quinta-feira, 20 de outubro de 2011

NEM TUDO QUE FALAM É VERDADE

Deu na Veja, desconfie!

Messias Pontes *

A revista Veja, da Editora Abril, já foi a maior e melhor semanal da imprensa brasileira. Isto quando era dirigida pelo jornalista Mino Carta, que acabou sendo mandado embora por exigência da ditadura militar. Ou entregava a cabeça do Mino na bandeja ou a editora não receberia um centavo sequer da publicidade oficial da milicada. Recentemente, Mino Carta, inconformado por ver uma criação sua transformada no que há de pior, desabafou: “criei um monstro”. A semanal da Abril é parte integrante no núcleo da velha mídia conservadora, venal e golpista, o GAFE – Globo, Abril, Folha e Estadão. Há quem aposte que a Veja é pior que todos os outros veículos. Até mesma da Globo. Para mim é o lixo do jornalismo brasileiro; para o jornalista Paulo Henrique Amorim, a Veja é tão somente os excrementos da maré baixa. Não tem a menor credibilidade e é por isso mesmo que está perdendo milhares de leitores e as assinaturas estão minguando na razão direta da sua cretinice. Qualquer criança sabe que jornalismo se faz em mão dupla, e que o contraditório é essencial para a apuração de uma notícia. Mas com a Veja, depois da saída do Mino Carta, a coisa tem sido diferente. Só publica o que a famiglia Civita quer, por mais absurda que seja uma denúncia, como esta agora contra o honrado e competente ministro dos Esportes, Orlando Silva. O Ministério dos Esportes era uma coisa tão insignificante que ninguém queria. No entanto Orlando Silva deu visibilidade ao órgão, fazendo do PAN de 2007 um grande sucesso, e mais ainda, trazendo para o Brasil a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O lixo do jornalismo brasileiro requentou uma notícia usada nas eleições de 2010 em Brasília pelo jornal Correio Brasiliense para atingir o candidato petista Agnelo Queiroz, hoje governado do Distrito Federal. Caberia à Veja, antes de publicar as mentiras e calúnias do bandido João Dias Ferreira que a procurou, ouvir o ministro dos Esportes para dar ao leitor as duas versões. Porém age também com banditismo para atingir a honra de um homem probo, a serviço de quem está tendo os seus interesses contrariados. Objetiva também as famigerada revista o inatacável Partido Comunista do Brasil que nos seus 90 anos de história tem sido um exemplo de como se faz política neste País. E por fim é desejo desse senhor Civita destruir a governo da presidenta Dilma Rousseff, coisa que tentou fazer com o o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não conseguiu. Quando a FIFA tentou impor o fim da soberania nacional brasileira a bancada do PCdoB no Congresso Nacional foi a primeira a protestar e deixar bem claro que a soberania nacional é inegociável, e portanto estudantes e idosos vão pagar só 50% do valor do ingresso e a venda de bebidas alcoólicas vai continuar sendo proibida. Circulam rumores de que a FIFA e a CBF estariam por trás dessa palhaçada. Foi o próprio ministro quem pediu ao Ministério Público e à Polícia Federal para ir fundo na apuração da denúncia. Ele compareceu ontem à duas comissões da Câmara dos Deputados, desmascarando o bandido que o acusou, mostrando documentos que provam ser o policial militar que o acusou um grande patife. Tem contra si nada menos de 11 processos e já foi preso por desvio de dinheiro público. A velha mídia conservadora, venal e golpista vai sair mais uma vez desmoralizada. Qualquer pessoa que tenha somente dois neurônios sabe que se o ministro recebeu dinheiro numa caixa de sapatos na garagem do Ministério, as câmara de segurança mostraria. Ademais, se o ministro tivesse recebido propina do bandido João Dias, seria refém dele e jamais iria exigir que ele devolvesse mais de R$ 4,8 milhões. Quando a Veja, a rede Globo (rádio, jornal, revista, portal e TV), a Folha e o Estadão derem uma notícia dita bombástica, desconfie. Parabéns, ministro Orlando Silva Júnior pela sua firmeza. O Brasil lhe conhece e sabe da sua honestidade, competência e compromisso com a verdade.

VAI SER UMA FESTA. MAS SERÁ QUE VAI DÁ PRAIA OU PASSEIO NA EUROPA?


Relator do Orçamento quer destinar R$ 2,2 bilhões para pequenos municípios


 
O relator geral do Orçamento de 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), apresentou hoje seu relatório preliminar na Comissão Mista de Orçamento (CMO) propondo a criação de um novo tipo de emenda para tentar beneficiar diretamente municípios com até 50 mil habitantes. Os recursos, de R$ 2,2 bilhões, serão destinados justamente no ano em que os eleitores vão as urnas para escolher os prefeitos e vereadores. A ideia precisa ainda ser aprovada pela comissão, o que pode acontecer na próxima semana. O presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), já manifestou apoio. A proposta do petista é que a destinação dos recursos seja decidida por meio de assembleias realizadas em cada cidade com coordenação das prefeituras e das câmaras municipais. Se não for realizada uma audiência e comunicado à comissão o resultado até o dia 23 de novembro, o dinheiro daquela cidade será carimbado para a área da saúde. Essa sistemática é semelhante ao modelo de orçamento participativo que é defendido pelo PT e aplicado em algumas administrações do partido. Os recursos serão divididos tendo em relação o número de habitantes. As cidades com até 5 mil moradores receberão R$ 300 mil. As com até 10 mil habitantes, R$ 400 mil, as de até 20 mil, R$ 500 mil, e as cidades de até 50 mil habitantes terão R$ 600 mil. Segundo Chinaglia, serão 4.953 municípios beneficiados que, juntos, têm uma população de 65 milhões de habitantes. O petista nega que o fato de 2012 ser um ano eleitoral possa desvirtuar a ideia. "Não posso transformar a eleição num problema. Se um prefeito está mal avaliado, você acha que R$ 300 mil vai mudar isso?", questiona. Ele destacou ainda que, ao destinar recursos para todos os municípios, não há possibilidade de se privilegiar aliados do governo federal. Questionado se o prefeito ou outros políticos das cidades não poderão se declarar "dono" da obra feita com o recurso, Chinaglia minimizou. "Se eu for trabalhar em cima do vício, não consigo fazer nada. Se acontecer isso, é o mesmo risco de quando você faz outra transferência de recursos federais para Estados e municípios". A ideia apresentada por Chinaglia foi a forma encontrada por ele para tentar segurar o desejo dos parlamentares de aumentar suas emendas individuais. Seu parecer preliminar mantém em R$ 13 milhões os recursos que cada deputado e senador pode destinar do Orçamento. Com isso, o montante de emendas parlamentares continuará em R$ 7,7 bilhões. O relator alterou ainda outro ponto de seu parecer. Para dar mais flexibilidade aos dez relatores setoriais, que analisam os recursos de cada área do governo, ele ampliou de R$ 1,8 bilhão para R$ 6,1 bilhões o montante que poderá ser incluído nesta fase. Com isso, as emendas de bancadas estaduais e de comissões cresceram em igual proporção. Chinaglia restringiu, porém, o remanejamento de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento de 15% para 10% e dos demais investimentos de 30% para 20%. A comissão de Orçamento aprovou ontem o relatório de receita feito pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO) aumentando em R$ 26,1 milhões a receita líquida para o próximo ano. Com as mudanças sugeridas até agora pelo relator geral restarão R$ 11,2 bilhões para atender a diversas demandas. Somando-se somente os pedidos para compensação a estados exportadores, a chamada lei Kandir, os pleitos das áreas de Agricultura, Saúde, Forças Armadas, os pedidos de reajustes com pessoal e a possibilidade de correção maior de benefícios previdenciários devido à inflação chega-se a quase R$ 30 bilhões. Diante da falta de recursos para atender a todos os pedidos, Chinaglia optou por adiar essas discussões deixando os R$ 11,2 bilhões para serem destinados apenas em seu relatório final, que deverá ser apresentado em dezembro.

A DONA DA MATA


Ficamos sabendo que em algum querido município do Brasil, houve um assalto explícito, onde todos sabem quem são os moçinhos, a bandida e o chefão. O ocorrido se deu a mão desarmada, ao ar livre e para todos verem e ouvirem. Houve protestos de revoltados, mas a força ditatorial da indomada foi mais forte, ao menos por enquanto. Quem está certo? você deve estar estranhando a pergunta. É que no caso específico de assaltos dessa quadrilha, as verdades se misturam e ninguém sabe se estamos mediante às leis, aos bons costumes ou se os dogmas paradigmáticos mudam de interpretação de acordo com a "cor dos olhos". Amigo, talvez estejamos numa selva ou na fase pré-cambriana. O certo é que a fome dos vampiros e vampiras é mais forte do que qualquer protesto, do que qualquer referência moral em termos do que é coletivamente das pessoas. Não valem regras estabelecidas, há não ser a deles que se movem como a areia ao vento. Vamos chamar o exército para nos ajudar? não. Vamos chamar a justiça? não. O promotor? também não. A quem chamaremos? o certo é que se chamarem até Jesus Cristo, os dentes-grandes vão dizer que ele não é tão Cristo assim porque Jesus condenará toda espécie de roubalheira e desmando com a coisa pública. Somem-se as coisas, tiram-nas de um canto a outro sem a menor vergonha, sem o menor pudor. E depois sumirão de uma vez, como tantas vezes em tantos anos atrás. Vem, vem logo Jesus Cristo!



ATÉ QUANDO, MEU QUERIDO BRASIL?

ABAIXO AOS DITADORES!


Hoje, dia vinte de outubro, o povo da Líbia e todos aqueles que amam a liberdade estão comemorando a captura ou morte de um dos maiores ditadores do mundo contemporâneo, Muamar kaddafi. O que impressiona nessa primavera árabe, foi a valentia e persistência daqueles povos. Não se amedrontaram, não deixaram-se intimidar por ameaças, por falta de recursos ou de uma possível derrota. Eles simplesmente quiseram lutar por aquilo que acreditavam sem se importar com as consequências. Nesse instante, vemos que locais onde não há democracia, onde ainda tem-se culturas com algumas características tribais, nos deram um banho de como lutar pelos nossos direitos, por aquilo que é nosso. Esperamos que o povo de José da Penha, que tem a melhor das armas, a democracia, possa escolher livremente seus representantes no ano que vem e seja quem o povo escolher que possa não se conformar com imoralidades e que passe a cobrar o concerto dos desmantelos da nossa cidade. Há muitas coisas a fazer e outras tantas a se deixar de fazer mas a principal é mostrar o nosso dinheiro integralmente. Se assim for feito, poderemos ver por quanto a prefeitura compra um quilo de carne, quanto compra um saco de cimento para uma obra e se, dentre muitas outras coisas, está pagando a todos os funcionários um salário mínimo inteiro e não remendos para conveniências. O povo precisa entender que a dignidade só se conquista através de lutas e essa já começa a ser construida no mundo árabe, o que esperamos que sirva de exemplo para todos nós. Que a vontade da maioria faça a diferença.


VIVA A LIBERDADE!