sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CIDADÃO DE BEM CALADO É CIDADÃO CULPADO

A omissão de poucos atinge a vida de muitos

Certamente você conhece um vizinho, um parente ou um morador da sua cidade que reconhecidamente tem atributos de correção, honestidade e respeito. Nas eleições, percebemos que durante a campanha muitos são tímidos ou simplesmente não gostam da vida partidária. Nada mais normal em se tratando de uma democracia. Por outro lado, percebemos cidadãos de bem que frequentam igrejas, que pregam nos cultos ou dão sermões nas missas, que se envolvem em reuniões tais como "terço dos homens" ou presbíteros, diáconos e até pastores, freiras e outros. No seio da nossa sociedade, falam de honestidade, de caridade, amor ao próximo, do perdão, de buscar o melhor para os filhos, dentre outros. Ai, quando chega o período eleitoral em que deveríamos reunirmos em torno de ideias para melhorar a vida de todos, os que contribuem para formação de opiniões somem,  se calam e se abstêm. Não se trata de declarar apoio a um ou outro. Trata-se de dizer: sou a favor de acabar com o nepotismo porque isso é um pecado, uma praga, uma vergonha. E chamar os candidatos a dizer o que pensam para que todos saibam quem é quem. Falar que são a favor das criancinhas, as mesmas que Jesus disse que das tais é o reino dos céus. Pois bem, falar aos quatro cantos que é necessário o pagamento do piso dos professores porque é lei, um direito e vai ajudar na educação dessas mesmas criancinhas. De dizer que o portal da transparência é o instrumento para evitar que surjam novos 'barrabazes', judas Iscariotes ou jovens enlaçados com dinheiro a qualquer custo. Onde estão essas pessoas? quando vemos são muitas dessas apoiando o obscurantismo, o "cala a boca", o "não sei de nada", o "todos são iguais". 

Já imaginou se os discípulos pensassem assim, autoridades religiosas? certamente que após a eleição os professores também não poderão reclamar de falta de representatividade. Calaram-se diante dos debates. Eu falo dos debates, com a devida e rara exceção. Discurso é fácil. Dizer que é honesto mais ainda. Difícil é não ter medo de debater absolutamente nada hoje, amanhã e sempre. SAUDADES DE UM CERTO PADRE


NÃO DIGA QUE VOCÊ NÃO SABE DE NADA. NÃO PEQUE MAIS UMA VEZ MENTINDO MAIS UMA VEZ. VOCÊ SABE DE QUASE TUDO, MENOS, TALVEZ, DO QUE DEUS PENSA SOBRE VOCÊ.

O BOM PARA TODAS AS CIDADES É ELEGER QUEM ENTENDE E É CAPACITADO


Só 3,5% dos prefeituráveis aderiram ao programa de Metas de Sustentabilidade


Mais da metade da humanidade vive em cidades. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a previsão é de que, até 2050, o número aumente para 70%. No Brasil, 85% da população já é urbana, afirma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados, anunciados durante o lançamento das Metas de Sustentabilidade para os Municípios Brasileiros, realizado ontem (23/8) pela Rede Nossa São Paulo, Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e Instituto Ethos, servem de pano de fundo para demonstrar a importância de repensar os modelos de desenvolvimento urbano sob a ótica socioambiental. Diversos candidatos a prefeitos das cidades foram convidados a conhecer o trabalho realizado com bases em pesquisas e observações, que relaciona cem indicadores básicos para o diagnóstico da sustentabilidade com metas e sugestões baseadas em parâmetros internacionais e em experiências positivas de cidades ao redor do mundo. O programa, inédito no mundo, utiliza uma plataforma com agenda de ações sustentáveis, indicadores e exemplos de boas práticas para sensibilizar, mobilizar e ajudar na criação de cidades mais justas e sustentáveis. Os políticos também são convidados a assinar a carta compromisso, na qual afirmam que produzirão um documento de diagnóstico da situação atual que contenha, no mínimo, os indicadores básicos da Plataforma Cidades Sustentáveis. Até o momento, somente cerca de 550 prefeituráveis (de um total de 15.466 candidatos neste ano) assinaram o documento, e cinco partidos nacionais aderiram ao documento. "Vamos continuar a abordar mais governantes mesmo depois das eleições", diz Oded Grajew, coordenador do Programa.