sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O BOM PARA TODAS AS CIDADES É ELEGER QUEM ENTENDE E É CAPACITADO


Só 3,5% dos prefeituráveis aderiram ao programa de Metas de Sustentabilidade


Mais da metade da humanidade vive em cidades. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a previsão é de que, até 2050, o número aumente para 70%. No Brasil, 85% da população já é urbana, afirma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados, anunciados durante o lançamento das Metas de Sustentabilidade para os Municípios Brasileiros, realizado ontem (23/8) pela Rede Nossa São Paulo, Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e Instituto Ethos, servem de pano de fundo para demonstrar a importância de repensar os modelos de desenvolvimento urbano sob a ótica socioambiental. Diversos candidatos a prefeitos das cidades foram convidados a conhecer o trabalho realizado com bases em pesquisas e observações, que relaciona cem indicadores básicos para o diagnóstico da sustentabilidade com metas e sugestões baseadas em parâmetros internacionais e em experiências positivas de cidades ao redor do mundo. O programa, inédito no mundo, utiliza uma plataforma com agenda de ações sustentáveis, indicadores e exemplos de boas práticas para sensibilizar, mobilizar e ajudar na criação de cidades mais justas e sustentáveis. Os políticos também são convidados a assinar a carta compromisso, na qual afirmam que produzirão um documento de diagnóstico da situação atual que contenha, no mínimo, os indicadores básicos da Plataforma Cidades Sustentáveis. Até o momento, somente cerca de 550 prefeituráveis (de um total de 15.466 candidatos neste ano) assinaram o documento, e cinco partidos nacionais aderiram ao documento. "Vamos continuar a abordar mais governantes mesmo depois das eleições", diz Oded Grajew, coordenador do Programa.


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