segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MAIS UM?



Marina Silva admite criação de um novo partido antes das eleições de 2014


A ex-senadora Marina Silva (AC) admitiu hoje (17), em Belo Horizonte, a possibilidade de criação de um novo partido antes das eleições presidenciais de 2014. Ela afirmou que não pretende criar uma legenda "para disputar eleição" em 2012, mas contou que desde que deixou o PV integra um movimento batizado "nova política" que pode convergir para a criação de uma nova legenda. Após cerimônia de abertura de um evento promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais, Marina criticou de forma geral a atuação dos partidos brasileiros, inclusive o PV, pelo qual disputou a Presidência em 2010. Para ela, as atuais legendas estão vazias de propostas e têm apenas projetos eleitorais. "Não se cria partido político por causa de eleição. Se cria partido político quando se tem visão, projeto e alguma argamassa em termos das pessoas que estão em torno desse ideal", salientou. Segundo a ex-senadora, o movimento ao qual faz parte, batizado "nova política", inclui pessoas que "querem e que não querem" a criação de um partido, assim como personalidades de outras legendas já tarimbadas no meio. E citou a também ex-senadora Heloísa Helena (PSOL), os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF) e o deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB-SP). "Estou nesse movimento. Se isso tiver densidade, estatura, altura e profundidade para se transformar, uma parte do movimento, em um partido, poderá até, no futuro, ser um partido. Eu estou no processo", declarou a ex-senadora, que ressaltou não ter objetivo de fazer um contraponto à disputa entre PT e PSDB. "É para colocar um ponto. E eu espero que seja um ponto final na ideia dessa polarização", disse. Marina, que saiu das eleições presidenciais de 2010 em terceiro lugar, com cerca de 20 milhões de votos, assumiu também que a nova legenda pode ser criada a tempo da próxima disputa presidencial, mas negou que seja pré-candidata. "Não vou ficar no lugar, a priori, de candidata a presidente da República, não vou ficar na cadeira cativa de candidata. "Se tiver alguém que possa protagonizar melhor que eu esse projeto, pode ter certeza que eu vou ser cabo eleitoral dessa pessoa", concluiu. Diante das denúncias de recebimento de propina por parte do ministro dos Esportes, Orlando Silva, a ex-senadora defendeu uma postura mais ativa do governo federal, para evitar a adoção de ações apenas depois que os casos vêm à tona. Ela lembrou que outros ministros do atual governo caíram, mas sempre quando "houve uma denúncia da mídia". "O que a imprensa denuncia já está ali no Tribunal de Contas, uma boa parte dessas informações já está no Ministério Público. Tem que ter uma ação de antecipação", avaliou. Sem citar nenhum caso específico, Marina Silva defendeu a postura da presidente Dilma Rousseff de demitir nomeados do primeiro escalão do governo envolvidos em denúncias de irregularidades, mas afirmou que não acredita em mudanças substanciais pois avalia que há uma "privatização" dos ministérios por parte de partidos da base aliada. "O que nós temos é uma apropriação dos espaços públicos. Muda até o ministro, mas é o partido que vai continuar indicando, como se ele fosse dono daquela fatia do Estado brasileiro. É essa a natureza do problema. Partidos estão privatizando o espaço público", disparou.

NOTA DO BLOG: VERDADEIRAMENTE, PARA EXPRESSARMOS NOSSOS PENSAMENTOS E POSIÇÕES NA SOCIEDADE, PRECISAMOS DE REPRESENTATIVIDADE. NUMA DEMOCRACIA COMO A NOSSA, ISSO SE FAZ TAMBÉM ATRAVÉS DE AGREMIAÇÕES PARTIDÁRIAS, O QUE É MUITO SAUDÁVEL SE FEITO COM O MÍNIMO DE DIGNIDADE. TODAVIA, A FORMAÇÃO DE PARTIDOS NO BRASIL TEM VIRADO ESTRATÉGIA ELEITORAL E NÃO POLÍTICA, OU SEJA, CONSTROEM ARTIFICIALMENTE UM PARTIDO PARA MANOBRAS, INTERESSES E ALUGAR ESSAS AGREMIAÇÕES PARA ELEIÇÕES QUANDO DEVERIAM APRESENTAR PLANOS E IDEIAS PARA O NOSSO PAÍS. NO NOSSO ESTADO, ISSO SE FAZ DE MANEIRA EXPLÍCITA E IMORAL. TROCAM DE PARTIDOS COMO SE TROCA DE ROUPA. JUSTIÇA SEJA FEITA, O NOSSO "QUERIDO SENADOR" DA REPÚBLICA JOSÉ AGRIPINO SEMPRE FOI FIEL AO SEU PARTIDO, O "DEM". ELE APENAS NÃO É FIÉL AO NOME: JÁ FOI PFL QUE JÁ FOI FRENTE LIBERAL QUE JÁ FOI PDS QUE JÁ FOI ARENA QUE SUSTENTOU MORTES, ROUBOS, DITADURA, TORTURAS, CENSURAS E OUTROS. MAS TUDO BEM: AQUI VAI A NOSSA HOMENAGEM, JEJÊ. QUANTO À IDEIA DA QUERIDA MARINA, SE FOR CRIADO MAIS UM PARTIDO HAVERÁ DOIS CAMINHOS: A MESMICE DE SEMPRE OU UMA VERDADEIRA INOVAÇÃO PROPOSITIVA EM TODOS OS SENTIDOS. O BRASIL PRECISA DE PESSOAS QUE APOIEM O FIM DO SIGILO DO VOTO CONGRESSUAL, O FIM DO NEPOTISMO, A FISCALIZAÇÃO DOS TCEs, UMA LEI DIFERENCIADA PARA OS MAIORES LADRÕES (GRANDE PARTE DOS PREFEITOS DO BRASIL), DENTRE OUTROS. OXALÁ SEJA ESTA, MARINA.

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