PRECISAMOS DE UMA BOA OPOSIÇÃO

Obras paralisadas sem explicação não são foco da oposição brasileira

A realidade política traz uma situação em que todos os partidos compartilham. Em teoria todos acham louvável o contraditório e as oposições. Na prática, quase ninguém gosta de ser contraditado, principalmente quando se trata de uma crítica embasada em verdades. Eis a questão: por que a oposição do DEM e do PSDB não denunciam a paralisação das obras do São Francisco? da BR-434 que liga a Paraíba ao estado do Ceará? ou da BR que vem do seridó potiguar e avança ao estado cearense?

O povo brasileiro deve cobrar do governo federal a continuidade das obras importantíssimas para o desenvolvimento do Brasil e do nosso Nordeste. Paralisar obras significa atraso de entrega, perda de dinheiro e oneração de custos. Quem dera tivéssemos uma fiscalização política séria e propositiva. Certamente a qualidade de vida do nosso povo seria melhor ainda. Para tanto, temos de crescer politicamente, traçar nossos objetivos através do voto e depois dele, utilizando as armas democráticas como a lei de acesso à informação. A continuar assim, o governo federal concentrará suas ações na iminência das prioridades macroeconômicas. Mas para nós, nordestinos, as obras do São Francisco e das novas BRs são preponderantes e tão importantes quanto.

QUEM PODERÁ NOS DEFENDER? QUEM DEVERÁ VELAR POR NÓS?

O ATENTADO AO ESTADO BRASILEIRO

Policiais mortos em SP chegam a noventa em 2012

Certamente que durante algum momento da vida um de nós teve alguma crítica a fazer quanto as forças de segurança pública. Policiais truculentos, mal preparados, corruptos, ineficientes, relapsos e outros. O que não devemos deixar de saber e conscientizar é que esses policiais não veem de Marte, Júpiter ou da Lua. Eles saem de dentro da sociedade. São nosso parentes, amigos, vizinhos e concidadãos brasileiros. Quem os prepara? quem os paga? quem os fiscaliza?

Os governantes, você deve responder. E quem dar poder aos governantes? sim, foi você quem elegeu e é você o principal responsável por toda estrutura da sociedade em que vivemos. É necessário não assistirmos as mortes de policiais de maneira fria ou estatística. A morte de um agente de segurança, além da barbárie da violência e da perda de uma vida, é também, significativamente, um atentado grave contra o estado, a democracia e à legalidade. Se o povo não se politizar, questões quanto à morte de policiais, juízes, promotores e autoridades em geral passarão a comprometer a liberdade constitucional que cada um possui em nossa nação. Por isso, é fundamental que a sociedade brasileira apoie e pressione os nossos representantes a incluir na reforma do código penal brasileiro o endurecimento das penas para mortes de policiais e autoridades em geral que são defensoras e mantenedoras da lei, da ordem e do cumprimento estatal. Com a palavra o povo brasileiro, com a palavra a próxima vítima em potencial:

VOCÊ

O ALVO AGORA É O GÊNIO DAS ARTICULAÇÕES POLÍTICAS

Lula será mais perseguido do que nunca

Pouco antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2006, o sujeito viu a manchete do jornal na banca e não se conformou. "Esse aí, só matando!", disse ao dono da banca, apontando o resultado da última pesquisa Datafolha que apontava a reeleição de Lula. Passados seis anos desta cena nos Jardins, tradicional reduto tucano na capital paulista, o ódio de uma parcela da sociedade - cada vez menor, é verdade - contra Lula e tudo o que ele representa só fez aumentar. Nem se trata mais de questão ideológica ou de simples preconceito de classe. Ao perder o poder em 2002, e não conseguir mais resgatá-lo nas sucessivas eleições seguintes, os antigos donos da opinião pública e dos destinos do país parecem já não acreditar mais na redenção pelas urnas. Montados nos canhões do Instituto Millenium, os artilheiros do esquadrão Globo-Veja-Estadão miraram no julgamento do chamado mensalão, na esperança de "acabar com esta raça", como queria, já em 2005, o grande estadista nativo Jorge Bornhausen, que sumiu de cena, mas deixou alguns seguidores fanáticos para consumar a vingança. A batalha final se daria no domingo passado, como consequência da "blitzkrieg" desfechada nos últimos três meses, que levou à condenação pelo STF de José Dirceu e José Genóino, duas lideranças históricas do PT. Faltou combinar com os eleitores e o resultado acabou sendo o oposto do planejado: o PT de Lula e seus aliados saíram das urnas como os grandes vencedores em mais de 80% dos municípios brasileiros. E as oposições continuaram definhando. Ato contínuo, os derrotados de domingo passado esqueceram-se de Dirceu e Genoíno, e mudaram o alvo diretamente para Lula, o inimigo principal a ser abatido, como queriam aquele personagem da banca de jornal e o antigo líder dos demo-tucanos. Não passa um dia sem que qualquer declaração de qualquer cidadão contra Lula vá para a capa de jornal ou de revista, na tentativa de desconstruir o legado deixado por seu governo, ao final aprovado por mais de 80% da população _ o mesmo contingente de eleitores que votou agora nos candidatos dos partidos por ele apoiados. Enganei-me ao prever que teríamos alguns dias de trégua neste feriadão. Esta é uma guerra sem fim. Quanto mais perdem, mais furiosos ficam, inconformados com a realidade que não se dobra mais aos seus canhões midiáticos movidos a intolerância e manipulação dos fatos. O país em que eles mandavam não existe mais.

UM NOVO GOLPE É POSSÍVEL EM SE TRATANDO DE SUICIDAS POLÍTICOS, CANALHAS DA PIOR ESPÉCIE. GOLPE BRANCO, DISFARÇADO PORQUE JÁ NÃO PODEM MAIS FAZER O QUE FIZERAM ONTEM. NÓS NÃO DEIXAREMOS.