quarta-feira, 8 de agosto de 2012

TRABALHO PREVENTIVO DO GOVERNO FEDERAL

Governo lança plano de R$ 18 bi para prevenção e resposta a desastres

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (8) o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, conjunto de ações do governo que preveem mapeamento de áreas de risco e monitoramento, alerta e resposta a desastres. Segundo o Ministério da Integração, orçamento previsto para o plano é de R$ 18,8 bilhões, a serem investidos até 2014. De 2007 até junho de 2012, de acordo com a pasta, o governo contratou R$ 27,6 bilhões em ações de prevenção e resposta a desastres. O lançamento do plano ocorreu no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), em Brasília, e teve presença de diversos ministros e governadores de estados frequentemente atingidos por desastres, como Raimundo Colombo (Santa Catarina), Sérgio Cabral (Rio de Janeiro), Antonio Anastasia (Minas Gerais), Eduardo Campos (Pernambuco), Marcelo Déda (Sergipe) e Ricardo Coutinho (Paraíba). A presidente afirmou que era “obrigação” do governo a adoção de medidas para a prevenção e a resposta aos desastres naturais.
O plano

O Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais tem quatro eixos. O primeiro deles, de prevenção, tem orçamento previsto de R$ 15,6 bilhões e contempla obras já previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltadas à redução de riscos, como contenção de encostas, drenagem urbana e sistemas de captação, distribuição e armazenamento de água potável. O segundo eixo é do mapeamento de áreas de alto risco de deslizamento, enxurradas e inundações em 821 municípios, segundo informou o Ministério da Integração Nacional. Nessas cidades, serão elaborados planos de intervenção, que identifica, vulnerabilidades de habitações e da infraestrutura. Com o plano, o governo pretende também fortalecer os sistema de monitoramento e alerta, sobretudo o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) e do Cenad. Há previsão de expansão da rede de observação, com aquisição de nove novos radares, além de pluviômetros, estações hidrológicas e agrometereológicas e sensores de unidade de solo. O quarto eixo, com previsão de investimento de R$ 2,6 bilhões, trata de ações voltadas à reposta aos desastres, entre elas a criação da Força Nacional de Emergência. Segundo o ministério da Integração, o governo contratou mil profissionais para a Força Nacional do SUS e adquiriu seis módulos de hospitais de campanha e estoques de materiais e medicamentos suficientes para atender até três desastres simultaneamente. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que “o plano não é apenas uma relação de ações, é uma articulação cuidadosa de responsabilidades que tem por objetivo número um salvar vidas”.

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