quinta-feira, 18 de abril de 2013

VOCÊ CONHECEU ALGUÉM ASSIM?

Ex-prefeito é preso por comprar colar de ouro com dinheiro público
A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na manhã desta quinta-feira (18), o ex-prefeito de Urbano Santos (191 km de São Luís) Aldenir Santana Neves (PDT). As investigações apontaram que Neves teria desviado recursos públicos entre 2005 a 2008. Segundo o MPE (Ministério Público Estadual), que coordenou a operação, a prisão ocorreu na casa do ex-gestor, em São Luís. Um veículo, documentos e computadores foram apreendidos e serão analisados. Quatro integrantes do MPE, três delegados e 25 agentes de polícia participaram da ação. O ex-prefeito teve mandado de prisão temporária decretado pela juíza Odete Pessoa Mota, que ainda determinou busca e apreensão em imóveis do ex-prefeito na capital maranhense e em Urbano Santos. Segundo o MPE, no período em que foi prefeito, foram feitos 365 depósitos não identificados em suas contas bancárias, num total de R$ 2.193.853,38. Para os promotores, o dinheiro teria sido desviado de programas sociais, das contas da prefeitura para contas pessoais do então prefeito. O ex-prefeito de Urbano Santos também é acusado de comprar um colar de ouro 18 quilates por R$ 27,8 mil. O objeto foi registrado na prestação de contas do município de 2008, que foi desaprovada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Investigação - O MPE informou que Aldenir Santana começou a ser investigado em 2008, quando se percebeu a rápida evolução patrimonial do então prefeito. As investigações passaram a ser comandadas pelo Gaeco (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas). Segundo o MPE, em 2005 o ex-prefeito declarou renda com vencimentos de prefeito de R$ 116 mil. Porém, nos 12 meses daquele ano, ele movimentou em suas contas R$ 863 mil. Em 2008, último ano de mandato, apesar de ter declarado ter recebido R$ 108 mil, R$ 1,4 milhão passaram por suas contas. Outros problemas - Aldenir Santana Neves já havia sido preso em 2007, durante a Operação Rapina, desencadeada pela Polícia Federal, em conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal). Naquele ano, ele e mais sete prefeitos maranhenses foram acusados de participar de uma quadrilha especializada em desvio de verbas públicas. Ao todo, 111 pessoas foram presas no Maranhão e no Piauí. Segundo as investigações da Polícia Federal, em 10 anos a quadrilha desviou quase R$ 1 bilhão em recursos federais. Este ano, o TCE também desaprovou as contas do ex-prefeito relativas a 2007. Urbano foi condenado a devolver R$ 11,4 milhões ao erário.


ALGUM VALENTE COM CORAGEM PARA SE IDENTIFICAR TEM A OUSADIA DE DIZER QUE 'ISSO NÃO TEM NADA A VER? QUE ALGUÉM QUER SER MELHOR QUE NINGUÉM AO MOSTRAR ESSA REPORTAGEM? DEPOIS DIZEM: Ô,MARIA! OU GLÓRIA A DEUS! SE NÃO SE ARREPENDEREM HÁ UM LUGAR PREPARADO PARA CADA INFRATOR DEPOIS DA INEVITÁVEL PRESTAÇÃO DE CONTAS. PARA QUEM FAZ E PARA QUEM SE CALA DOLOSAMENTE.

A MAIOR E MELHOR INSTITUIÇÃO DO BRASIL

PF deflagra operação contra juíz, advogado, policiais e servidores da justiça na Paraíba

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta feira, 18/4, em João Pessoa/PB, a operação ASTRINGERE, com o objetivo de apurar a prática de crimes de formação de quadrilha, corrupção, apropriação indébita, fraude processual entre outros ilícitos, envolvendo um magistrado do 2º Juizado Especial Misto de Mangabeira, policiais, servidores públicos, advogados e particulares. Mais de cem Policiais Federais, inclusive de outros estados, dentre eles o GPI de Pernambuco (Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal), cumprem seis mandados de prisão preventiva, quatro mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, no 2º Juizado Especial Misto de Mangabeira, na Turma Recursal do Fórum Cível Mario Moacyr Porto, em escritórios de advocacia e na residência dos envolvidos. A investigação realizada pela PF, juntamente com o trabalho da Corregedoria do TJPB, demonstrou a existência de uma organização criminosa que, com a participação de um magistrado, atuava mediante os mais diversos tipos de fraude.  Foi constatada a existência de uma verdadeira usina de astreintes, uma multa processual que tem a finalidade de incentivar o cumprimento de decisão judicial que estabelece uma obrigação de fazer ou não fazer, que era aplicada irregularmente para enriquecer investigados. A quadrilha atuava com a montagem e falsificação de documentação necessária à judicialização das demandas, manipulação dos atos processuais, imprimindo ritmo e rito diferenciado aos integrantes do grupo criminoso, apropriação de valores de astreintes, intimidação das pessoas que tiveram seus valores apropriados pela organização, e a confecção de dossiês contra diversas autoridades.


A instituição que mais orgulho dá ao povo brasileiro. Nenhuma investigação é restrita a grupos ou condição social. Investigam e prendem ricos, pobres, brancos, negros, políticos e eleitores. Parabéns, polícia federal!