quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DESPERTAI, DESPERTAI!

Organizado por meio da rede social Facebook, o grupo já havia feito o mesmo protesto no feriado de 7 de Setembro, quando aproximadamente 10 mil pessoas compareceram à Esplanada dos Ministérios.
Formalmente, a marcha pressiona pelo fim do voto secreto e em favor da Lei da Ficha Limpa, mas as faixas dos manifestantes mostram desde críticas ao governo e ao Judiciário até reivindicações por melhores salários no funcionalismo público.


Marcha anticorrupção reúne 20 mil pessoas em Brasília
Marcha anticorrupção reúne 20 mil pessoas em Brasília
Parte do grupo carrega uma pizza gigante, desenhada em um painel de 15 m. Outros carregam faixas com a mensagem como "País rico é país sem corrupção", fazendo alusão ao slogan do governo Dilma Rousseff, e "País rico é país sem miséria".
Nominalmente, os manifestantes criticaram o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o deputado cassado José Dirceu, que saiu do governo Lula após o escândalo do mensalão. Ambos foram chamados de "ladrões" e "corruptos".
Eles saíram às 11h da Museu da República e devem percorrer toda a Esplanada dos Ministérios até o Palácio do Planalto, onde planejam cantar o hino nacional.
EVENTO
Segundo a idealizadora do evento, Lucianna Kalil, a ideia de ir às ruas contra a corrupção ganhou força, inicialmente, por meio de redes sociais na internet. "O povo se movimenta para tanta coisa, consegue se juntar para tomar cerveja, para ver uma partida de futebol, para fazer outros tipos de marchas. E por que não se juntar contra a corrupção que é um mal que afeta todo mundo, ricos e pobres?", indagou.
Kalil disse que o movimento é apartidário e o dinheiro necessário para a sua realização veio da venda de camisetas para organizar a marcha. "A primeira marcha, no dia 7 de Setembro, tratou de um assunto bem genérico [defendido pelos manifestantes] e, hoje, a gente está focando o nosso apoio ao CNJ [Conselho Nacional de Justiça], à constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa e ao fim do voto secreto parlamentar", disse.

ENQUANTO ISSO NO PALÁCIO DO REINO...




O tempo passa e com ele a erosão do vento, da água e do sol, afinal, água mole pedra dura tanto bate até que fura. O Csar já foi destituido pela própria natureza, graças ao bom Deus. Ficaram os príncipes, os mordomos, as prostitutas, os bobos da corte e o povo miserável na melhor das essências: a da liberdade. Em determinado momento, componentes do clero são chamados para conselhos. Eles estão ocupados com os fiéis mas sempre encontram um tempinho para o caminho serviçal do amo tão prontamente preparado a servir. No mesmo momento, insurgi-se a insatisfação inflamada pelo efeito da erosão inevitável. Os bobos sempre serão bobos. Muitos estão aflitos, morrendo de medo. Mas não têm apreensão pelo pão nem pelo circo, afinal estão interessados no próprio prato e no que nele há. E ai dos que queiram o que é certo. Seu bundão já tenta embriagar a plebe com o antídoto da ilusão pois já fora escolhido para estar no lado direito do el nuevo csar. Maria Joaquina tenta entrar nos quadros importantes, mostrando o título de nobreza que ela herdou. As prostitutas, "que são giletes que cortam de um lado ou do outro" e que dantes fingiam serem vermelhas não têm coragem nem dizer quem são na realidade. Csarinho nada mais é do que um fantoche, afinal, dentre o óbvio, tenta disfarçar o que a natureza do pecado o torna, isto é, eu sou o que não sou. Alguns soldados fiéis à moral, a verdade e aos bons costumes despertaram e sairam do palácio. Militam contra o sistema do império e exercem o que acreditam mesmo contra a vontade dos palacianos que ganham e não trabalham. Furiosos, estes não se conformam. Mas o capitão Aquarela faz questão de discursar para a plebe e dizer: esse dinheiro sempre foi meu. Os mordomos, coitados, servem e já são desprezíveis. Os principes estão virando sapo. Tentam comprar a consciência dos magos que rejeitaram o feitiço da cegueira. Marcam reuniões e já tentam distribuir brioches ao invés de pão. Tolos! Maria Antonieta, anos atrás, brincou com isso e foi degolada. Desvendem a história que se passa, em princípio, na velha Rússia pré-comunista e prepare-se para o ENEM. Ave!!! Csar, rogai por nós onde quer que você esteja. Ninguém é tão canalha quanto você, ó, mestre dos mestres. Os vermelhos querem a revolução e nós queremos manter os nossos brioches.