sexta-feira, 9 de março de 2012

BOA, DILMA!

Dilma limita gastos com diárias e passagens em R$ 1,6 bilhão

A presidente Dilma Rousseff decidiu manter o controle do governo federal sobre o uso de diárias e passagens pelos servidores federais, mas foi menos rigorosa do que no ano passado, quando concentrou tudo no Ministério do Planejamento. Agora, essas despesas foram descentralizadas e os órgãos públicos terão cerca de R$ 1,677 bilhão, volume 29% superior aos gastos de R$ 1,3 bilhão em 2011. Os valores foram publicados nesta sexta-feira no "Diário Oficial da União", por meio da portaria 75 do Ministério do Planejamento, regulamentando o decreto 7.689 de 2 de março. Em março de 2011, Dilma contingenciou R$ 50 bilhões do Orçamento e cortou pela metade os gastos com diárias e passagens. A liberação ao longo do ano ficou em R$ 1,3 bilhão, com economia de cerca de R$ 1 bilhão em 2011, de acordo com dados divulgados quando o governo anunciou o corte de R$ 55 bilhões no Orçamento de 2012, mês passado. O decreto 7.446 que conteve essas despesas em 2011 também suspendeu a compra e locação de imóveis, salvo em casos extraordinários. O decreto 7.689 publicado ontem estipula regras mais detalhadas. Em contratos acima de R$ 10 milhões, por exemplo, a autorização só pode ser dada pelo ministro. Até esse patamar, a autorização pode ficar a cargo do secretário-executivo, subsecretários ou até mesmo de coordenadores e chefes de unidades. Hoje, a edição do "Diário Oficial" já traz delegações para essas despesas. Por exemplo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, autoriza o chefe do Departamento de Administração, Altamir Lopes, a proceder essas despesas em valores abaixo de R$ 10 milhões. Em outro artigo, o decreto explica que o montante que cada órgão poderá dispor para esses gastos será estipulado anualmente pelo Planejamento, deixando claro que Dilma planeja manter esse controle nos próximos anos.

BOA NOTICIA!!

Lula deve ser liberado para subir em palanques em maio

O PT de São Paulo trabalha com a informação dos médicos de que, caso o tratamento tenha curado seu câncer, o ex-presidente Lula poderá subir em palanques a partir de maio. Os exames definitivos serão feitos até o fim deste mês. Em abril, ele ainda terá que descansar. Lula está internado desde o último domingo no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneu monia. Segundo o último boletim médico, ele apresenta melhora clínica e laboratorial e recebe tratamento com antimicrobianos, mas ainda não tem previsão de alta. De acordo com os médicos, a doença é efeito da baixa imunidade causada pelo tratamento contra o câncer na laringe. O ex-presidente já perdeu 12 quilos desde janeiro, quando começou a radioterapia. O tumor foi descoberto em outubro. Lula foi impedido de receber visitas pela equipe do médico Artur Katz, que afirmou que a medida serve para dar um "descanso na corda vocal". "O tratamento ao qual o presidente fez é extraordinariamente pesado", afirmou.Katz disse que novos exames foram feitos para detectar a presença de tumores e nada foi encontrado. Segundo ele, porém, os exames não são conclusivos porque a radioterapia, terminada em 17 de fevereiro, ainda tem efeitos sobre o organismo do ex-presidente. Durante o tratamento, o ex-presidente manteve uma intensa agenda política. Só no hospital foram 34 encontros.