terça-feira, 1 de novembro de 2011

NO MOSQUITO

MEC diz que vai à justiça contra
anulação de questões do Enem
 

Ministério desmentiu informações de site que disse que governo desistiu do recurso

 
A assessoria de imprensa do Ministério da Educação desmentiu pelo seu perfil no Twitter na tarde desta terça-feira (1) de que teria desistido de recorrer da decisão da Justiça cearense que anulou 13 questões do Enem ( Exame Nacional  deste ano. A informação dada pelo Estadão.com e pela Agência Estado dizia que o governo federal tinha dado uma nova orientação na manhã de hoje em que desistia do recurso a fim de evitar uma batalha judicial. As perguntas, segundo investigação da Polícia Federal, vazaram para alunos do colégio Christus, de Fortaleza, capital do Ceará, em outubro do ano passado, após a aplicação do pré-teste. Com a decisão, passam a valer 167 questões da última edição do Enem. O MEC já havia informado na segunda-feira (31), também por meio de seu perfil no Twitter, o que  iria recorrer da decisão da Justiça Federal do Ceará, por considerá-la "desproporcional e arbitrária". Estudantes protestam contra vazamento do Enem no Ceará

O vazamento

O pedido para que as provas do Enem fossem canceladas foi feito pelo MPF-CE (Ministério Público Federal no Ceará), após a constatação de que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado a cerca de 14 questões que foram cobradas no exame. Os itens estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010. A solução defendida pelo MEC é a de que os 639 alunos da escola cearense tenham as provas anuladas e façam um novo teste no fim de novembro. O Inep argumentou ao juiz que o episódio ocorreu de forma localizada e que a reaplicação do exame aos alunos do colégio de Fortaleza não traz prejuízo à isonomia do concurso. Na noite desta segunda-feira (31), no entanto, a Justiça Federal no Ceará se decidiu pela anulação. De acordo com o juiz Luís Praxedes Vieira da Silva, a divulgação prévia de parte do conteúdo da prova fere o princípio da isonomia. - Não é o erro, mas o vazamento das questões que leva à nulidade das mesmas, por quebrar o princípio da isonomia. Assim, entendo razoável e proporcional, nesta oportunidade e neste momento processual, declarar a nulidade apenas das questões do certame Enem 2011 que foram objeto de vazamento e prévio conhecimento. O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste. O MEC confirma que 14 questões que estavam na apostila foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola. As provas do Enem de 2011 foram aplicadas nos dias 22 e 23 deste mês.

NOTA DO BLOG: SE O ÁLVARO DIAS, SE O "NORMAL" DO MÁRIO COUTO, SE O ACM E TODOS QUANTO QUISEREM METER O CACETE NO MEC, NO ENEM E NO GOVERNO DILMA TEM O TOTAL APOIO DESTE BLOG. TEMOS SEDE PELA VERDADE,  PELO JUSTO E PELO QUE É CORRETO, INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA.

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