segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

UMA GUERRA COM MUITAS TRINCHEIRAS

Luz ficará mais barata em mais de 70% do país

As elétricas Eletrobras, Cesp (Centrais Elétricas de São Paulo) e Cteep (Companhia de Transmissão Paulista) abriram nesta segunda-feira (3), durante assembleia, o debate sobre a proposta do Governo Federal para a renovação das concessões que vencem em 2015 e 2017. A Eletrobras, maior do País, aceitou a renovação nessa tarde, reforçando as expectativas de conta de luz mais barata, anunciada pela presidente Dilma Rousseff em setembro. Enquanto a Cteep discute se assina o acordo ou entrega seus ativos ao governo em 2015 e 2017, a controladas da Eletrobras contam por 70% da transmissão do País, e indicam que a luz ficará mais barata nos próximos anos. A Cesp não fechou o acordo. O acordo com a Eletrobras é um sinal de que a queda de braço entre o governo e as companhias do setor pode chegar ao fim, uma vez que o plano de governo para luz elétrica mais barata se traduz em lucros menores aos acionistas. As empresas serão indenizadas pelo governo, em contrapartida. A indenização à Eletrobras pela renovação antecipada das concessões foi aprovada nesta tarde, uma vez que o governo deu garantia aos novos investimentos da elétrica. O principal acionista da empresa é o Governo Federal, mas os minoritários foram contra a renovação até sexta-feira (30) passada, quando o governo ainda não tinha ampliado para R$ 10 bilhões (ou em 50%) a soma das indenizações oferecidas às companhias. Os acionistas da Cesp, por outro lado, decidiram pela não renovação das concessões das hidrelétricas da empresa nos moldes propostos pelo governo. Ao decidir não renová-las, a empresa garantirá o fluxo de caixa nos níveis atuais até o vencimento dos contratos (2015), ao contrário da Eletrobras. Até agora, a Cesp representa o maior revés para o plano do governo para reduzir a conta de luz, na média, em 20% a partir de 2013. O plano consiste baixar a conta de luz por meio de diminuição de impostos e preço da tarifa. Ao renovar as concessões antecipadamente, o governo garante o preço da tarifa, mas os acionistas das companhias se dizem inseguros pelo fato de a MP (Medida Provisória) que trata o assunto ainda tramitar no Congresso. Segundo a Cesp, se houver modificações na MP a empresa topa se reunir com o governo. Cerca de dois terços da capacidade instalada de geração de energia da Cesp são de ativos cujas concessões venceriam em 2015. Parte da energia das usinas atingidas pela renovação já está vendida para o mercado livre até o término da concessão. A Cteep, por outro lado, recomendou a prorrogação do contrato de concessão de seus ativos que vence em 2015, em razão da alteração que permitirá que investimentos em transmissão realizados até maio de 2000 recebam indenização. O governo ainda não apresentou os números de indenização adicionais depois que alterou as regras da prorrogação antecipada e condicionada das concessões do setor elétrico.

QUEM RESPONDERÁ POR ISSO, CANALHAS?

Vítima da 'vEJA' e 'fOLHA', Erenice é inocentada. Como sempre por falta de provas

247 – Tida como braço direito e “irmã” da presidente Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, foi alvo de um tiroteio pesado durante a campanha presidencial de 2010. Contra ela, havia canhões apontados pela revista Veja e pela Folha de S. Paulo. Da Abril, partiu uma das mais estranhas reportagens da história recente. Chamava-se “Caraca, que dinheiro é esse?” e relatava entregas de pacotes de até R$ 200 mil, dentro da Casa Civil, que era comandada por Erenice Guerra. Tudo a partir de relatos em off. Eurípedes Alcântara, publicou até um editorial chamado “O dever de publicar”, em que afirmava que o papel da imprensa era ter coragem de noticiar – mesmo que pudesse vir a ser acusada de tentar influir em resultados eleitorais. Mais recentemente, soube-se que Veja engavetou uma entrevista com José Roberto Arruda, também no período eleitoral, porque o ex-governador do Distrito Federal acusava o ex-senador Demóstenes Torres de tentar obter vantagens no GDF. Da Folha, as acusações também foram inacreditáveis. Um sujeito que se apresentava como consultor, chamado Rubnei Quícoli, mas tinha extensa ficha criminal, afirmava que o filho de Erenice lhe cobrava uma propina de 5% para liberar um empréstimo bilionário no BNDES para uma empresa de fundo de quintal. Para evitar danos maiores à campanha presidencial, Erenice Guerra foi demitida, ainda que as acusações fossem totalmente inconsistentes. Nesta quarta-feira, no entanto, a mesma Folha que ajudou a derrubá-la noticia que o inquérito foi arquivado pela Justiça Federal. O motivo: falta de provas. Este caso chegou até a ser abordado pelo ex-presidente Lula, numa crítica recente ao comportamento eleitoral de parte da imprensa. “Erenice foi execrada, acusada de tudo quanto é coisa”, disse ele. “Quando terminou a campanha, o acusador em Campinas retirou a acusação na primeira audiência e a imprensa, que a massacrou, não teve coragem sequer de pedir desculpas à companheira Erenice”. Na reportagem desta quarta-feira, a Folha reconhece que “o escândalo tirou votos de Dilma e acabou contribuindo para levar a eleição ao segundo turno”.

LEITORES, A VEJA MENTE E ENGANA. FAZ PARTE DA IMPRENSA GOLPISTA. COM ELA ESTÃO A FOLHA, O ESTADÃO E AS ORGANIZAÇÕES GLOBO. NÃO É FÁCIL MUDAR ESSE PAÍS. MAS MAIS DIFÍCIL  SERÁ O RENDIMENTO DE QUEM NÃO QUER FICAR NO MEIO DO CAMINHO. PARABÉNS, COMPANHEIRA ERENICE, PELA BRAVURA E POSTURA ÉTICA.

CONCURSO PÚBLICO EM JOSÉ DA PENHA: ESTAMOS DE OLHO

Instituto Selecta organizará o concurso de José da Penha

Saiu mais um edital para realização de concurso público na região. Em nossa cidade, a prefeitura municipal resolveu realizar o referido certame e escolheu a empresa 'selecta'. O primeiro vício foi a falta de ampla divulgação da licitação da empresa, como a lei exige. A empresa em questão é desconhecida e não se sabe nada sobre a mesma: os proprietários, o histórico, etc. O número de vagas é vergonhoso diante da necessidade de pessoal concursado em José da Penha. Isso também é fruto da realidade, não de hoje, da nossa cidade e a responsabilidade maior é do povo, como sempre, que tem o poder nas mãos e fez suas escolhas. Incentivamos, todavia, a todos os cidadãos da região a se inscreverem em tal concurso para salvaguardar 'prováveis falhas' e estaremos atentíssimos nas correções subjetivas das redações, do resultado final das provas, além de prováveis vícios no próprio edital.

JOSÉ DA PENHA, GLOBO E VOCÊ: TUDO A VER!