sábado, 10 de dezembro de 2011

INFLUÊNCIA PREVISÍVEL


Lula aumenta força em SP, e Serra tem maior rejeição, diz Datafolha



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua força em São Paulo e poderia influenciar hoje o voto de quase metade do eleitorado na corrida à prefeitura, mostra pesquisa Datafolha concluída na sexta-feira. A rejeição ao ex-governador José Serra (PSDB) nunca foi tão grande. Ela atingiu 35% --quase o dobro do seu índice de intenção de votos, de 18%. Ele diz não cobiçar o cargo, mas é pressionado por tucanos a entrar na disputa. Se a eleição fosse hoje, 48% dos eleitores dizem que poderiam escolher o indicado de Lula. O número é recorde considerando as 11 vezes em que o instituto pesquisou a influência do petista sobre a disputa municipal, desde 2003. Apresentado há um mês como o pré-candidato do PT, o ministro da Educação, Fernando Haddad, tem entre 3% e 4% das intenções de voto. Ele ainda é desconhecido por 63% dos paulistanos. Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o fato de Lula aparecer como o maior cabo eleitoral na disputa fará Haddad crescer nas próximas pesquisas. "À medida que a população o identificar com Lula, sua intenção de votos vai aumentar, como aconteceu com a presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano passado. A questão é ver até onde ele pode chegar", afirma. A influência de Lula subiu oito pontos percentuais desde o primeiro levantamento, feito no início de setembro. Na época, Haddad oscilava entre 1% e 2% das preferências, e a senadora Marta Suplicy, que saiu do páreo, era a favorita na disputa. 

CENÁRIOS

A dez meses da eleição, o paulistano ainda demonstra pouco interesse na sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Nenhum candidato supera os 20% de intenções de voto, e o número de indecisos oscila até os 29%. O Datafolha projetou cinco cenários. Em quatro, o ex-deputado Celso Russomanno (PRB) lidera com 20%, em empate técnico com o vereador Netinho de Paula (PC do B), que varia de 14% a 15%. Quando Serra é testado, ele aparece na ponta com 18%, empatado com Russomanno (16%) e Netinho (13%). Os dois últimos ainda terão que vencer a pressão de Lula, que tenta convencer seus partidos a retirá-los da disputa para entrar na chapa de Haddad. Entre os outros pré-candidatos do PSDB a prefeito, o mais bem posicionado é o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, com 6%. O secretário de Energia, José Aníbal, tem 3%. O deputado Ricardo Tripoli e o secretário de Cultura, Andrea Matarazzo, têm 2% cada um. O vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), do partido de Kassab, aparece com 3% nos cinco cenários. Em reuniões com aliados, Serra defendia que o PSDB abrisse mão de lançar candidato próprio para apoiá-lo. A pesquisa espontânea, em que o eleitor não recebe a lista de candidatos, reforça a ideia de que o paulistano está alheio à corrida municipal. Os mais citados são Marta (8%) e Kassab (3%), que não vão participar da disputa. "A grande maioria ainda não se deu conta da eleição. O cenário está completamente aberto", resume Paulino. O Datafolha ouviu 1.092 eleitores na capital paulista entre os dias 7 e 9 deste mês. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

NOTA DO BLOG: SUGERIMOS AO SIGNIFICATIVO FHC QUE AJUDE SEU IRMÃO DE SANGUE, SERRA, NA CAMPANHA QUE VEM. COM CERTEZA A SITUAÇÃO DO GRÃO-TUCANO MELHORARÁ COM A SUA ENTRADA NA CAMPANHA, SEU FHC. POR QUE O ESCONDEM? 

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