Um novo bloco partidário poderá ser criado na Assembleia Legislativa. O PT, do deputado Fernando Mineiro, e o PSD, com os deputados Gesane Marinho e José Dias, poderão formar um grupo para, com isso, ganharem direito a representação no colégio de líderes do Legislativo. Isoladamente, como estão agora, nenhuma das duas legendas pode usufruir de voto no colégio de líderes. As articulações dos dois partidos ainda não foram concluídas, mas já deflagradas pelos três deputados. Os deputados do PSD são egressos do PMN, cuja bancada continua com assento entre os líderes. Nessa composição PT-PSD o que ainda não foi definido é quem será o líder da bancada. A estratégia que os dois partidos tentam é semelhante a que foi feita pelo PTB, de Ezequiel Ferreira, o PV, de Gilson Moura, e PSDB, de Gilson Moura. Com representantes únicos eles não teriam como ocupar vaga no colégio de líderes, se uniram e estão agora com assento. A preocupação dos partidos em terem direito a voto no colégio de líderes ocorre porque é esse grupo de deputados que define quais projetos terão dispensa de tramitação. Para representação nesse colegiado, o partido ou bloco precisa de, pelo menos, três deputados. As propostas só seguem com regime de urgência se tiverem unanimidade na votação do colégio de líderes. Atualmente, o grupo de líderes na Assembleia tem representantes do PSB, deputada Márcia Maia; PMN, deputado Raimundo Fernandes; PMDB, Walter Alves, e PTB, Ezequiel Ferreira. Se prosperar a articulação PT-PSD o colégio de líderes ganhará um representante da oposição ao Governo Rosalba Ciarlini. Nesse momento, o colégio de líderes está em discussão porque o Governo quer dispensa de tramitação para o projeto do Import RN, que oferecerá vantagens para as exportações. Mas o PSB ainda não concordou com o regime de urgência. Na próxima quarta-feira ocorrerá uma reunião dos líderes onde a bancada governista tentará a liberação da tramitação do projeto.
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