Os ministros do STF poderiam ver como são feitas as eleições pelo interior do Brasil. Poderiam começar por Diamantino, terra de Gilmar mendes
Dizer que dinheiro de um partido para outro é
corrupção ou compra de votos é ignorar completamente como são feitas as
campanhas políticas no Brasil. Coligações oficiais ou oficiosas incluem
trabalho, agenciamento de cabos eleitorais e financiamento direto
ou indireto (via seus apoiadores - empresários, empreiteiros, lobistas -
oficiais ou oficiosos) às campanhas visando objetivo imediato ou futuro. Por exemplo, um deputado estadual ajuda
campanhas de candidatos a vereador e a prefeito com o objetivo de que eles o
apoiem dois anos adiante em sua reeleição a estadual, ou numa possível eleição
a federal, governador, senador ou presidente. Quando um partido se coliga a outro, recebe
horário eleitoral do partido e, em troca, oferece material de campanha, verba,
prestígio. É assim que funciona em todo o Brasil, em
todas as eleições. Muitos empresários só fazem doações
"por fora", dinheiro geralmente sonegado por eles em alguns dos
muitos artifícios legais (às vezes também ilegais) que a legislação brasileira
oferece.
Todo mundo sabe disso.
Mas, pelo visto, todo mundo, vírgula, menos os ministros do STF.
Por isso, a sugestão do título desta postagem. Que os ministros desçam do pedestal em que se colocaram e procurem ver como são as eleições, na prática, no Brasil brasileiro e verdadeiro. Poderiam, como sugeri, começar com a cidade de Diamantino, no Mato Grosso, terra natal de um deles, o ministro Gilmar Mendes. Lá, não há só caixa 2 e coligações partidárias, mas burlas à legislação, compra de votos e ameaças de morte, todas feitas, segundo acusações e processos na Justiça, pela família do ministro Mendes.
Todo mundo sabe disso.
Mas, pelo visto, todo mundo, vírgula, menos os ministros do STF.
Por isso, a sugestão do título desta postagem. Que os ministros desçam do pedestal em que se colocaram e procurem ver como são as eleições, na prática, no Brasil brasileiro e verdadeiro. Poderiam, como sugeri, começar com a cidade de Diamantino, no Mato Grosso, terra natal de um deles, o ministro Gilmar Mendes. Lá, não há só caixa 2 e coligações partidárias, mas burlas à legislação, compra de votos e ameaças de morte, todas feitas, segundo acusações e processos na Justiça, pela família do ministro Mendes.
Podem começar por aqui:
- Gilmar Mendes, o que tem a dizer sobre o prefeito
eleito de sua cidade natal, que afirma que seu irmão o ameaçou de
morte?
- Prefeito rival da família de Gilmar Mendes é cassado
em Diamantino
- Irmão de
Gilmar Mendes é condenado a devolver dinheiro aos cofres públicos. Será
que poder de Gilmar subiu no telhado?
Boa leitura. Mandem também passar um pente fino e vejam como Universidade de Direito da família Mendes conseguiu aval do MEC, mesmo com voto contra da OAB. Como também, contrariando a legislação, Gilmar Mendes é nome de rua em Diamantino.
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