José da Penha necessita disso
Quem mora na zona rural sabe das dificuldades e da falta do mínimo de conforto para obter uma ficha que dá direito a ser consultado por um médico plantonista. Acorda-se bem antes do normal, ainda madrugada, deixa seus afazeres pendentes e vai à sede do município. Quando lá chega, sujeita-se a ficar com as últimas fichas a serem atendidas, quando sobram. Quando não, vai depender de favores, de súplicas, de jeitinhos, de dependência e é isso justamente que o ser humano normal não quer. Quer-se resolver sua vida à sua maneira com suas próprias pernas, suas próprias mãos. Acrescente-se a isso que em período chuvoso submete-se à lama e quando em época seca à poeira fria. Ora, o que era para ser uma viagem para resolver um problema de saúde, torna-se um acréscimo à enfermidade. Qual seria a solução? política! isso mesmo, a política pode resolver isso. Quanto custa? certamente escolher pessoas que não queiram que os outros lhes devam favor mas que andem com as próprias pernas. O disque saúde é um projeto inovador que não pesa absolutamente nada (eu falei NADA) aos cofres do município. Seria apenas uma informatização dos dados cadastrais das famílias com uma senha em que, qualquer membro, daquela família pode, por internet ou celular (hoje todos têm telefone móvel), marcar uma consulta e ser avisado que a sequência para o seu atendimento para não perder o tempo do trabalho, dos afazeres domésticos ou mesmo dos estudos. Quando faltassem duas pessoas para chegar a vez de ser atendido, o cidadão seria informado, através de retorno do atendente, que a sua vez estaria chegando. Dessa maneira, ela aproveitaria ao máximo seu tempo ao invés de ficar esperando cansavelmente no posto de saúde. A ideia é boa, o custo é zero e a liberdade aliada à qualidade de vida é significativo. Resumindo:
COMO É BOM DISCUTIR POLÍTICA, DO LADO DO BEM, DA VERDADE E DO INTERESSE COMUM