puccini é um dos interlocutores mais próximos de Carlinhos Cachoeira. Documentos da Operação Monte Carlo o apontam como um dos elementos da quadrilha que preparavam editais para ganhar licitações públicas.

VEJAM O QUE DIZ O SÉRIO LUIS FAUSTO


Cadê a fita de Marcos Valério contra Lula?




Cairam numa esparrela, os líderes do PSDB, do DEM, e do PPS que prometem pedir ao Ministério Público uma investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por conta da "entrevista" que Marcos Valério concedeu à revista Veja.

Simplesmente porque a "entrevista" não existe.

Ontem a revista Veja negou-se a divulgar o áudio da conversa.

Que conversa?

Leiam no Brasil 247, um portal de notícias que não compra gato por lebre:

Algoz dos chamados “mensaleiros”, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel não comprou a estória relatada por Veja neste fim de semana, segundo a qual Marcos Valério estaria espalhando a “interlocutores” próximos a tese de que Lula era o verdadeiro chefe do mensalão. Gurgel disse que Valério é um “jogador” e que suas declarações devem ser tomadas com cautela – ainda que o advogado de Valério, Marcelo Leonardo tenha negado que seu cliente tenha dado qualquer declaração a Veja. Ocorre que Valério não é o único “jogador”. Assim como ele, a revista Veja, de Roberto Civita, também decidiu jogar cartas. O objetivo, evidentemente, é aniquilar o ex-presidente Lula. E como numa partida de truco, Veja blefou sem ter o Zap – a carta que derruba todas as outras. No caso concreto, o Zap seria a fita com a entrevista de Marcos Valério. E a possibilidade de que essa fita exista é remotíssima, praticamente nula. A “existência” da fita, até agora, só foi confirmada pelo jornalista Ricardo Noblat. Disse ele que Valério deu entrevista a Veja e que, depois disso, diante da discordância do advogado Marcelo Leonardo, ele teria recuado e pedido à direção da revista Veja que a publicasse de forma indireta – atribuindo suas declarações a terceiros. Ocorre que, para que essa estória fosse verdadeira, Valério teria que ter algum poder de pressão sobre Veja. Com que argumento um empresário praticamente falido, à beira da prisão, convenceria um jornalista e uma revista que caça Lula há oito anos a não publicar uma entrevista tão bombástica? Seria impossível qualquer tipo de acordo. Se é assim, por que o PT ou os “petralhas” (como diz Reinaldo Azevedo) então não pedem a fita? Por uma razão bastante simples. Ninguém sabe, a esta altura do campeonato, qual é o estado emocional de Marcos Valério, um empresário que serviu ao PSDB, ao PT e que, em vez de ser recompensado, está prestes a ser preso. E por muitos anos. O truque de Veja foi simplesmente utilizar uma das artimanhas mais manjadas do jornalismo – mas com uma audácia inédita. O “disse a interlocutores próximos” sempre foi um recursos utilizados por dois tipos de jornalistas: os que simplesmente inventam “offs” e aqueles que, de boa fé, aproximam-se de fontes que possuem informações relevantes, mas não podem se identificar. Só que, nestes casos, as “declarações” não são colocadas entre aspas – e nem vendidas aos leitores, na primeira página, como uma entrevista em “on”, com fita e gravador. A reportagem foi apenas a peça inicial de um golpe engendrado. Uma entrevista inventada, tomada por verdade por adversários de Lula na política e nos meios de comunicação, e que paira no ar como o pretexto para uma futura ação judicial contra o ex-presidente.

Um blefe. Uma trucada. Mas sem o Zap.

A MENTIRA É PONTO-CHAVE, A MOLA MESTRA DA FALTA DE CARÁTER DA OPOSIÇÃO BRASILEIRA, DA MÍDIA DIREITISTA CANALHA E DOS SEUS ASSECLAS

terça-feira, 18 de setembro de 2012

AS COINCIDÊNCIAS

O tempo passa e coisas passam desapercebidas

1) GILMAR MENDES DIZ QUE LULA PEDIU PARA NÃO JULGAR O MENSALÃO ANTES DAS ELEIÇÕES
RESULTADO: É DESMENTIDO PELA ÚNICA TESTEMUNHA, NÃO TEM PROVAS E COMETEU CRIME POR NÃO DENUNCIAR À ÉPOCA (MESMO NÃO SENDO VERDADE) E INSTANTANEAMENTE A MÍDIA CANALHA E A OPOSIÇÃO FAZEM A TABELINHA

2) DESCOBRE-SE QUE O PROCURADOR-GERAL NÃO INVESTIGOU, MESMO SABENDO, O SENADOR DEMÓSTENES TORRES E O GOVERNADOR DE GOIÁS MARCONI PERILLO
RESULTADO: A MÍDIA PASSOU A MÃO NA CABEÇA DESSES CRIMES E A OPOSIÇÃO, NA VELHA TABELINHA, TRATOU LOGO DE DIZER QUE ERA PERSEGUIÇÃO DO PT AO PROCURADOR GERAL

3) O PROCURADOR GERAL DIZ QUE HÁ PROVAS SUFICIENTES SOBRE O APELIDADO MENSALÃO. DIZ QUE FOI O MAIOR E MAIS SOFISTICADO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO. DEPOIS DIZ QUE AS PROVAS SÃO SOMENTE TESTEMUNHAIS. MAS COMO O MAIOR ESQUEMA DE TODOS NÃO TEM UM PAPEL QUE PROVE?
RESULTADO: A MÍDIA DIREITISTA LOGO BOMBA E ENTOPE SEUS SITES AFIRMANDO QUE HOUVE SIM MENSALÃO E QUER A CONDENAÇÃO MESMO SEM UM PAPEL QUE SEJA, UMA GRAVAÇÃO QUE SEJA, UMA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA QUE SEJA.

4) QUANDO O CANDIDATO DO PT À PREFEITURA DE SP COMEÇA A CRESCER NAS PESQUISAS E SERRA É AMEAÇADO A NEM IR AO SEGUNDO TURNO, A MAIS CANALHA DE TODAS AS REVISTAS COLOCA EM PRIMEIRA PÁGINA SUPOSTA AFIRMAÇÃO DE MARCOS VALÉRIO, PRONTAMENTE NEGADA POR ELE, DE QUE LULA ERA O VERDADEIRO CHEFE DO DO ESQUEMA. POR QUE DISSE ISSO SOMENTE AGORA? POR QUE EXATAMENTE AGORA QUE OS CANDIDATOS DO PT ESTÃO CRESCENDO AS PESQUISAS?
RESULTADO: A MÍDIA E A OPOSIÇÃO NO VELHO COMPLÔ TRATAM DE TENTAR INCLUIR LULA NESSA ESQUIZOFRENIA DE COMPRA DE VOTOS.

CONCLUSÃO: QUE HOUVE CRIMES CERTAMENTE EXISTIRAM. CORRUPÇÃO E CAIXA DOIS. AGORA COMO PODE O PT COMPRAR O PRÓPRIO PT PARA POIAR O PT?

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

UM DIA A FOME PELO DINHEIRO DAS PREFEITURAS SERÁ BEM MENOR


Aprovado projeto que torna crime hediondo desvio de verbas da educação e saúde


A Comissão de Educação, Cultura e Esporte aprovou agora há pouco o parecer favorável do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) ao projeto de lei que que considera crime hediondo o desvio de verbas destinadas a programas de educação e saúde (PLS 676/2011). A matéria segue agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa. A CE, que já aprovou três dos 14 itens da pauta desta terça-feira, continua reunida na sala 15 da Ala Alexandre Costa do senado federal.
HAVERÁ UM TEMPO EM QUE SÓ OS VOLUNTARIOSOS, SOBRETUDO, ESTARÃO À DISPOSIÇÃO DO POVO. OS QUE QUEREM ENRIQUECER, DESVIAR, ROUBAR, NEPOTIZAR, SUBORNAR PROCURARÃO NOVOS RUMOS.

ESTRATÉGIA ESTÁ ARTICULADA ENTRE GLOBO, VEJA, ESTADÃO E FOLHA


Quem tem medo de Lula?


Personagem central da vida política brasileira nos últimos quarenta anos, Luiz Inácio Lula da Silva construiu sua trajetória na base da superação. Retirante, venceu a pobreza extrema. Sindicalista, desafiou a ditadura militar e organizou as greves do ABC. Candidato à presidência da República desde 1989, ele enfrentou a desconfiança generalizada das elites até finalmente chegar ao poder, em 2002. Na presidência, consagrou-se ao deixar o Palácio do Planalto com 70% de aprovação popular – inclusive da classe empresarial que, com Lula, enriqueceu. Depois disso, Lula passou a ser convidado a dar palestras em vários cantos do mundo, recebendo cachês jamais inferiores a U$S 100 mil. Lula estava, portanto, com a vida ganha. Continuava sendo o principal ator político do País e um homem, a cada dia, mais rico – e que, segundo muitos, poderia escolher se voltaria ao poder em 2014 ou 2018. Neste fim de semana, no entanto, Lula teve um choque de realidade. E foi despertado para o fato de que nada, em sua trajetória, veio de graça. Com a reportagem de capa de Veja, o ex-presidente foi alvejado por um típico golpe preventivo. Como a oposição sabe que não poderá derrotá-lo nas urnas em 2014, 2018 ou mesmo depois, o campo de batalha passou ser outro: o tribunal sumário dos meios de comunicação. Como se sabe, Lula passou a ser acusado de ser o chefe supremo do mensalão, no momento em que alguns de seus companheiros estão prestes a ser condenados. Ainda que a consistência da acusação seja questionável (uma “entrevista” sem fita negada pelo entrevistado), o que os opositores dizem a Lula é bem simples: “se voltar levará chumbo”. E isso significa ser alvo de um processo judicial que o colocaria numa espécie de impedimento político. Assim, no Brasil, tal como começa a acontecer em outros países latino-americanos, a disputa política passaria a ser decidida no tapetão, à la paraguaia. O jogo dos adversários já está claro. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rege a orquestra sem perder a elegância, suas teses (como a da “herança pesada”) se espalham pelos meios de comunicação de corte mais conservador e José Serra range os dentes. De prontidão, talvez existam alguns procuradores dispostos a apresentar uma denúncia contra o ex-presidente Lula, ancorados na mais recente denúncia de Veja ou na delação de Roberto Jefferson – que passou a acusar Lula de ser o “mandante” do mensalão. O que ainda não se sabe é como Lula irá reagir. Neste momento, ele começa a voltar aos palanques. Já esteve em Belo Horizonte e Salvador. Pediu aos militantes petistas que voltassem a vestir a camisa. Mas qual será sua estratégia de guerra – se é que há uma? Diante da ameaça de um processo, como Merval Pereira anunciou hoje em sua coluna no Globo, Lula pode decidir se apequenar e recolher-se à aposentadoria em São Bernardo do Campo. Em seguida, o alvo passaria a ser a presidente Dilma Rousseff. Lula tem ainda a alternativa de sair da zona de conforto e voltar a ser o Luiz Inácio Lula da Silva da década de 80, que não apenas encantava multidões, mas também sabia confrontar seus adversários. Hoje, os personagens que querem destruir o lulismo são cada vez mais claros, como também foram aqueles que combateram outros governos trabalhistas na história do Brasil e da América Latina. A luta levou Lula ao poder – e, depois, à glória. A covardia não reserva um bom futuro nem a ele, nem ao PT.

A LUTA DO BEM CONTRA O MAL NÃO SE RESUME A CIDADES COMO JOSÉ DA PENHA. O MAL EXISTE EM TODOS OS LUGARES DO MUNDO

domingo, 16 de setembro de 2012

CANALHICE JÁ ESPERADA: VEM MAIS POR AI


Revista VEJA se supera, atiça oposição com entrevista que nunca foi dada e tenta dar um tiro com bala de prata


Na edição que chegou às bancas neste final de semana, ela estampa na sua capa uma foto de Marcos Valério prometendo contar lá dentro os "segredos" do empresário em relação ao chamado mensalão. Lá dentro, no entanto, o repórter Rodrigo Rangel abre aspas para uma entrevista que Valério nunca concedeu. Os "segredos", as "histórias comprometedoras", o jornalista (?) diz ter ouvido de amigos e familiares do empresário. "Lula era o chefe", escreve o repórter com aspas supostamente de Valério, garantindo que a entrevista espírita reabre "de forma incontornável a questão da participação do ex-presidente Lula no mensalão." Mas por intermédio do seu advogado, o criminalista Marcelo Leonardo, Valério já disse que não deu entrevista alguma à revista e negou todas as declarações atribuídas a ele. "Desde 2005 Marcos Valério não dá entrevistas e não deu nenhuma entrevista para a revista Veja agora", garante o advogado. Por que, então, Veja publicou o que não se confirma, o que não se segura? Porque o julgamento do chamado mensalão entra amanhã na sua fase final, no Supremo Tribunal Federal (STF), e as eleições municipais também estão próximas.

A oposição, claro, se atiçou toda.

O impoluto senador potiguar José Agripino Maia, presidente nacional do Democratas, soltou uma daquelas notas que não se encaixam no seu partido e nem na sua história. "O que eram suspeitas colocam-se agora como objeto real de investigação pelas revelações atribuídas a Marcos Valério", vociferou o ex-prefeito de Natal e ex-governador do Rio Grande do Norte. Sérgio Guerra, o deputado-presidente dos tucanos, acompanhou o relator e disse que Lula "tem que responder em juízo pelo que fez." Até José Serra, o paulista que não consegue convencer nem os seus conterrâneos, saiu da toca para cobrar "providências". Que providências, José, se a entrevista é uma fraude? Por que Lula "tem que responder em juízo", Sérgio, se sequer citado ele foi no processo que está no STF? E qual "objeto real de investigação", Agripino, se até nos cafundós potiguares se sabe que a revista Veja há anos renunciou a qualquer exercício de jornalismo e seus blogueiros de focinho, como o Reinaldo Azevedo com quem vossa excelência troca segredos e gentilezas, estão absolutamente convencidos de que Lula e o Diabo são um só personagem?

DESCULPEM PELOS NOMES DESMORALIZADORES CITADOS NESSA MATÉRIA. NÃO COSTUMO NOMINAR NOMES QUE ENVERGONHAM JOSÉ DA PENHA, O RN E O BRASIL À TOA. APENAS QUANDO NÃO HÁ ALTERNATIVA