domingo, 6 de novembro de 2011

EVIDÊNCIAS ERRADAS

HADDAD IGNORA ESTATÍSTICAS E CONTINUA INCOMPETENTE EM RELAÇÃO AO ENEM

Diante de mais um tropeço no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação, Fernando Haddad, tentou classificar como "comum"o vazamento de questões da prova. Mais: disse que problemas similares também são registrados na aplicação do SAT, supostamente uma versão americana do Enem. São afirmações imprecisas - e levianas - feitas por um ministro de estado. De acordo com o Educational Testing Service (ETS), associação sem fins lucrativos que elabora, aplica e corrige o SAT, cerca de 1.000 provas são anuladas todos os anos em um universo de 2,2 milhões de exames realizados. "Em média, suspeitamos de fraudes em 3.000 exames, mas em geral 2.000 se mostram isentos", afirma Thomas Ewing, porta-voz da ETS. Os problemas, no entanto, têm natureza muito diversa da registrada por aqui. "Quase todas as anulações acontecem por cola ou mau comportamento de estudantes na hora prova." Vazamento de questões é coisa rara nos Estados Unidos, ao contrário do que tentou fazer parecer o ministro.
 
NOTA DO BLOG: DIFICILMENTE HADDAD CONSEGUIRÁ FUGIR DAS CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO NA CAMPANHA ELEITORAL DO ANO QUE VEM. ALÉM DE FEROZ, COMO SEMPRE, E COM A AJUDA DE ESTADÃO, FOLHA, GLOBO E OUTROS, OS DIREITISTAS TERÃO, VERDADEIRAMENTE, EXCELENTE ARGUMENTO PARA PEDIREM PARA O POVO NÃO VOTAR EM HADDAD: A INCOMPETÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DAS PROVAS DO ENEM. FICARÁ MARCADO POR ISSO. SE QUANDO NÃO TEM BANDEIRAS, OS DIREITISTAS USAM ABORTO, LOJA DA DILMA EM PORTO ALEGRE E TANTAS OUTRAS CANALHICES, IMAGINE AGORA COM UM BOM ARGUMENTO?


O TOM DE ALDO

Principal foco de irregularidades no Ministério do Esporte, o programa Segundo Tempo será mantido por Aldo Rebelo, o novo ministro, mas passará por radicais mudanças. Os convênios que vinham sendo fechados com ONGs para a execução do programa serão feitos agora com universidades, escolas técnicas e de educação física, Estados e municípios, disse o ministro ao Estado. Ele tomou posse na segunda-feira, em substituição a Orlando Silva, que saiu depois de uma série de denúncias de irregularidades. O novo ministro chamou a Controladoria-Geral da União (CGU) para examinar os principais programas da pasta e suspendeu o repasse de verbas a todos aqueles para os quais não havia ainda sido transferido dinheiro. Como Orlando, Aldo é do PC do B. Mas ele garantiu que o ministério não será transformado num aparelho do partido, porque o interesse maior é o do País e da sociedade. “Nunca tive dúvida sobre isso. Mesmo que numa atitude ou gesto você possa contrariar o partido.” Aldo é uma figura peculiar. Comunista de carteirinha, costuma frequentar missas da Paróquia do Paraíso, em São Paulo. Para o gabinete, no sétimo andar do primeiro prédio da Esplanada dos Ministérios, ele levou estatuetas do líder comunista Mao Tsé-tung, de Frei Damião, do ex-senador Teotônio Vilella e de Dom Quixote, retratos dos familiares, um quadro a óleo de Simon Bolívar, comprado numa rua de Caracas, e cerâmicas com representações folclóricas brasileiras. Desde que o PT assumiu o governo, Aldo Rebelo transformou-se numa espécie de salvador da Pátria da administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. Nas crises, foi chamado a assumir o cargo de líder do governo, ministro das Relações Institucionais quando o ex-ministro José Dirceu começou a perder poder, presidente da Câmara durante as suspeitas de envolvimento em irregularidades do então titular Severino Cavalcanti (PP-PE) e, agora, ministro do Esporte.
(…)
O Segundo Tempo vai mudar de rumo?
Em primeiro lugar, ele não muda de conteúdo. Continuará atendendo crianças mais pobres cujos pais não podem pagar clube nem um treinador particular. O Estado tem obrigação de assisti-las. Essa finalidade principal não muda. O que deve mudar é a execução do programa. Com todo respeito às ONGs, acho que o programa deve apoiar-se nas escolas, universidades, no Ministério da Educação, no CNPq, nas escolas de educação física. Há alguém mais preparado do que os professores de educação física? A faculdade de educação física vai existir permanentemente. O professor se aposenta e vem outro. A ONG tem um funcionamento mais precário. Pode cumprir uma função auxiliar, mas não pode ter a função principal.
O sr. já se debruçou em cima dos convênios do ministério?
Um por um, não. Tomei a decisão por atacado. Mas é preciso entender que o Ministério do Esporte tem poucos convênios se examinarmos do conjunto do governo. Dos convênios que foram pagos ou cujo pagamento está em andamento - são 28 ou 29 -, eu pedi ajuda ao ministro Jorge Hage (Controladoria-Geral da União), que enviou para cá um assessor e nós vamos fazer uma fiscalização convênio a convênio. Não vou suspender porque já tem dinheiro público. Ou já foi totalmente pagou ou parcialmente pago. Seria uma irresponsabilidade mandar suspender. Mas vai haver uma fiscalização in loco. E aqueles cujo pagamento não havia sido iniciado - em que havia apenas empenho, sem desembolso -, esses eu mandei suspender todos.
O sr. é um membro importante do PC do B. Esse turbilhão de denúncias atingiu a imagem do partido?
Claro. Nós temos o desafio de recuperar a imagem do partido. Escolhi o partido exatamente pelos compromissos com as mudanças, as transformações, a luta pela igualdade, o direito das pessoas mais simples. Acho que isso nós só vamos fazer na prática. Não adiantam discursos. Daqui a dois, três, quatro anos, com um dirigente, um quadro do partido à frente desse ministério, vamos mostrar que o PC do B é capaz de conduzir tarefas de elevada responsabilidade, com espírito público, compromisso com o povo e com o País. E também esforço de preservar nossos quadros. Tenho plena confiança na honestidade do ministro Orlando. É um rapaz de bem, de boa origem, como militante do movimento estudantil. Agora, na vida pública, somos muitas vezes tragados pelos acidentes e incidentes. Temos de enfrentar.




O XADREZ DE LULA

A senadora Marta Suplicy bem que tentou sustentar sua pré-candidatura pelo PT à Prefeitura de São Paulo. Não conseguiu. Após ouvir um pedido da presidente Dilma Rousseff para que desistisse da disputa municipal, Marta anunciará ainda nesta quinta-feira (3) que está fora da corrida eleitoral do próximo ano. Na tarde de segunda-feira (31), antes de visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Dilma conversou com a senadora petista por quinze minutos na base aérea de Congonhas e pediu para que ela abandonasse a ideia de concorrer à Prefeitura da capital paulista. Segundo a presidente, neste momento, Marta será mais importante no Senado. A ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, repassou o teor da conversa entre Dilma e Marta a jornalistas, já na terça-feira (1), em Cannes, onde a presidente participa da reunião da cúpula do G20. A ação combinada com as protagonistas foi o que aliados de Marta chamaram de "saída honrosa". "Dilma fez um apelo, afinada com o presidente Lula, para que Marta desista da candidatura", afirmou Helena. Exatamente. O ex-presidente foi o grande mentor da desistência de Marta Suplicy. O objetivo é cacifar a pré-candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, nome preferido de Lula e também da presidente Dilma Rousseff para concorrer às eleições em 2012. Durante a comemoração de seu aniversário, na quinta-feira (27), em São Paulo, o ex-presidente avisou a apoiadores de Haddad: "Fiquem tranquilos, eu mesmo falarei com Marta. Ela vai sair na hora certa". O diagnóstico de um câncer na laringe do ex-presidente, no sábado (29), porém, mudou os planos de Lula, que passou a Dilma a missão de convencer a senadora a desistir da pré-candidatura. No início da noite de terça-feira, mesmo com a divulgação do teor da conversa entre Dilma e Marta Suplicy pela ministra Helena Chagas, aliados da senadora afirmavam ainda não terem sido comunicados da decisão. Marta não conversava com seus apoiadores, os deputados João Antonio e Cândido Vaccarezza, há pelo menos quinze dias, o que reforçou seu isolamento político dentro do PT. Um capítulo à parte dessa história.

O passo a passo da desistência de Marta Suplicy

Além da ação casada entre Lula e Dilma, outros personagens importantes do PT já haviam tentado interferir na pré-candidatura de Marta. Aliados de Haddad tentaram convencer o ministro de que ele, pessoalmente, deveria falar com Dilma e pedir para que ela conversasse com a senadora. Haddad não achou conveniente e pediu para que o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) falasse com a presidente. Dilma escutou, mas não deu indícios de que teria a conversa com Marta tão em breve, afinada com Lula, claro. Mas essa não foi a primeira conversa entre a presidente e a senadora sobre as eleições em São Paulo. Na manhã de quinta-feira, 18 de agosto, as duas falaram em particular durante um voo de Brasília para São Paulo, onde participaram de um evento no Palácio dos Bandeirantes. Na ocasião, Dilma afirmou que Marta seria importante como vice-presidente do Senado, mas não havia sido tão enfática quanto à desistência de sua pré-candidatura. Esse seria o papel de Lula dias depois. No fim de semana dos dias 20 e 21 de agosto, começaram a surgir os primeiros boatos de que Marta teria desistido de concorrer às eleições de 2012. A senadora se ausentou de três compromissos da pré-campanha, entre eles, duas caravanas do PT - nos bairros da Lapa e Pirituba. A expectativa, então, girou em torno da conversa que Marta teria com Lula já na segunda-feira, 22 de agosto. O ex-presidente marcou de receber os pré-candidatos do PT à Prefeitura da capital paulista no Instituto Lula, região sudeste de São Paulo. Marta foi a última a escutar o ex-presidente, que sinalizou sua preferência por Haddad e disse, delicadamente, que Marta era mais útil no Senado. A senadora saiu falando que continuava no páreo e os boatos acabaram perdendo força.
Nos bastidores, porém, a cada passo, Marta perdia apoio de grande parte dos dirigentes do PT e o fôlego para continuar dizendo que disputaria as prévias do partido, marcadas para 27 de novembro. No final de setembro, Haddad já tinha o apoio de sete dos onze vereadores do PT na Câmara de São Paulo, além do respaldo das maiores correntes petistas na capital paulista - Novo Rumo e Construindo um Novo Brasil (CNB). A musculatura, somada à corrente Mensagem ao Partido, tendência a que pertence Fernando Haddad, animava os emissários de Lula na tentativa de chancelar a candidatura do ministro. Marta ainda contava com o apoio de grande parte da militância petista e os dirigentes do partido sempre afirmaram que seu apoio à candidatura de Haddad seria fundamental. Era por isso que a senadora não poderia sair da disputa brigada, com um racha ou qualquer coisa parecida. A saída deveria ser honrosa. Para Marta, valeu um pedido de Lula e Dilma, pessoalmente. Agora, os demais pré-candidatos, o senador Eduardo Suplicy e os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto, precisam retirar também suas pré-candidaturas se o PT quiser evitar as prévias. Tatto e Zarattini têm a desistência como certa entre os dirigentes petistas. A dúvida fica em torno de Suplicy, que insiste na disputa. No entanto, mesmo se permanecer no páreo, as chances do senador vencer o ministro são quase nulas. Fernando Haddad, como queria Lula, é o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. E provavelmente sem disputas internas, também ao gosto do ex-presidente.

PANORAMA POLÍTICO: POR RAIMUNDO ANDRADE

Agnelo Queiroz e o Paradigma da Cueca Recheada. Ou: DEM pune os próprios malfeitores; o PT os promove

Os petistas e esquerdistas do Distrito Federal — além de alguns outros que se penduram nas tetas generosas do governo — gritam: “Cadê as provas contra o Agnelo?” Prova, para eles, agora, tem de ser como aquelas de Durval Barbosa: fita gravada, com entrega de maços de dinheiro. Se não for assim, não vale. Só o áudio não serve. O testemunho de gente que participou do esquema também tem de ser descartado. A pletora de provas de malversação de recursos do Ministério dos Transportes quando ele era titular também nada significa. Provas, para petistas e esquerdistas, são as fitas gravadas por algum infiltrado, com planejamento da Polícia Federal. Ora, tenham paciência! Agnelo Queiroz, de todo modo, é mesmo um político ousado, né? A punição aplicada à Polícia Civil do Distrito Federal demonstra que ele não tem limites. E também é um sinal de que constituiu “a sua” própria polícia. É isso aí. No “Sermão do Bom Ladrão”, apelando a São Basílio Magno, Padre Vieira distingue os ladrões que roubam e são enforcados dos ladrões que roubam e mandam enforcar. Estes são mais perversos do que aqueles porque “já com manha, já com força, roubam e despojam os povos”.

Os cuequeiros
Maços de dinheiro nas meias e na cueca destruíram, com razão, a reputação de alguns políticos de Brasília. Que bom! A decência não precisava deles. Mas e o deputado José Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoíno? O homem é considerado hoje um dos parlamentares mais influentes do partido. Era o chefe daquele sujeito flagrado com dólares na cueca. Tratava-se de um pobre coitado, que contou uma história COMPROVADAMENTE MENTIROSA. De quem era o dinheiro? O escândalo sumiu no ralo da história. José Guimarães é tratado hoje como um homem decente, do bem, um político em ascensão, uma fonte “de respeito” do jornalismo político de Brasília.

Se diferenças há, nos dois episódios, entre o DEM e o PT, elas são favoráveis, obviamente, ao segundo partido. Um pune os próprios malfeitores; o outro os promove.

VALORES INVERTIDOS: VERGONHA

O contribuinte potiguar paga, por mês, R$ 3,5 mil para manter atrás das grades cada preso do sistema carcerário do Rio Grande do Norte. O valor é alto quando comparado com o que é gasto para manter, por igual período, um aluno dentro da sala de aula. Mensalmente, a Secretaria Estadual de Educação e da Cultura (Seec) gasta quinze vezes menos do que custa um detento. São apenas R$ 233,88 por aluno. A disparidade entre os valores gera revolta especialmente entre os educadores, que questionam a importância dada à pasta.

Genilson Vicente da Silva está preso em Alcaçuz, mas não tem ideia de quanto custa ao Estado. Mas não deve ser muito barato, diz 
Genilson Vicente da Silva está preso em Alcaçuz,
mas não tem ideia de quanto custa ao Estado. Mas não deve ser muito barato, diz.

A Seec não faz um acompanhamento mais aprofundado sobre quais os custos gerados por cada um dos 310 mil alunos. As informações estão disponíveis no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) e não descrevem, por exemplo, o custo per capita da merenda escolar. "Colocamos no sistema apenas o total das nossas receitas e despesas. O cálculo é gerado automaticamente, mas não sei como é feito", disse uma funcionária da secretaria que preferiu não revelar a identidade. Por outro lado, a Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape), subordinada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), conhece quais as despesas que fazem o custo com cada um dos 5.765 detentos ser tão elevado. O coordenador da Coape, José Olímpio da Silva, cita quais são os principais gastos. "A alimentação é o que custa mais caro. Fornecemos a alimentação completa todos os dias. Além disso, somos responsáveis por tudo que se possa imaginar com relação aos presos. Desde um remédio para dor de cabeça até os cuidados antes e após uma cirurgia", diz. Alimentação, salário dos funcionários, água, energia, manutenção dos prédios, viaturas e locação de veículos. Tudo isso entra na conta da Coape. O coordenador ironiza quando questionado sobre a desigualdade entre os valores gastos com presos e alunos. "A penitenciária é uma escola em tempo integral. Damos café, almoço e jantar". Os presídios deveriam funcionar como instrumentos de ressocialização dos apenados. Após cumprir a pena imposta pela Justiça, os presos estariam aptos a voltar à sociedade. Mas, do valor usado para custear a detenção de um preso, pouco sobra para investir em atividades que ocupem o tempo e a mente daqueles que estão privados da liberdade. Há alguns poucos bons exemplos. Na penitenciária estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, existe uma fábrica de cartuchos de impressora onde alguns apenados trabalham. Há também uma fábrica de bolas e quatro vezes por semana uma pequena sala é ocupada por poucos alunos que assistem aulas de português e matemática. É lá que, até setembro passado, o apenado Genilson Vicente da Silva participava das aulas. "As aulas encerraram em setembro e agora voltam próximo ano. Nunca tinha estudado antes. Aprendi a ler e escrever aqui dentro", diz. Apesar de terem o mesmo sobrenome, o estudante do ensino médio da escola estadual Desembargador Felipe Guerra, Arisson Augusto Silva, não conhece o apenado Genilson. Além do sobrenome, os dois têm em comum o fato de desconhecerem quanto o Governo do Estado gasta, mensalmente, com eles. "Não sei quanto é, mas acho que não deve ser muito barato porque aqui a gente tem a alimentação todo dia, né?", afirma Genilson. Professores, gestores públicos e profissionais ligados ao Poder Judiciário concordam que para manter a estrutura de 11 unidades prisionais, além dos 28 Centros de Detenção Provisária (CDPs) espalhados por todo o Rio Grande do Norte não é fácil, nem barato. Outro ponto onde há concordância de ideias é com relação à qualidade do serviço oferecido. Se de um lado a escola pública não forma alunos preparados para a vida,  do outro, o sistema carcerário falha na tarefa de ressocialização e acaba contribuindo no processo de marginalização do criminoso. "As cadeias não cumprem com seu papel. O preso acaba fazendo uma pós-graduação no crime. É um contrassenso termos um investimento tão baixo na educação e gastarmos tanto com os presos", afirma o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Estado, Aldo Medeiros Filho.

NOTA DO BLOG: A SITUAÇÃO É SEMELHANTE NO PAÍS INTEIRO. UMA VERGONHA NACIONAL QUE OS GOVERNOS TENTAM MAQUIAR AFROUXANDO AS LEIS PARA "LIBERAR" OS PRESOS PARA UM REGIME SEMI-ABERTO OU ABERTO MESMO, COMO ACONTECEU RECENTEMENTE. A TENDÊNCIA, SEM EDUCAÇÃO, É AUMENTAR CADA VEZ MAIS AS DESPESAS DOS ESTADOS, POIS SEM O CONHECIMENTO E A FORMAÇÃO MORAL DO SER HUMANO, AUMENTARÃO AQUELES SE DEBANDARÃO PARA O LADO DA ILEGALIDADE. ENQUANTO TIVERMOS COMO ESPELHO DO ERRO, OS POLÍTICOS QUE NUNCA VÃO PRESOS QUANDO ERRAM, A PROPENSÃO É PIORAR. MAS SOLUÇÃO TEM. A SOLUÇÃO É A REVOLUÇÃO DE IDEIAS. MUDE! MELHORE! LAPIDE-SE!

O PROBLEMA É A FALTA DE FISCALIZAÇÃO+IMPUNIDADE

Mirabolância? Surrealismo? Safadeza? Esporte dá R$ 753 mil a pista de ficção


O abandono de 15 mil metros quadrados de borracha destinados a pistas de atletismo simboliza, no interior da Bahia, o descontrole e a falta de critério que tomaram conta do Ministério do Esporte. A pasta abraçou uma idéia mirabolante e “pioneira” de um professor de capoeira e presidente da Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana (Famfs): transformar pneus velhos em pistas de atletismo. O resultado está nos galpões da entidade. O material está encalhado e abandonado, conforme verificou a reportagem do Estado na quinta-feira passada. O professor Antonio Lopes Ribeiro, presidente da Famfs, é parceiro antigo do Ministério do Esporte. Nos últimos oito anos, levou R$ 60 milhões da pasta em convênios dos programas Segundo Tempo e Pintando a Liberdade/Cidadania. Ele é personagem de dois inquéritos no Ministério Público por irregularidades no uso do dinheiro da pasta. Com o discurso da sustentabilidade, o professor se ofereceu para receber dinheiro do Esporte pela produção, nas dependências de sua entidade, de pistas de atletismo com placas de resíduos de borracha. O ministério topou e, desde 2007, começou a repassar verba para o projeto.
Em 2009, surgiu uma novidade: a fundação recebeu R$ 753 mil para fazer uma pista de atletismo móvel, a “primeira oficial do mundo”, segundo palavras do professor Lopes e do site do ministério, e mais outras quatro fixas, todas com pneus velhos. O contrato foi assinado pelo hoje secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro. O presidente da Famfs explicou a proposta ao Estado: “Tive uma ideia de botar uma lona embaixo e sair colando as plaquinhas de borracha. A duração é de 400 anos. Sou meio professor Pardal, fico inventando as coisas. E a pista tem a aprovação da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)”.

ATÉ QUANDO... ISSO NÃO ACABA NUNCA!!!!

É A FOLHA QUEM DIZ

PanAmericano disfarçou doações para Lula em 2006

O banco PanAmericano doou R$ 500 mil para a campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, e usou empresas de dirigentes da instituição financeira para disfarçar a origem das contribuições. As doações foram feitas em dezembro de 2006, quase um mês depois do encerramento da campanha. Lula já estava reeleito, mas o PT saíra da eleição com dívidas de quase R$ 10 milhões. As contribuições foram contabilizadas regularmente pelo partido, mas só quem conhecesse a identidade dos proprietários das empresas que fizeram essas doações teria condições de associá-las ao PanAmericano na época. Segundo um relatório feito por auditores que examinaram os livros do banco no início deste ano, sete empresas foram usadas para repassar recursos da administradora de cartões de crédito do PanAmericano para o PT. As doações foram todas feitas no mesmo dia, com o depósito de quatro cheques de R$ 65 mil e três no valor de R$ 80 mil numa conta mantida pelo Diretório Nacional do partido no Banco do Brasil. A operação só foi descoberta em março deste ano, depois que o banco BTG Pactual assumiu o controle do PanAmericano e seus auditores começaram a analisar o que os antigos proprietários tinham feito na instituição. Braço financeiro do grupo Silvio Santos, o PanAmericano vivia uma situação confortável em 2006, e ninguém havia detectado ainda os problemas que mais tarde obrigaram Silvio a vender suas ações para o BTG Pactual. A Polícia Federal está investigando desde o começo do ano fraudes que teriam sido cometidas pelos antigos dirigentes do PanAmericano, que seriam responsáveis por um rombo de R$ 4,3 bilhões na contabilidade do banco. Em outubro, a PF abriu mais um inquérito para investigar suspeitas de ocorrência de crimes eleitorais. Segundo os auditores do BTG Pactual, as doações feitas em 2006 foram acertadas em novembro, quando um assessor do tesoureiro da campanha de Lula, José de Filippi Júnior, escreveu para o diretor de tecnologia do PanAmericano, Roberto José Rigotto de Gouvêa, para dar o número da conta da campanha. O banco fez outras contribuições às claras em 2006, registrando em seu nome e no de outras empresas do grupo R$ 770 mil em doações para políticos de vários partidos. Além de Lula, o único petista que teve ajuda do PanAmericano foi Aloizio Mercadante, que disputou o governo de SP e recebeu R$ 100 mil diretamente do banco.

SE ISSO FOR VERDADE E COMPROVADA COM PROVAS VIVAS...

"QUE DEUS NOS AJUDE"

RAIMUNDO ANDRADE

CAMPINAS SP.

NOTA DO BLOG: NÃO SABEMOS COMO SUAS CONTAS FORAM APROVADAS E ISSO É ANUNCIADO AGORA, FORA DE CAMPANHA, COM A OPOSIÇÃO QUERENDO MANDAR NO GOVERNO E EXIGINDO A RENÚNCIA DO LUPI E O "CARA" DOENTE. FALA, FOLHA!