"Objetivo é mandar Gaza de volta à idade média", diz Israel
Em meio à escalada de violência em Gaza nos últimos dias, representantes
isralenses subiram o tom em declarações neste sábado sobre as ofensivas
às milícias palestinas. Em um fórum cultural na cidade de Kiryat Motskin, no norte de Israel, o
ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, afirmou que o
exército está preparado para uma operação terrestre em grande escala e
que, se isso ocorrer, as tropas não podem parar na metade, "tem que ir
até o final". "O objetivo da operação é mandar Gaza de volta à Idade Média. Só assim
Israel ficará calma por 40 anos", declarou o ministro do Interior
israelense, Eli Yishai, ao jornal "Haaretz". Dezenas de tanques já foram enviados para a fronteira em meio à
ampliação dos ataques aéreos na região. Ao menos 30 mil militares
reservistas foram convocados e mais 45 mil aguardam determinação do
governo. Neste sábado, novas ofensivas foram lançadas por ambas as partes. Israel
ampliou os ataques para alvos governamentais, acertando o escritório do
premiê Ismail Haniyeh. Em Tel Aviv, o alarme antiaéreo voltou a soar. Segundo as forças de
Israel, as sirenes foram disparadas por causa de um foguete lançado por
militantes palestinos da faixa de Gaza que foi interceptado pelo sistema
de defesa. Lieberman lamentou que na última invasão de Gaza, há quatro anos, Israel
tenha pago "um alto preço em termos de opinião mundial" pela morte de
1.400 palestinos, em sua maioria civis, e "no entanto não alcançou seu
objetivo". O chefe da diplomacia israelense considerou que a atual operação
iniciada na quarta-feira passada e na qual morreram 41 palestinos, um
terço deles civis, não é uma "guerra total", mas tem "objetivos
específicos". Trata-se de devolver a calma à área de Israel que é constante alvo de
foguetes lançados de Gaza, restaurar a capacidade de dissuasão de Israel
e destruir o arsenal de foguetes de longo alcance das milícias
palestinas, afirmou. "A única forma de viver aqui em paz e segurança é criar uma autêntica
dissuasão por meio de uma resposta contundente, de modo que não voltem a
colocar-nos a toda prova", sentenciou. Ontem, em uma entrevista ao "Canal 10" da televisão, afirmou que
derrubar o Hamas "é algo que terá que ser decidido pelo próximo
governo", que sairá das eleições do próximo mês de janeiro. Essa mesma emissora informou hoje que o governo israelense não descartou
ontem à noite a possibilidade de uma trégua que representasse um
retorno à situação imediatamente posterior à operação de quatro anos
atrás.
ISRAEL TEM TODO DIREITO DE SE DEFENDER E OBRIGAÇÃO DE EXISTIR. QUE TAL ISRAEL ACEITAR A NAÇÃO PALESTINA, ESTENDER A MÃO A SEU IRMÃO DE SANGUE, DEMONSTRAR AO MUNDO BOA VONTADE E EXERCER E HONRAR O SOBRENOME DE NAÇÃO ELEITA POR DEUS? CONTINUANDO ASSIM, ISRAEL SÓ MOSTRA QUE CADA VEZ MAIS ESTÁ DISTANTE DOS PRINCÍPIOS DE AMOR, TOLERÂNCIA E SOLIDARIEDADE QUE DEUS SEMPRE OFERTOU À HUMANIDADE. NÃO À TOA, EIS UMA ELEIÇÃO EM JANEIRO QUE FAZ COM QUE OS INOCENTES PALESTINOS PAGUEM PELA FOME DE PODER DE QUEM HOJE O EXERCE. DEUS CERTAMENTE ESTÁ ENTRISTECIDO COM TAMANHA COVARDIA E GENOCÍDIO DE ISRAEL.