segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A VERGONHA DO DIA


Estados (inclusive o RN) apertam Orçamento para pagar benefícios a juízes


Noticia-se em orgãos da imprensa brasileira que estados da federação, incluindo o Rio Grande do Norte estariam fazendo das tripas coração para "agradar" os juizes desses respectivos estados. "A Federação dos Servidores do Judiciário fala em "bilhões" de reais pendentes", escreve  Felipe Bächtold de um famoso jornal do sudeste do país. No Ceará, por exemplo, o Ministério Público elaborou um cronograma para quitar os atrasados até 2016. Conforme o planejamento, neste mês os promotores e procuradores estão recebendo uma parcela que deveria ter sido incluída no salário em agosto de 1995. E para arcar com a despesa extra, o governo de Cid Gomes (PSB) abriu um "crédito especial" de R$ 10,3 milhões no Orçamento em outubro passado. Sem o adicional, os procuradores cearenses já ganhariam R$ 24,1 mil ao mês. O governo do Tocantins reservou R$ 13,6 milhões para cobrir os atrasados em 2012. Na Paraíba, um projeto na Assembleia remaneja R$ 4,8 milhões para pagar os benefícios. E no Rio Grande do Norte, o governo deslocou R$ 600 mil para este fim em 2011.

TRADUZINDO: EU AGRADO SUAS EXCELÊNCIAS E SUAS EXCELÊNCIAS AGRADAM A MIM. DE MANEIRA DIRETA OU INDIRETA LIVRE. PERGUNTA-SE: POR QUE NÃO AGRADAR OS PROFESSORES QUE GANHAM ESMOLAS? PROFESSOR NÃO JULGA CAUSA. POR QUE NÃO AGRADAR POLICIAIS MILITARES? ALÉM DE NÃO JULGAR, ELES JÁ ESTÃO ENCABRESTADOS PELO REGULAMENTO E NÃO SÃO AMEAÇA. E POR QUE AGRADAM OS FISCAIS DAS FRONTEIRAS ESTADUAIS? ELES SÃO FUNDAMENTAIS PARA QUALQUER GOVERNANTE POIS NAS MÃOS DELES ESTÁ A PRINCIPAL FONTE DE ARRECADAÇÃO DO ESTADO. ENTENDEU? ENTENDEU POR QUE AFIRMAMOS QUE SOMOS UM FARDO NOS OMBROS GOVERNAMENTAIS DA MAIORIA DA CLASSE POLÍTICA. EM OUTRAS PALAVRAS, ELES QUEREM APENAS ENCONTRAR UMA FORMA DE CALAR A SUA BOA E CONVENCER VOCÊ QUE ELE É O "MELHOR". AGRADO A QUEM ME AGRADA. MENOSPREZO A QUEM NÃO PODE DAR-ME NADA. ESSE É O PENSAMENTO DA CLASSE POLÍTICA QUE TEMOS, COM RARAS EXCEÇÕES. E QUÃO RARAS SÃO.

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