sábado, 5 de novembro de 2011

CRISE


CGU confirma irregularidades em ONGs do trabalho, conforme denuncia reportagem da VEJA; PPS vai pedir que Procuradoria investigue o caso


A Controladoria-Geral da União (CGU) informou neste sábado detalhes da investigação sobre as Organizações Não-Governamentais (ONGs) vinculadas ao Ministério do Trabalho. Entidades notoriamente enroladas contavam com a vista grossa de dirigentes do PDT instalados no ministério para continuar a receber verba pública.  a facilidade com que o gaúcho Adair Meira conseguia driblar as exigências da pasta. Duas de suas ONGs, a Fundação Pró-Serrado e a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi), justificavam a maioria de seus gastos com repasses para organizações relacionadas com o próprio Meira.
Responsável por sete convênios com o ministério, a Pró-Cerrado destinou 86% dos recursos que recebeu a outras três entidades. FPC, Funcer e Renapsi, juntas, obtiveram 3,8 milhões de reais. E as três são presididas por Adair Meira, como a Pró-Cerrado. Há ainda um outro convênio, firmado pela própria Renapsi com o ministério, no valor de 3,3 milhões de reais . Em todos esses casos, a CGU constatou que a atividade-fim dos convênios, a capacitação profissional, era mero pretexto para desvio de recursos. Os alunos atendidos não passavam de assinaturas falsas em listas fornecidas pela entidade ao ministério. A Controladoria detectou falhas na licitação e na execução dos contratos, além da não-realização do objeto das parcerias. A análise teve início ainda em 2008. Um dos  trechos do documento lista os problemas encontrados: “Contratação  por  meio  de  dispensa de licitação indevida da entidade Renapsi sem que a entidade tenha comprovado possuir a reputação ético-profissional; Contratação  de  entidade  que  não  tem  como  objetivo estatutário a educação de jovens adultos. Apresentação de declarações e atestados inidôneos para fins de Habilitação. Ausência de justificativas de preços”. O trabalho dos auditores da CGU ainda não foi encerrado.

Esquema

A reportagem revela também que caciques do PDT comandados pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, transformaram os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. Conforme relatos de diretores de ONGs, parlamentares e servidores públicos, assessores do ministro Carlos Lupi exigiam propina de 5% a 15% para resolver ‘pendências’ que eles mesmos criavam.

Oposição

O PPS já anunciou que vai pedir à Procuradoria Geral da República que investigue o caso. O partido também quer ouvir, na Câmara, dirigentes de ONGs que confirmam o pagamento de propina, além do ministro e assessores envolvidos no esquema. “Virou prática na Esplanada dos Ministérios a montagem de balcões de propina para cobrar ‘pedágio’ das empresas que assinam contratos com o governo. É uma corrupção desenfreada que, quando o dinheiro público não vai direto para o bolso de ministros e assessores, acaba parando no caixa dois de partidos”, diz o líder da bancada, Rubens Bueno (PR).

RAIMUNDO ANDRADE DIZ:

SOU UM PEQUENINO MICROEMPRESÁRIO DO SETOR DE ARROZ E FEIJÃO, MAS APRENDÍ COM MEU SAUDOSO PAI SR. GIL BARBOSA MAIA QUE: É PRECISO TRABALHAR COM POUCOS,BONS E HOMENS HONESTOS. O QUE ME PARECE NESTE GOVERNO A SENHORA DILMA ESTAR COM DIFICULDADES E PELO JEITO ELA VAI TER QUE GOVENAR POR DECRETO OU UM NOVO AI5.

ISSO É UMA VERGONHA DIZ BORIS CASOY QUE NÃO GOSTA DE GARIS.

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