sexta-feira, 5 de outubro de 2012

ESSA É A MÍDIA QUE QUEREMOS?

Kassab comprou R$ 493 mil em assinaturas da veja

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Uma semana antes de ser personagem de capa da edição de São Paulo da revista Veja, a Vejinha, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, investiu R$ 493 mil dos cofres da administração municipal na compra de uma publicação do Grupo Abril, o mesmo de Veja. Segundo revelou o blogue de Luis Nassif, a aquisição de assinaturas da Nova Escola diretamente da Fundação Victor Civita foi publicada em 20 de setembro no Diário Oficial do Município. Menos de dez dias depois, Kassab teve o corpo estampado em capa da Vejinha que questionava: "Será que estamos sendo justos com ele?". Em reportagem, a revista questionava se os altos índices de rejeição do prefeito, que encerra mandato em dezembro, correspondem aos resultados da atual gestão, que, no entender do Grupo Abril, são positivos. A compra liberada em 20 de setembro não foi a primeira. A consulta ao Diário Oficial do Município mostra que ao todo um contrato firmado por meio da Secretaria Municipal de Educação prevê destinar R$ 1.233.540 este ano à Fundação Victor Civita, meta que já foi atingida. Em 14 de julho a publicação oficial registrou a estimativa de que outros R$ 740.124 fossem destinados à entidade do Grupo Abril. A Nova Escola é uma publicação querida de governos em geral. Em 2009, a organização não governamental Ação Educativa chamou atenção para um contrato firmado sem licitação pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para a compra de 220 mil assinaturas no valor de R$ 3,7 milhões. A FDE, que pertence ao governo estadual paulista, é agora investigada pelo Ministério Público sobre a possibilidade de compra fraudulenta de mochilas que foram distribuídas aos alunos da rede pública.

ISSO NINGUÉM FALA. OU QUASE NINGUÉM. NOS BASTIDORES, DE MANEIRA SUBLIMINAR, TENTAM LEVÁ-LO SUAVEMENTE A PENSAR DE ACORDO COM O QUE ELES QUEREM SEM QUE VOCÊ PERCEBA ISSO. ESTAMOS AQUI PARA DESMISTIFICAR

COMO É A VIDA NA POLÍTICA

De exploradores do povo, agora a direita na Venezuela promete todos os programas de Chavez

Como é a vida. Antigamente, a potência petrolífera caribenha arrecadava, como o faz até hoje, milhões e milhões de dólares devido ao ouro negro. O detalhe é que antigamente o povo vivia à míngua, sem direito de usufruir as riquezas arrecadadas do seu próprio país. Tudo era aproveitado pela elite pequena que aproveitava o poder para manipular o povo sofrido. Alguma semelhança com o seu município?
 
Pois hoje todos os brasileiros, assim como venezuelanos sabem e sentem a mudança na postura dos canalhas que detinham o poder. Como perderam a única forma de fazer política (o poder nas mãos para chantagear) o jeito é tentar voltar fingindo esquecer o passado e prometendo tudo que está nos programas da esquerda. O senhor Caprilles, candidato oposicionista venezuelano, usufruiu com a elite daquele país os deleites do poder e da corrupção e agora diz que "quer imitar o Lula" na administração da Venezuela. Por quê? alguma coincidência com Serra e seu bando quando deixaram de criticar o bolsa-família, quando o mundo inteiro elogiava, e em 2010 passaram a prometer o dobro do benefício e um décimo-terceiro salário desse programa. Quanta hipocrisia! quanta falta de vergonha na cara!

Por isso é que afirmamos que a chegada da esquerda ao poder, seja em qualquer lugar, é sempre muito bem-vinda para a democracia, para a consolidação as leis e da própria melhoria da qualidade de vida do povo. Faz com que os exploradores de ontem se moldem, se lapidem a passem a tentar se aproximar do povo e de seus reclames. O detalhe é que o povo se acostumou a andar no próprio carro, viajar de avião, fazer faculdade, andar no shopping, ter crédito e acima de tudo sonhar com a sensação de que é factível a realização do sonho. Quem conhece a Venezuela e o Brasil de ontem, sabe quem é quem e certamente no país vizinho o vermelho se tornará mais uma vez a manifestação de que queremos continuar à frente. Erros sempre existem e necessitamos sempre de uma oposição séria, propositiva e responsável. De imitação em imitação, nossos povos vão enxergando além do horizonte a verdade dos bastidores.