segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A DECEPÇÃO DOS 'BONS'

Eleição também serve para conhecermos melhor uns aos outros

Quando chega o tempo das eleições, além de escolhermos nossos representantes, também, inevitavelmente, conhecemos melhor quem supúnhamos conhecer. Antes, víamos determinadas pessoas reclamando, aconselhando a formação de grupo que protestasse contra os erros. Hoje são 'pseudo-protetores' do mesmo de ontem e hoje. Intelectuais e que a classe estudantil se espelhava e orgulhosamente se admirava, curva-se, aparente e explicitamente, sem nenhuma justificativa moral plausível. Pessoas sempre com discurso religioso e espiritual em igrejas evangélicas e católica não se constrangem em mentir, babar e 'garantir' um pedaço de pão, na maioria das vezes com a massa da ilegalidade. Por quê?
Porque são seres humanos, egoístas, desprezam a grande maioria, são covardes e não têm coragem de falar, amar e exercer a verdade. Nesse sentido, não se trata de se estar votando em um em detrimento do outro. Trata-se do porquê do silêncio, da fuga dos debates, do motivo pelo qual a passionalidade impera. Os discursos de muitos são apenas uma capa para fingir os interesses mais escusos de lá de dentro do coração. Não há, na maioria dos casos, percepção de que Deus está a ver tudo. Quando entra-se nessas vertentes, a tática é dizer que todos são iguais, que político é todo igual e que aquele ali que estava ali e agora está lá não tem coerência. Quando acontece o inverso é louvável, é adesão. Hipócritas! o bom de tudo é que sempre é bom saber quem são as pessoas que você imaginava serem independentes, sedentos de justiça e amantes da verdade, da justiça e dos bons argumentos, agora sentenciam a própria carapuça.


Os que dantes vestiam-se de vermelho na década de 80, conclamando contra o 'mal' da época são os piores de todos. A máscara caiu e hoje sabemos exatamente quem é quem. Aliás, a cada eleição conhecemos mais e mais e agora em 2012 não é diferente. A conclusão é a de que cada um luta por si. Finge-se de ideológico quando o discurso é apropriado. Reclama dos erros porque isso pode desgastar um modelo e ele pode ser inserido em outro. A culpa maior pertence a esses eleitores. A média culpa aos que silenciam e não têm coragem de dizer as coisas abertamente sem nenhum motivo ou por esperanças de muitos motivos. E a CULPA MENOR pertence aos maus candidatos. Eles não conseguem esconder quem são, o que fazem e farão, apresentam-se comprando as pessoas, numa demonstração prévia do seu caráter, além de não assumirem, na maior naturalidade, os compromissos básicos de cidadania. Sou seu amigo? depende! daqui a quatro anos saberemos mais e mais quem é quem. Prefira estar na solidão, nesses casos. Tenha a certeza de que a moral fará companhia a você. Outros a chamam de espírito santo.