Impeachment, não: golpe no Paraguai
Que impeachment, que nada...
O que houve no Paraguai, ontem, foi um golpe de Estado, um atentado à democracia, uma volta ao passado recente de repúblicas de banana na América do Sul. E os governos sul-americanos não perdoaram. A mensagem dos presidentes sul-americanos ao colega - ou ex-colega - paraguaio Fernando Lugo não dá margem a dúvidas: na avaliação da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o que ocorreu no Paraguai, onde o presidente Fernando Lugo sofreu impeachment após um processo político relâmpago, foi golpe. As mensagens dos chefes de estado diferem apenas em estilo, mas o conteúdo é consensualmente de condenação. De Dilma Roussef, a presidenta brasileira: “Dar valor à democracia é algo muito importante”. Do presidente boliviano Evo Morales: “A Bolívia não reconhecerá um governo que não surja das urnas e do mandato do povo”. Do equatoriano Rafael Correa: “Foi um golpe ilegítimo do poder legislativo, em tempo recorde”. Cristina Kirchner, da Argentina: “A situação em Assunção (capital paraguaia) é inaceitável”. Do presidente venezuelano, Hugo Chávez: “Não reconhecemos esse ilegal e ilegítimo governo em Assunção, um golpe da burguesia paraguaia”. Antes, seu partido, o PSUV, já havia dado o sinal: “Convocamos todos os movimentos e partidos políticos da região a apoiar o presidente Fernando Lugo”. Inicialmente, às primeiras notícias sobre a votação pró-impeachment no Paraguai, os líderes sul-americanos mostraram temor quanto a uma onde de violência no país. A maioria estava no Brasil, participando da Rio+20. A avaliação é que, de estalo, era mais difícil falar em golpe, já que a dissolução havia partido após votação pelos deputados paraguaios. Menos de um dia depois, contudo, o tom predominante nos discursos e recomendações aos diplomatas de cada governo passou a ser de condenação, sobretudo pela rapidez com que a retirada de Lugo do poder foi executada. Na quinta-feira, um dia antes da consolidação da destituição, os chefes de estado da Unasul, reunidos no Rio, optaram por enviar uma missão diplomática a Assunção para evitar um golpe de estado. Como não obtiveram êxito, veio a condenação. Participaram da decisão Dilma, Correa, Morales, Juan Manuel Santos (Colômbia), Sebastian Piñera (Chile) e José Mujica (Uruguai). Na sexta-feira à noite, o presidente venezuelano informou que conversara com Dilma, Cristina e Mujica. Segundo ele, todos consideram o que houve no Paraguai um atentado à democracia.
SINÔNIMO DE PARAGUAI: TRÁFICO, CONTRABANDO, PIRATARIA, POBREZA EXTREMA, PRODUTOS FALSIFICADOS E MUITA, MUITA CORRUPÇÃO. A CULPA DISSO TUDO: DOS POLÍTICOS DE DIREITA QUE ROUBAM O DINHEIRO PARA PROVEITO PRÓPRIO E DEIXAM O POVO À MINGUA. ALGUMA SEMELHANÇA COM ALGUMA CIDADE DO BRASIL? SIM,VOCÊ É INTELIGENTE....
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