segunda-feira, 11 de junho de 2012

NINGUÉM DEFENDE ESSE GOVERNO. NEM JAJÁ


Ensino médio semi-falido

Ao contrário do Ensino Fundamental e do Superior que conseguem se sobressair com índices progressivos de avaliação, o Ensino Médio das escolas públicas do Rio Grande do Norte é pálido, desnutrido e, ano após ano, vai esmorecendo devido os índices de evasão e abandono escolar.

Os alunos que, com dificuldade, terminam o Ensino Fundamental, não têm força para continuar no Ensino Médio
 Especialistas diriam que o estado de desnutrição é grave e pode levar a UTI a esperança de um futuro melhor para o jovem potiguar. O aluno que, com dificuldade, termina o ensino fundamental, não tem força nem estímulo suficiente para continuar no ensino médio. Os índices de evasão no ensino médio assustam a sociedade potiguar: segundo dados do Censo Escolar divulgados pelo IBGE, a evasão chega a 19% e, no RN, 56,20% das pessoas com 10 anos ou mais contam apenas com o ensino fundamental e apenas metade dos jovens com 19 anos declaram ter concluído essa etapa do ensino. De acordo com os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2009, o Rio Grande do Norte continua sendo um dos estados com as piores médias do país. No ranking do Ensino Médio, o RN ficou na 23ª posição acompanhado de Alagoas, e Amapá, abaixo deles somente o Piauí. Se for levado em consideração apenas os números do 3º ano do EM, a situação ainda é pior e o RN cai para a 25º posição. A nível de Nordeste a colocação no Ideb também é das piores, o RN obtém índices de 2.8, ostentando a 7ª colocação dentre os nove estados, quando a média nacional é de 3.4 e a da região é de 3.1. Ou seja, o RN foi terceiro pior estado da região. O único da região que alcançou a média do país foi o Ceará com 3,5, igual à nacional. Com relação à taxa de aprovação no ensino médio, o RN deu uma melhorada pulando de 80,1 para 83,4, ostentando um 5º lugar entre os que menos reprovaram na rede pública de ensino. Mas, apesar disso, segundo a secretária Betânia Ramalho, essa etapa de ensino vive uma situação nevrálgica na educação do Rio Grande do Norte. Para ela, as causas são várias. A começar pelo investimento que sempre ficou represado e somente a partir de 2006 em diante é que é assumido pela política do governo para universalizá-lo, entrando na educação básica com o Fundeb. "Antes, os investimentos se davam através de projetos e programas, era um dinheiro vulnerável, não havia merenda escolar nem o livro didático como se tem hoje". 


fonte: diariodenatal.com.br

PARA QUEM ESTUDA, NÃO É BABÃO E ANALFABETO

PF publica editais de concursos



Os editais do concurso da Polícia Federal (PF) para 600 vagas de escrivão, delegado e perito foram publicados no Diário Oficial da União desta segunda-feira (11). São oferecidas 350 vagas de escrivão, com remuneração inicial de R$7.818,00, outras 100 vagas para perito criminal e mais 150 de delegado, ambos com iniciais de R$13.672,00. Os valores já incluem auxílio-alimentação de R$304,00. Poderão concorrer para escrivão, os graduados em qualquer área. Já para delegado, será necessário o bacharelado em Direito, enquanto que para perito, a exigência será a formação superior em uma das áreas especificados em edital. Todos os cargos têm ainda como requisito a carteira de habilitação, categoria B ou superior. A inscrição para o cargo de escrivão custará R$ 125,00 e para os demais cargos R$150,00. Será admitida a inscrição somente via internet, no site do Cespe/Unb (http://www.cespe.unb.br/concursos) no período entre 10 h do dia 18 junho de 2012 e 23h59 do dia 09 de julho de 2012, observado o horário oficial de Brasília/DF. As provas objetiva e discursiva, primeira fase da seleção, serão aplicadas em 19 de agosto.Além dos exames objetivo e discursivo haverá avaliação psicológica, exame médico, exame de aptidão física, prova prática de digitação (apenas escrivão), investigação social e curso de formação. Os classificados serão lotados, preferencialmente, nas regiões de fronteira, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
UMA GRANDE OPORTUNIDADE PARA OS CIDADÃOS DE BEM DE JOSÉ DA PENHA, DO RN E DO BRASIL.

ESTRATÉGIA: ANTES QUE TODOS SAIBAM NATURALMENTE, A IMPRENSA DIREITISTA ANUNCIA O INEVITÁVEL E APROVEITA PARA DIZER QUE É INDEPENDENTE

Cachoeira intermediou venda da casa de Marconi Perillo



BRASÍLIA - Uma gravação da Polícia Federal, obtida pelo GLOBO, entre Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-vereador de Goiânia Wladmir Garcez revela a participação do contraventor na venda da casa de Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás. Cachoeira chega a ordenar que o dinheiro da venda seja levado para o governador no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás. No diálogo, interceptado às 8h23m do dia 12 de julho do ano passado, Garcez diz que irá se encontrar com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón. A escritura da venda do imóvel ocorreu um dia depois do telefonema. Perillo, que depõe nesta terça-feira na CPI do Cachoeira, tem afirmado que a negociação se deu por intermédio de Garcez e que não recebeu dinheiro pela transação, mas três cheques, que foram depositados em sua conta. Os cheques foram assinados por um sobrinho de Cachoeira, mas o governador afirma que não sabia disso. Na semana passada, o professor Walter Paulo Santiago, que se intitula administrador da Mestra Participações, em nome da qual está a casa, disse que pagou pela imóvel em dinheiro vivo, em pacotinhos de notas de R$ 50 e R$ 100. Gravação não identifica emissário. Na ligação, Garcez dá a entender que está esperando um emissário. Não fica claro se se trata de Lúcio Fiúza, assessor especial de Perillo que pediu exoneração na semana passada, ou do professor Walter Paulo. O ex-vereador diz a Cachoeira que irá se encontrar com Jayme Rincón em um shopping. Antes, o contraventor questiona se seria bom ele estar presente, mas Garcez o desestimula, porque não vê uma boa explicação para justificar a presença do chefe no encontro.

— Tá aí? — pergunta Cachoeira, sem se referir a uma pessoa específica.
— Não. Ele ligou agora (disse) que tá chegando. Atrasou um pouquinho — responde o auxiliar.
— Quer que eu vá ai? — pergunta o contraventor.
— Precisa não, você que sabe — sugere Garcez, para complementar — O que você está fazendo aqui?
— É verdade, então não vou aí, não — admite Cachoeira.
— O Jayme já está indo lá no Alpha Mall, marcou comigo, qualquer coisa vou encontrar com ele na Agetop — informa Garcez.
Cachoeira fala para o auxiliar ligar para Jayme Rincón e dizer que atrasou, mas que é para ele aguardar Garcez na própria Agetop. E demonstra pressa na conclusão da transação. Na ligação, Cachoeira manda Garcez fechar o negócio no mesmo dia.
— Você liga para o Jayme, fala para ele te esperar na Agetop, que atrasou. Tô indo lá, encontrar com o menino. Vende este trem hoje, hein. Pega o dinheiro logo, urgente — ordena o bicheiro.
— Aquilo que nós combinamos. Não vou perder. Dois mil (milhões) a gente já fechou. Se ele não fizer mais nada que dois, mete bronca. Mas vou tentar os R$ 2.250. Se não der... aí eu te dou uma ligada disfarçada, daquele jeito, viu — combina o ex-vereador.
Cachoeira pede para o auxiliar dizer que é para entregar o dinheiro para o governador, no Palácio.
— Fala: é pro governador. Vamos lá pagar ele logo no Palácio, chega lá pro Jayme. Já manda ele levar o dinheiro. Já entrega a chave pra ele, entendeu. Depois tira os trens que tem que tirar aqui — diz o contraventor.
A casa de Perillo foi vendida com todos os móveis. O valor da transação informado na escritura, no entanto, é de R$ 1,4 milhão.
— Eu já liguei pro Lúcio, inclusive, falando que qualquer coisa eu estou indo lá, falar com ele — declara Garcez, em referência a Lúcio Fiúza.
Na semana passada, o professor Walter Paulo apresentou um recibo, no valor de R$ 1,4 milhão, em nome de Garcez e de Fiúza. Depois do depoimento de Walter Paulo na CPI, Fiúza pediu exoneração. Ele também é apontado pelo jornalista Luiz Carlos Bordoni como o responsável pelo pagamento da prestação de serviço durante a campanha de Perillo. Bordoni fez um trabalho de locução e R$ 40 mil de uma empresa ligada ao esquema de Cachoeira foram depositados na conta da filha dele.

E AGORA, PSDB E DEM? VÃO DIZER O QUÊ?



ISSO É IMPORTANTE PARA VOCÊ, CIDADÃO


Semana quente no Congresso Nacional

A semana que vem pela frente, na sequência de um feriado frio e chuvoso na maior parte do País, deverá ser a mais quente de uma CPI, que, aos poucos, começa a engrenar. Depois do circo armado pelo bicheiro Carlos Cachoeira e seus comparsas, incluindo o senador Demóstenes Torres, que ficaram em silêncio nas suas sessões, os próximos dias prometem muito barulho. A começar pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, que, na terça-feira 12, terá que explicar aos parlamentares como foi feita a venda de sua casa – a mesma onde Carlos Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro. Até agora, já surgiram várias versões contraditórias sobre o negócio, inclusive sobre o valor – Marconi fala em R$ 1,4 milhão, mas gravações da Polícia Federal indicam que o preço talvez tenha sido R$ 500 mil maior. Marconi também classificou como “erro imperdoável” o fato de não ter checado a procedência dos cheques – eles foram assinados por um sobrinho de Cachoeira, embora o governador garanta ter vendido a casa a um empresário da área educacional. O comportamento do PSDB na sessão também não deve ter um padrão definido. Enquanto o deputado Fernando Francischini, do Paraná, promete fazer perguntas duras, o senador Aloizio Nunes Ferreira garante que Marconi irá “virar o jogo”. Um dia depois, será a vez do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Na CPI, ele deverá dizer que se encontrou uma única vez com Carlos Cachoeira, num evento do qual participaram ainda outros 40 empresários, ligados ao setor farmacêutico – o bicheiro também foi dono do Vitapan, um laboratório em Anápolis (GO). Ele também deverá chegar à CPI com a notícia de que a Delta não presta mais serviços ao Distrito Federal – a empreiteira está em processo de ser declarada inidônea no DF, antes mesmo que isso ocorra no plano federal. Na quinta-feira, será a vez de votar o requerimento pela convocação do homem-bomba, Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Em entrevistas, Pagot afirmou que o Dnit foi usado para arrecadar recursos de campanha tanto para o PT como para o PSDB junto às empreiteiras. “Quero falar”, tem dito Pagot. O problema é que a CPI, aparentemente, não quer ouvi-lo. A exceção é senador Pedro Taques (PDT-MT), que apresentou o requerimento pela sua convocação. Nesse ambiente conturbado, será testada a coesão da base aliada. Setores do PT andam insatisfeitos com a relatoria do deputado Odair Cunha (PT-MG). Alguns parlamentares defendiam que Marconi Perillo fosse ouvido apenas após a quebra do seu sigilo bancário e fiscal, mas o acordo não foi respeitado. Cunha, por sua vez, tem dito que a CPI deverá se focar no bicheiro Cachoeira, e não na Delta. Enquanto isso, o PMDB, fiel da balança, ora fecha com o PT, ora com o PSDB. Sinal de que podem sobrar estilhaços para todos os lados.