sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

IMPORTANTE


É MAIS FÁCIL RESPEITAR O LADRÃO OU LUTAR CONTRA A CORRUPÇÃO?




"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons."
É com esse pensamento exposto por Martin Luther king que crio uma problematização acerca do comportamento humano: você é cidadão ou agente da corrupção? Elaborar critérios, métodos ou análises sobre o homem é mergulhar no universo de abstrações repleto de subjetividades e incertezas que mesmo divergindo terminam se assimilando na ideia de "racionalidade".
 Por ser concebido de razão este animal que agora pode ser considerado "ser", ao viver em coletividade abre mão de determinada liberdade pela junção de um bem comum definido como "Estado" sendo que, esse poder superior regido por um sistema de normas por regular a vivência social tem o papel de resguardar as garantias da sociedade, seja como pessoa individual ou instituição coletiva.
A partir disso é necessário indagar: Será que os responsáveis de tais funções estão executando evidentemente seus deveres como administradores do que por excelência já é público? A resposta pode está contida na distinção que é necessário construir entre o "saber e agir" buscando se chegar ao resultado desses caminhos.
Durkheim ao discorrer sobre os métodos sociológicos evidencia o quão um indivíduo inofensivo pode se tornar perigoso quando posto em coletividade, fortalecendo o conceito de como a alienação está imbuída nas atitudes humanas especificando assim, a implantação de costumes como produtor de ideias mesmo ilícitas do ponto de vista ético, mais normais para a maioria. Atuando na mesma linha de raciocínio Augusto Cury expõe: As sociedades modernas se tornaram grandes hospitais psiquiátricos onde o normal é ser doente. 
Muitos acreditam que é melhor aceitar o que já está enraizado como sistema pacífico do que revolucionar a criação de novos paradigmas, esquecendo por assim dizer, o fato histórico de que as grandes figuras da humanidade não foram cidadãos obedientes, mas homens que horaram suas ideias por serem incorruptíveis e revolucionários da consciência. Espero que entendam que um homem só se sobrepõe a outro quando o rebaixado é incapaz de lutar por seus interesses. Não defendo indivíduos, mas valores que esses "seres" deixaram de exigir como direitos. Seu conhecimento comum é estático, meu pensamento por ser inexato é mutável e mesmo lendo esse artigo você vai continuar imerso nos mares da certeza de que é apenas mais um operado.

Autor: Alyson Waldvorgem Pinheiro Vieira, Administrador do Blog José da Penha Transparente.

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