01/11/2011
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17h15
Israel adota sanções após entrada da Palestina na Unesco
Israel decidiu construir 2.000 residências em Jerusalém Oriental e na
Cisjordânia e congelar provisoriamente a transferência de recursos à ANP
(Autoridade Nacional Palestina) como medida de retaliação pela admissão
do governo palestino como membro de pleno direito da Unesco, informou
neste terça-feira à noite o governo israelense. "Estas medidas foram tomadas pelo fórum dos oito principais ministros
sob a presidência do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, como sanção
após a votação na Unesco", indicou a fonte. "Vamos construir 2.000 residências, incluindo 1.650 em Jerusalém, e o
restante nos assentamentos de Maalé Adoumim e de Efrat (no sul de Belém,
na Cisjordânia)", indicou esta autoridade, que pediu para não ser
identificada. "Ele também decidiu congelar provisoriamente as transferências de fundos
destinados à Autoridade Palestina, até que uma decisão definitiva seja
tomada", acrescentou este alto funcionário. "O que aconteceu na Unesco não é algo sem importância e deve ser tratado
com seriedade. Israel pode escolher efetuar uma resposta unilateral
própria a esta iniciativa", disse fonte diplomática citada pela edição
on-line do diário "Yedioth Ahronoth". Outras fontes ligadas ao Executivo davam a entender que a reação será
edificar mais casas em assentamentos situados em "lugares que Israel não
vê como problemáticos", embora o anúncio receba "críticas
internacionais".
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Premiê israelense, Binyamin Netanyahu, discursa no Parlamento; seu gabinete se reúne hoje |
Entrevistado pela rádio pública, o vice-ministro israelense das Relações
Exteriores, Danny Ayalon, afirmou que o país quer estudar respostas à
votação no nível diplomático e político. "A Unesco se tornou uma organização política ao admitir um Estado que
não existe, depois da votação de uma maioria automática de seus membros.
Esta iniciativa dos palestinos demonstra que eles não querem a paz nem
negociações, têm apenas a intenção de perpetuar o conflito", ressaltou. O vice-chanceler também manifestou decepção com a França, que cedeu à
Autoridade Palestina depois de ter tentado dissuadi-la de sua iniciativa
na Unesco.
VOTAÇÃO
Na segunda-feira, a Palestina se tornou membro pleno da Unesco durante
uma votação nominal na 36ª Conferência Geral do órgão, em Paris. A
resolução foi aprovada com 107 votos a favor, 52 abstenções, e 14 votos
contrários, entre eles de Israel, Alemanha e Estados Unidos. Para conceder o status de Estado-membro à Palestina, a Unesco precisava
do voto favorável de dois terços dos 193 países representados na
votação. A condição anterior dos palestinos era de membro observador. A
solicitação de mudança de status é parte da batalha diplomática
empreendida pelo povo árabe para que sejam reconhecidos como Estado, o
que culminaria em sua tentativa de ingressar na ONU. A agência é a primeira da organização em que os palestinos buscaram
integração como membro total desde que o presidente da ANP, Mahmoud
Abbas, entrou com o pedido de assento na ONU, em 23 de setembro. Os
palestinos se preparam agora para apresentar um pedido de ingresso na
OMS (Organização Mundial da Saúde), segundo o ministro da Saúde da ANP,
Fathi Abu Moghli.
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Presidente de Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, mostra cópia de pedido de adesão à ONU em setembro |
Abbas saudou nesta segunda-feira a adesão da Palestina como membro pleno
da Unesco como uma "vitória" para os direitos de seu povo. "Aceitar a
Palestina na Unesco é uma vitória para (os nossos) direitos, para a
justiça e para a liberdade", disse seu porta-voz, Nabil Abu Rudeina.
CORTES
Em resposta à votação favorável aos palestinos, o ministro das Relações
Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, defendeu ontem no Parlamento a
possibilidade de cortar todos os vínculos com a ANP. "Minhas recomendações serão muito claras. Temos que avaliar o corte de
todos os vínculos com a Autoridade Palestina. Não podemos seguir
aceitando medidas unilaterais uma após a outra", disse Lieberman, que
participará da reunião ministerial desta tarde. Na manhã desta terça-feira, o chefe negociador palestino, Saeb Erekat,
declarou à rádio militar israelense que o governo do premiê Benjamin
Netanyahu deveria ter sido o primeiro país a aplaudir a votação na
Unesco, já que israelenses e palestinos compartilham uma "terra com
história e cultura comuns". Poucas horas depois do anúncio da admissão da Palestina como membro
pleno da Unesco, os Estados Unidos, que votaram contra a resolução,
anunciaram a suspensão dos repasses de fundos à entidade. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria
Nuland, a decisão da Unesco foi "lamentável, prematura e mina o objetivo
comum para um acordo de paz justo e duradouro" entre israelenses e
palestinos. Por isso, segundo ela, os EUA deixarão de fazer o pagamento de US$ 60
milhões que fariam em novembro, apesar de continuarem membros da
organização.
Os EUA --que se retiraram da Unesco em 1984 argumentando que não estava
de acordo com a gestão do organismo, regressando em 2003-- advertiram em
reiteradas ocasiões que poderiam cortar a ajuda econômica à Unesco, de
22% do orçamento bianual, que chega a US$ 653 milhões.
NOTA DO BLOG: PARA AQUELES QUE NÃO LEEM A BÍBLIA, ANTECIPAMOS QUE NÃO É DE HOJE QUE O POVO JUDEU É MALVADO, TIRANO, CRUEL E DESOBEDIENTE. DEUS, CRIADOR, TEVE MUITO AMOR PARA COM ELES PORQUE FORAM E SÃO ESCOLHIDOS PARA MORAR NAQUELA TERRA. E ONDE ESTÁ O AMOR DE JAVÉ QUE FAZ COM QUE ELES FAÇAM COM OS PALESTINOS O MESMO QUE HITLER FEZ COM ELES NO PASSADO? IDOLATRIAS, ARROGÂNCIA, DEIMOSIA. TODAS ESSA CARACTERÍSTICAS MARCARAM GRANDE PARTE (E NÃO TODOS) OS JUDEUS DURANTE A TORÁ. AGORA, NÃO CEDEM AOS SEUS PRIMOS CARNAIS (PALESTINOS) E DESEJAM SEMPRE A GUERRA. DEFINITIVAMENTE NÃO: ISRAEL NÃO É UMA DEMOCRACIA.