terça-feira, 11 de junho de 2013

PASSADO QUE NÃO VOLTA MAIS

Bolsa Família enfraquece o coronelismo e rompe cultura da resignação, diz socióloga

Dez anos após sua implantação, o Bolsa Família mudou a vida nos rincões mais pobres do país: o tradicional coronelismo perde força e a arraigada cultura da resignação está sendo abalada. A conclusão é da socióloga Walquiria Leão Rego, 67, que escreveu, com o filósofo italiano Alessandro Pinzani, "Vozes do Bolsa Família" (Editora Unesp, 248 págs., R$ 36). O livro será lançado hoje, às 19h, na Livraria da Vila do shopping Pátio Higienópolis. No local, haverá um debate mediado por Jézio Gutierre com a participação do cientista político André Singer e da socióloga Amélia Cohn. Durante cinco anos, entre 2006 e 2011, a dupla realizou entrevistas com os beneficiários do Bolsa Família e percorreu lugares como o Vale do Jequitinhonha (MG), o sertão alagoano, o interior do Maranhão, Piauí e Recife. Queriam investigar o "poder liberatório do dinheiro" provocado pelo programa. Aproveitando férias e folgas, eles pagaram do próprio bolso os custos das viagens. Sem se preocupar com estatística, a pesquisa foi qualitativa e baseada em entrevistas abertas.
Professora de teoria da cidadania na Unicamp, Rego defende que o Bolsa Família "é o início de uma democratização real" do país. Nesta entrevista, ela fala dos boatos que sacudiram o programa recentemente e dos preconceitos que cercam a iniciativa: "Nossa elite é muito cruel", afirma. 

É PARA CALAR A BOCA DAQUELES QUE, COMO NÃO TÊM ARGUMENTOS, VOMITAM ESSAS CRÍTICAS NA BUSCA OU DE SEREM DIFERENTES OU DE NÃO SE CONFORMAREM PELAS RUAS CHEIAS DE CARROS, MOTOS, DE CONSTRUÇÕES, DE EMPREGO, DE MELHORIA DE VIDA DOS POBRES, DE NEGROS NAS UNIVERSIDADES E TANTOS OUTROS FATOS.

É ESSE QUEM QUER GOVERNAR VOCÊ?

Aos poucos conhecemos o choque de gestão do senhor Aécio neves
Aécio e Anastasia
 O que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) batizou de “Choque de Gestão” na campanha eleitoral, após oito anos à frente do Estado de Minas Gerais, e lhe serviu de locomotiva no trem de votos que lhe valeu o mandato e, agora, a possível candidatura à sucessão presidencial é, na realidade, um monte de números desconexos que, nem de longe, espelham a realidade vivida pelos mineiros. As estatísticas de segurança pública, mortalidade infantil e educação foram distorcidas para servirem à propaganda política. A constatação foi publicada nesta segunda-feira, no diário conservador paulistano Estado de S. Paulo. A reforma administrativa anunciada na última década pelo ex-governador Aécio Neves e por seu sucessor, Antonio Anastasia, ambos do PSDB, surtiu efeito diferente daquele anunciado, segundo a reportagem assinada pelo jornalista Daniel Bramatti. Sobre o “Choque de Gestão”, programa implantado em 2003, implementado sob a supervisão do Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial (INDG), pesa ainda uma investigação fiscal. O movimento de recursos por meio desta instituição chamou a atenção da Fazenda Pública sobre o instituto dirigido pelo engenheiro Vicente Falconi, responsável direto pelo programa do governador Aécio Neves. O sindicato de agentes fiscais de Minas também levantou a suspeita de quebra de sigilo de informações sobre dados do fisco. Tanto em Minas Gerais quanto em São Paulo, onde também atua o instituto, “faltou transparência nos convênios. Se o governo Aécio usou o mote do equilíbrio das contas como trampolim eleitoral, o governo Serra optou pela contratação discreta dos trabalhos de Falconi”, afirma o blog do jornalista Frederico Vasconcelos.

QUEM QUER VOLTAR AOS TEMPOS DE ARROCHOS SALARIAIS, FALTA DE INVESTIMENTOS, VENDA INDISCRIMINADA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO A PREÇO DE CASCA DE BANANA, GREVES E MAIS GREVES, UMA ERA SEM CONCURSOS PÚBLICOS E A CRESCENTE DESIGUALDADE SOCIAL TEM UM NOME: O SENHOR 'MOTORISTA 'AÉCIO NEVES'. É UM DIREITO DE TODOS QUERER VOTAR NESSE RAPAZ.