quarta-feira, 13 de junho de 2012

E AGORA, ROSA-ESPINHO?


Pleno do TJ reconhece legalidade de greve da UERN


O Pleno de desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN) manteve nesta quarta-feira (13) a decisão da juíza convocada, Sulamita Pacheco, ao reconhecer a legalidade da greve dos servidores e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). O Executivo havia ingressado com Agravo Regimental, recurso que busca provocar a revisão de decisões anteriores. A decisão foi à unanimidade. Sulamita Pacheco indeferiu liminarmente o pedido de ilegalidade do movimento grevista, feito pelo Governo do Estado. "A greve que hora se analisa não possui ilegalidade que se possa enxergar neste momento processual, exatamente por ser uma reação às condições de trabalho e o exercício do direito de auto-defesa de categorias", destacou a juíza convocada, que completou: "assegurar agora o direito à greve traz como consequência a segurança de uma educação mais digna". Na visão de Sulamita Pacheco, o Estado não cuidou de maneira satisfatória de demonstrar a existência de requisitos necessários, perante à lei, para alcançar a concessão do que pleiteou. Além disso, destacou ela, resta evidenciado o descumprimento do Estado de acordo realizado em 02 de maio deste ano. O acordo mencionado pela magistrada foi resultado de uma greve deflagrada no período de julho a setembro de 2011 pelos servidores e professores da Uern, que perdurou 90 dias e, embora não tenha sido oficializado, a conciliação entre as partes foi divulgada abundantemente pela mídia, inclusive pelo próprio Governo do Estado. "Ora, é notório no Brasil que a classe dos professores vem sofrendo péssimas condições de trabalho e uma remuneração que não condiz com a importância do ensino", exclamou Sulamita Pacheco. Ela enfatiza que, por isso mesmo, há de se reconhecer a necessidade de fortalecimento da categoria desses profissionais, base da sociedade, bem como os direitos dos docentes de reivindicar melhores condições de trabalho mais justos.

A DECISÃO FOI UNÂNIME. MAIS UM POUCO E O REITOR SERÁ OBRIGADO A DECLARAR, PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA, A PERDA DO SEMESTRE. A CULPA É DESSA VERGONHA NACIONAL CHAMADA ROSALBA CIARLINI, DO JAJÁ DO PFL E DOS PREFEITOS QUE APOIAM O MAIS FÁCIL. MICARLA E ROSALBA: MAIS UMA VEZ LULA ESTAVA CERTO.

A DIFERENÇA

Governador do DF disponibiliza todos os seus sigilos 

O governador do Distrito federal, o petista Agnelo Queiróz, disponibilizou à CPMI que investiga possíveis ligações de empresários, políticos e jornalistas com o contraventor Carlinhos Cachoeira, todos os seus dados fiscais, telefônicos, bancários e SMS dele e de sua esposa. Diferentemente do governador do PSDB que teve medo de ofertar seus sigilos em principio, o petista esclareceu todas as dúvidas, entregou todas as documentações pedidas e deixou claro que não teme nada, tendo, inclusive, apoiado um dos deputados tucanos que disse que iria solicitar a quebra de sigilo de imagens de hotéis famosos do DF para saber se houve possíveis encontros do petista com representantes da empresa Delta que está no epicentro dos escândalos. Como se vê, no final das contas, sabe-se quem é quem e qual partido está enlameado com o roubo e as falcatruas. 

ELE DIZ QUE NÃO SABIA DE NADA


Protegido pelo PMDB, o DEM e o PPS, governador tucano diz que não sabia de nada

Foi uma farsa, mais uma produzida pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) montada no Congresso para investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com a república brasileira. Em oito horas de depoimento, o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo repetiu à exaustão o mantra de que não sabia de nada, não viu nada, não percebeu coisa alguma. Quem conta bem a história é o jornalista Josias de Souza, em seu blog. Perillo foi protegido por PMDB, DEM e PPS. O interessante nessa história toda é a de que, mesmo sem nenhuma prova, nenhuma ligação, zombaram do presidente Lula em 2005 quando ele disse que não sabia de caixa-dois de campanha, o fantasioso mensalão. Agora com a venda de uma casa do governador de Goiás, com contradições no pagamento, com patrocínio de empresa fantasma à sua campanha, com gravações telefônicas cumprimentando um contraventor, com dinheiro sendo entregue no palácio do governo sengundo escutas da PF autorizadas pela justiça, o tucano Perillo diz que não sabia que Carlinhos Cachoeira era contraventor e que não sabia de nada. Onde está a globo? o estadão? e a mentirosa veja? caladinhos. E eles são besta de falarem algo contra eles próprios? elogiaram a exaustão o Demóstenes e agora? agora é Lula: sempre.